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Mostrando postagens de outubro 1, 2021

Hubble mostra que os ventos na periferia da Grande Mancha Vermelha de Júpiter estão a acelerando

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  Ao analisarem imagens obtidas pelo Hubble de 2009 a 2020, os investigadores descobriram que a velocidade média do vento nos limites da Grande Mancha Vermelha, assinalada pelo círculo verde exterior, aumentaram até 8% de 2009 a 2020 e excedem 643 km/h. Em contraste, as velocidades perto da região mais interna da tempestade, assinalada pelo anel mais interior, são significativamente mais lentas. Ambas têm uma direção oposta à dos ponteiros do relógio. Crédito: NASA, ESA, Michael H. Wong (UC Berkeley) Tal como a velocidade de um piloto de carro de corrida, os ventos na "faixa" mais externa da Grande Mancha Vermelha de Júpiter estão a acelerar - uma descoberta apenas possível graças ao Telescópio Espacial Hubble, que monitoriza o planeta há mais de uma década.  Os investigadores que analisaram os regulares "relatórios de tempestade" do Hubble descobriram que a velocidade média do vento dentro da orla da tempestade, conhecida como anel de alta velocidade, aumentou at

Detector de matéria escura de próxima geração começa a ser projetado

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Detector de Xenônio Líquido de Próxima Geração   Com o insucesso das primeiras tentativas, a ideia agora é construir um detector mais versátil. [Imagem: nEXO Collaboration] As duas primeiras versões do experimento não detectaram qualquer pista sobre a matéria escura, mas isso não desanimou a equipe da colaboração que construiu os detectores XENON1T e XENON100.  Eles agora se uniram a outro projeto, chamado LUX-ZEPLIN para construir um super-detector, muito mais versátil e capaz de detectar vários tipos de partículas.  O objetivo é que o "Detector de Xenônio Líquido de Próxima Geração" (nEXO) seja capaz de detectar diretamente os principais candidatos a átomos de matéria escura, o decaimento beta duplo sem neutrinos, hipotéticos áxions e ainda medir neutrinos criados na atmosfera do Sol e da Terra e, potencialmente, em supernovas.  Detectores de xenônio   Os modelos atuais da física estabelecem que a matéria escura representa 85% da matéria do Universo, mas a natureza dessa ma

A mais jovem astrônoma do mundo é brasileira

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  Quando Nicole Oliveira estava começando a aprender a andar, ela levantava os braços para alcançar as estrelas no céu. Hoje, com apenas oito anos de idade ela é conhecida como a astrônoma mais jovem do mundo, em busca de asteroides por meio de um programa afiliado à NASA, participando de seminários internacionais e encontros com as principais figuras do espaço e da ciência pelo Brasil.   No quarto dela, repleto de cartazes do Sistema Solar, foguetes em miniatura e bonecos de Star Wars, Nicolinha, como é carinhosamente conhecida, trabalha em seu computador estudando imagens do céu em duas grandes telas. O projeto, chamado Asteroid Hunters, tem como objetivo apresentar a ciência aos jovens, dando-lhes a chance de fazer suas próprias descobertas espaciais.   É administrado pela International Astronomical Search Collaboration, um programa de ciência cidadã afiliado à NASA, em parceria com o Ministério da Ciência do Brasil. Radiante de orgulho, Nicolinha disse à AFP que já encontrou 1

Sonda chega hoje a 200 Km de Mercúrio pela primeira vez

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  A primeira missão da Europa a Mercúrio - a BepiColombo, que tem tecnologia e ciência portuguesas - fará hoje a primeira de seis aproximações a Mercúrio, a 200 quilômetros de altitude, antes de as duas sondas que compõem o módulo serem colocadas na órbita do planeta no fim de 2025.  O objetivo é o estudo do menor planeta e mais próximo do Sol, nomeadamente, o seu campo magnético e a sua exosfera (camada mais externa da atmosfera).  A BepiColombo, enviada para o espaço em outubro de 2018, visa explorar Mercúrio numa missão conjunta entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a congénere japonesa Jaxa. A astrofísica Joana S. Oliveira faz parte da equipe científica da missão BepiColombo da ESA e a empresa Efacec construiu um equipamento eletrônico que monitora a radiação espacial durante a viagem e a operação de uma das sondas.  A ESA espera que os dados recolhidos pela passagem da BepiColombo por Vênus possam fornecer informações úteis à missão da sonda EnVision, que será lançada em 2030

Investigando o potencial para vida em torno das estrelas mais pequenas da Galáxia

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Ilustração do Telescópio Espacial Hubble, sucessor do Telescópio Espacial Hubble. Crédito: NASA Quando o telescópio mais poderoso do mundo for lançado ainda este ano, os cientistas vão descobrir se planetas do tamanho da Terra na nossa "vizinhança solar" têm um pré-requisito fundamental para a vida - uma atmosfera.   Estes planetas orbitam uma anã M, o tipo estelar mais comum e pequeno da Galáxia. Os cientistas atualmente não sabem quão comuns são os planetas semelhantes à Terra, em torno deste tipo de estrelas, que têm características que os tornariam habitáveis.   "Como ponto de partida, é importante saber se planetas pequenos e rochosos, em órbita de anãs M, têm atmosferas", disse Daria Pidhorodetska, estudante de doutoramento no Departamento de Ciências da Terra e Planetárias da Universidade da Califórnia em Riverside. "Se assim for, abre a nossa busca por vida para lá do Sistema Solar."   Para ajudar a preencher esta lacuna no nosso conhecimento, Pidh

NGC 7023: A Nebulosa da Íris

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Estas nuvens cósmicas de poeira floresceram a cerca de 1300 anos-luz de distância nos férteis campos estelares da constelação de Cefeu. Chamada Nebulosa da Íris, NGC 7023 não é a única nebulosa a evocar imagens de flores. Ainda assim, esta imagem telescópica profunda mostra a gama de cores e simetrias da Nebulosa da Íris, embebida em campos circundantes de poeira interestelar. Dentro da própria Íris, um material nebular empoeirado envolve uma estrela jovem e quente. A cor dominante da nebulosa de reflexão mais brilhante é a cor azul, característica dos grãos de poeira que refletem a luz das estrelas. Os filamentos centrais da nebulosa de reflexão brilham com um tom avermelhado, mas ténue, pois alguma poeira efetivamente converte a radiação ultravioleta e invisível da estrela em luz vermelha visível. As observações infravermelhas indicam que esta nebulosa contém moléculas complexas de carbono, conhecidas como PAHs (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos). As bonitas pétalas azuis da Ne