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Mostrando postagens de agosto 14, 2024

“Estrela zumbi”: astrônomos acham restos de supernova que brilhou há mil anos

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Por seis meses, em 1181, uma estrela morrendo deixou sua marca no céu noturno. O objeto impressionante apareceu tão brilhante quanto Saturno nas proximidades da constelação de Cassiopeia, e crônicas históricas da China e do Japão o registraram como uma “estrela convidada”. Composição mostra os restos da supernova SN 1181, uma colisão catastrófica de duas estrelas; nebulosa esférica tem em seu centro uma anã branca quente, ou "estrela zumbi", deixada para trás após a provável fusão Nasa/ESA/Usaf/NSF Astrônomos chineses usavam esse termo para designar um objeto temporário no céu, muitas vezes um cometa ou, como neste caso, uma supernova — uma explosão catastrófica de uma estrela no final de sua vida.  O objeto, agora conhecido como SN 1181, é uma das poucas supernovas documentadas antes da invenção dos telescópios, e tem intrigado astrônomos por séculos. Um novo estudo descreveu pela primeira vez o corpo celeste em detalhes, criando um modelo computadorizado de sua evolução

Terraformação de planetas: como a tecnologia pode revelar mundos habitáveis

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A vida como conhecemos continua sendo uma exclusividade da Terra, mas existem muitos cientistas que acreditam que não estamos sozinhos no universo. De acordo com um novo estudo publicado na revista científica Astrophysical Journal, talvez seja possível que, com a tecnologia dos telescópios atuais, os astrônomos consigam detectar alienígenas terraformando outros corpos celestes. A equipe do estudo, realizado na Universidade da Califórnia em Riverside (UCR), aponta que um dos sinais que poderíamos detectar com a tecnologia atual são assinaturas químicas. Esse tipo de reação pode evidenciar um planeta que está sendo aquecido, provavelmente como parte de algum tipo de operação para terraformar o corpo celeste. Por exemplo, as mudanças climáticas causadas pela humanidade aumentam os níveis dos gases de efeito estufa, o que resulta no aumento da temperatura média do planeta. Contudo, o mesmo efeito poderia ser utilizado para evitar que um planeta entre na era glacial ou simplesmente para t

Marte pode ter oceanos subterrâneos, mas fundos demais para explorar

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  Oceanos inalcançáveis Uma nova análise dos dados coletados em Marte pela sonda espacial InSight mostra que esses dados se encaixam melhor em uma estrutura planetária que inclui uma enorme quantidade de água nas profundezas do planeta.   Recorte do interior marciano abaixo do módulo de pouso Insight, conforme a nova proposta. Os 5 quilômetros superiores da crosta parecem estar secos, mas uma zona de rocha fraturada 11,5-20 km abaixo da superfície pode conter água líquida. [Imagem: James Tuttle Keane/Aaron Rodriquez/Scripps Institute of Oceanography] Este seria o melhor indício obtido até o momento de que o planeta ainda teria água líquida - sabemos que Marte tem água congelada nos seus polos. A presença potencial de água líquida em Marte tem intrigado os cientistas há décadas, compondo o chamado "Paradoxo de Marte", o fato de que Marte é frio demais, não tendo hoje, e quase certamente nunca tendo no passado, condições de contar com águas correntes em sua superfície. Po