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Mostrando postagens de abril 17, 2017

O que aconteceria se dois buracos negros colidissem na Via Láctea?

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Se você já se perguntou como deve ser o final da Via Láctea, saiba que ele talvez seja mais ou menos assim. O GIF acima mostra uma  simulação  do que aconteceria com a nossa galáxia se dois buracos negros colidissem dentro ela de alguma forma.  Criado pelo projeto  Simulando Espaço-tempos Extremos  (SXS, na sigla em inglês), a animação mostra como dois buracos negros se comportariam se, por qualquer motivo, começassem a se aproximar um do outro na nossa própria galáxia.  Por mais que sejam apenas dois buracos negros na simulação, eles dobram a luz as estrelas próximas de maneiras estranhas e maravilhosas e acabam fazendo com que todo o espaço pareça estar derretendo.  Por que apenas dois buracos negros, e por que só agora alguém decidiu simular o que aconteceria quando eles se juntassem? Porque é uma física bem complicada: não são só os conceitos Newtonianos que aprendemos na escola, e sim a física complexa Einsteiniana que explica o movimento de dois objetos tão grandes.

Astrônomos descobriram grande objeto na borda do sistema solar

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Astrônomos da Universidade de Michigan (EUA) encontraram um corpo planetário na borda do nosso sistema solar, chamado de DeeDee (abreviação para “Distant Dwarf”, ou “Anão Distante”). Deedee foi descoberto pela primeira vez no final de 2016, mas pouco se sabia sobre sua estrutura física.  Agora, novos dados recolhidos pelo ALMA (o telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) revelaram detalhes sobre a verdadeira identidade do objeto misterioso: ele tem cerca de dois terços do tamanho do planeta anão Ceres, o maior membro do nosso cinturão de asteroides, e massa suficiente para ser esférico. Isto significa que DeeDee cumpre os critérios necessários para ser denominado um planeta anão, embora os pesquisadores ainda não lhe tenham dado esse rótulo oficial. Desvendando o mistério DeeDee foi visto pela primeira vez usando o telescópio Blanco no Observatório Interamericano Cerro Tololo, no Chile.  A descoberta fez parte da pesquisa Dark Energy Survey que produziu ce

Esta estrela está em curso de colisão com nosso sistema solar

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Em 1,35 milhões de anos, uma estrela vai passar tão perto do nosso Sistema Solar que potencialmente enviará um enxame de cometas na nossa direção. E um novo estudo publicado em Astronomy & Astrophysics afirmou que esta estrela pode chegar ainda mais perto do que pensávamos. A estrela, chamada Gliese 710, tem cerca de metade do tamanho do nosso Sol, e está atualmente a 64 anos-luz da Terra. Mas ela está se dirigindo para nós, e em sua aproximação mais próxima estará a apenas 77 dias-luz de distância, ou 13.365 Unidades Astronômicas (1 UA é a distância da Terra até o Sol). De acordo com o estudo, dos astrônomos Filip Berski e Piotr A. Dybczyński, da Universidade Adam Mickiewicz na Polónia, isto é cinco vezes mais perto do que o estimado anteriormente. Os novos cálculos foram feitos usando o observatório espacial Gaia da Agência Espacial Européia (ESA), que atualmente mapeia cada estrela na Via Láctea. Chuva de cometas A distância pode parecer grande, mas está dentro de um

Astrônomos podem finalmente ter a primeira foto de um buraco negro

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Depois de cinco noites de observações, os astrônomos podem finalmente ter capturado a primeira imagem de um buraco negro.  Mais precisamente, o retrato esperado é de uma misteriosa região que envolve o buraco negro, chamada de horizonte de eventos – o limite para além do qual nada, nem mesmo a luz, pode escapar do gigantesco objeto.  A sensação de alívio dos pesquisadores ao finalizar a última rodada de observações veio com um misto de antecipação: tantos dados vão levar um bom tempo para serem processados. A equipe deve esperar meses para descobrir se seu enorme esforço foi realmente um sucesso. A rede de observações Chegar a esse ponto levou anos de planejamento e cooperação entre parceiros internacionais em observatórios que se estendem desde a montanha mais alta do Havaí até o terreno congelado do Polo Sul. Esta rede ligada eletronicamente de oito observatórios criou um telescópio virtual tão largo quanto todo o planeta. Conhecido como o Telescópio do Horizonte de Event

Pesquisadores capturam primeira “imagem” da matéria escura que conecta galáxias

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Pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, conseguiram fazer a primeira imagem composta de uma ponte de matéria escura conectando galáxias. A imagem, que combina várias fotografias individuais, confirma as previsões de que as galáxias em todo o universo estão ligadas através de uma teia cósmica de matéria escura, até agora inobservável. A matéria escura é uma substância misteriosa que compreende cerca de 25% do universo. Como não brilha, absorve ou reflete a luz, é quase indetectável, exceto pelos efeitos indiretos vistos pela gravidade.  “Por décadas, os pesquisadores têm predito a existência de filamentos de matéria escura entre galáxias que agem como uma superestrutura semelhante a uma teia conectando-as”, disse Mike Hudson, professor de astronomia na Universidade de Waterloo, e um dos pesquisadores do estudo. “Esta imagem nos move além das predições para algo que nós podemos ver e medir”. Hudson e o seu coautor Seth Epps, estudante de mestrado na Universidade de

Planetas "TATOOINE" do tamanho da TERRA podem ser habitaveis

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Esta impressão de artista mostra um planeta hipotético, coberto de água, em torno do sistema binário Kepler-35 (estrelas A e B). Crédito: NASA/JPL-Caltech Com dois sóis no céu, Tatooine, o planeta natal de Luke Skywalker, da saga "Guerra das Estrelas", parece um mundo arenoso e desértico. Na vida real, graças a observatórios como o Telescópio Espacial Kepler da NASA, sabemos que os sistemas binários podem, de facto, suportar planetas, embora os planetas descobertos, até agora, em estrelas duplas, sejam grandes e gasosos. Os cientistas perguntam-se: se um planeta do tamanho da Terra orbitar dois sóis, poderá suportar vida? Ao que parece, um tal planeta poderá ser bastante hospitaleiro se localizado à distância ideal das suas duas estrelas e não teria, necessariamente, desertos. De acordo com um novo estudo publicado na revista Nature Communications, numa gama particular de distâncias em relação a duas estrelas-mãe parecidas com o Sol, um planeta coberto por água perma