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Mostrando postagens de agosto 31, 2016

Gigantesca “galáxia fantasma” é 99,99% matéria escura

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Astrônomos descobriram uma galáxia tão grande quanto a Via Láctea, com um pequeno diferencial: ela consiste quase que inteiramente de matéria escura, uma substância misteriosa e invisível que cientistas têm estudado há décadas. Apenas 0,01% dessa galáxia contém matéria comum, como estrelas e planetas. Ninguém consegue explicar muito bem do que a matéria escura é composta, mas podemos perceber sua existência pelos efeitos de sua gravidade em outros objetos espaciais. Seja lá do que é feita, cerca de 80% da massa do universo é matéria escura. Dragonfly 44 Essa galáxia, chamada Dragonfly 44, foi identificada pela primeira vez em 2015, com ajuda do telescópio Dragonfly Telephoto Array, que fica no estado americano de Novo México. Este telescópio é formado por oito objetivas, projetado para captar objetos no espaço que não são brilhantes o suficiente para serem vistos por outros telescópios. Dragonfly 44 é uma das 47 galáxias sem contorno definido que Pieter van Dokkum, da Univer

Distante de Marte, NASA volta-se para asteroides

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A sonda robótica OSIRIS-REx vai estudar e capturar uma amostra do asteroide Bennu. [Imagem: NASA] Amostra virgem de asteroide Ainda sem planos ou datas definidas para uma sonhada missão a Marte, a agência espacial norte-americana parece estar concentrando esforços na exploração de corpos celestes muito menores, mas também muito mais fáceis de se alcançar: os asteroides. Além dos entraves impostos pelo custo de uma missão interplanetária, os asteroides de fato são objetos interessantes, tanto do ponto de vista científico, como do ponto de vista econômico: eles são potenciais alvos da mineração espacial . A NASA está às vésperas de lançar a primeira missão para buscar uma amostra de um asteroide puro, que não tenha sido deformada e contaminada pela reentrada na atmosfera da Terra - os asteroides viram meteoros enquanto se queimam na reentrada, e meteoritos depois que caem no solo. A sonda espacial OSIRIS-REx deverá ser lançada no próximo dia 8 de Setembro. Sua principal

Melhor imagem de Alpha Centauri A e B

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O sistema estelar mais próximo da Terra é o famoso Grupo Alfa Centauri. Localizado na constelação de Centaurus, a uma distânica de 4.3 anos-luz, esse sistema é feito de estrela binárias formadas pelas estrelas Alfa Centauri A e Alfa Centauri B, mais uma anã vermelha apagada, a Alfa Centauri C, também conhecida como Proxima Centauri. O Telescópio Espacial Hubble fez essa bela imagem das estrelas Alfa Centauri A, à esquerda e Alfa Centauri B, à direita, brilhando como se fossem faróis na escuridão. A imagem foi feita pela Wide Field and Planetary Cmaera 2, ou a WFPC2. A WFPC 2 foi o instrumento mais usado pelo Hubble nos primeiros 13 anos de vida do telescópio, sendo substituída posteriormente pela WFC 3, durante a Missão de Serviço 4. Esse registro da Alfa Centauri foi produzido com observações feitas na luz visível e no infravermelho próximo. Comparada com o Sol, a Alfa Centauri A, é do mesmo tipo estelar, uma estrela G2, e levemente maior, enquanto que a Alfa Centauri B, é um

Juno completa com sucesso "FLYBY" por Júpiter

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A região polar norte de Júpiter torna-se visível à medida que a sonda Juno se aproxima do planeta gigante. Esta imagem foi obtida no dia 27 de agosto, quando a nave se encontrava a 703.000 km de distância.  Crédito: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS A missão Juno da NASA executou com sucesso o seu primeiro de 36 voos rasantes por Júpiter. Às 14:44 de sábado, hora portuguesa, a Juno passou a 4200 km das nuvens rodopiantes do gigante gasoso. A essa altura, a nave viajava a 208.000 km/h em relação ao planeta. Este "flyby" da Juno é o mais próximo da sua missão principal. A telemetria inicial pós-voo indica que tudo funcionou como planeado e que a Juno está de boa saúde," afirma Rick Nybakken, gerente do projeto Juno no JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia. Durante a missão, estão planeados mais 35 voos rasantes por Júpiter (com fim previsto para fevereiro de 2018). O "flyby" de 27 de agosto foi o primeiro em que a Juno teve todo o se

Pesadíssima protoestrela é encontrada na Via Láctea

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Impressão artística da protoestrela supermassiva. Crédiot: A. Smith, Instituto de Astronomia, Cambridge. Recentemente astrônomos relataram na  Star Formation 2016 conference na Universidade de Exeter, a descoberta de uma estrela peso-pesado em formação, ainda na fase de coleta de material da nebulosa molecular “mãe. Com cerca de 30 vezes a massa do nosso Sol, ela tem o singelo nome de G11.92–0.61 MM1  e está localizada a cerca de 11.000 anos-luz de nós e é um achado raro, justamente por ser tão grande. O achado também foi publicado no   Monthly Notices of the Royal Astronomical Society – MNRAS. Estrelas supermassivas são aquelas que tem oito ou mais massas solares, e elas são as apressadinhas do cosmos. Elas levam centenas de milhares de anos para ser formar e duram algumas centenas de milhões de anos. Está achando isso demorado? Uma estrela normal dura dezenas de milhões de anos para se formar, e depois disso leva bilhões de anos até chegar à sua fase final. Por serem