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Mostrando postagens de maio 21, 2018

Tornados solares fazem girar a cabeça dos astrônomos

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Os tornados solares são belos espetáculos e assustadores pelo tamanho - mas não giram. [Imagem: NASA/SDO/GSFC] Tornados solares não giram Os tornados solares são estudados há décadas, mas  apareceram ante os olhos dos cientistas em toda a sua glória  graças a sondas espaciais como a SDO, da NASA.  Mas parece que muito do que se sabia - ou se acreditava que se sabia - sobre esses tornados solares está errado, a começar pelo seu nome.  O que acontece é que os tornados solares nem sequer giram, garantem Nicolas Labrosse e uma equipe das universidades de Glasgow (Escócia) e Toulouse (França), Academia Tcheca de Ciência e do Observatório de Paris. Tornados em 3D O grupo fez uma análise dessas estruturas enormes, cada uma medindo várias vezes o tamanho da Terra, e concluiu que os astrônomos vinham considerando que elas eram semelhantes a tornados porque se basearam apenas em imagens fotográficas comuns, em 2D. Quando usaram o efeito Doppler para adicionar uma terceira dimen

Entre local e Laniakea

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Numa primeira olhada essa imagem é dominada pelo vibrante brilho da galáxia espiral que pode ser observada na parte inferior esquerda do frame. Contudo, essa galáxia, está longe de ser a coisa mais interessante aqui, atrás dela está um belo aglomerado de galáxias.   As galáxias não estão aleatoriamente distribuídas no espaço, elas se aglomeram, se juntam e pela força da gravidade formam grupos e aglomerados. A Via Láctea é um membro do chamado Grupo Local, que é parte por sua vez, do Aglomerado de Virgo, e que ainda faz parte do Superaglomerado Laniakea que agrupa mais de 100 mil galáxias. O aglomerado de galáxias nessa imagem é conhecido como SDSS J033+0651. Aglomerados como esse podem ajudar os astrônomos a entender o universo distante. O SDSS J033+0651 foi imageado como parte de um estudo de formação de estrelas em galáxias distantes. As regiões de formação de estrelas não são normalmente muito grandes, elas se esticam por poucas centenas de anos-luz na sua maioria, assim é

Estação Espacial Internacional será o lugar mais frio do universo em alguns dias

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A NASA enviou hoje para o espaço uma nave cheia de equipamentos que irão auxiliar os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) e cientistas aqui na Terra a desenvolver novas pesquisas. A mais interessante delas é um experimento que irá “congelar” átomos com lasers, criando o ponto mais frio do universo. Esta super geladeira terá menos de um bilionésimo de grau acima do zero absoluto, a temperatura mais baixa possível. O Cold Atom Laboratory (CAL) (Laboratório do Átomo Frio, em tradução livre), é um instrumento compacto, do tamanho de um cooler de cerveja, que usa lasers para gerar um ambiente super-refrigerado 10 bilhões de vezes mais frio que o vácuo do espaço. É tão frio dentro da CAL que os átomos se tornam quase imóveis. Lá dentro, o instrumento usa ímãs para segurar os átomos quase imóveis para que os cientistas possam observar seus movimentos e como eles interagem. Experimentos parecidos já foram feitos aqui na Terra, mas sempre enfrentaram um desafio prati

O “último abraço” do VIMOS

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Nesta imagem , obtida pelo instrumento  VIMOS  montado no  Very Large Telescope  do ESO, podemos ver duas galáxias em espiral presas numa dança rodopiante. As duas galáxias em interação — NGC 5426 e NGC 5427 — formam em conjunto um intrigante objeto astronômico chamado Arp 271, o qual foi capturado pelo VIMOS antes deste ser desativado a 24 de Março de 2018.   O VIMOS, VIsible Multi-Object Spectrograph, esteve em operação no VLT durante impressionantes 16 anos. Durante este tempo, o instrumento ajudou os cientistas a estudar as  fases iniciais rebeldes da vida de galáxias massivas , observar  interações de galáxias triplas  e explorar questões cósmicas profundas, como por exemplo, como é que as galáxias mais massivas do Universo  cresceram tanto . Em vez de se focar apenas num único objeto, o VIMOS podia captar informação detalhada sobre centenas de galáxias de uma só vez.  Este instrumento muito sensível colectou espectros de dezenas de milhares de galáxias em todo o Universo

Uma formiga espacial dispara os seus lasers

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A Nebulosa da Formiga, fotografada pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, assemelha-se à cabeça e corpo de uma formiga. Na realidade, é o resultado da morte de uma estrela parecida com o Sol e de complexas interações de material no seu coração. Crédito: NASA, ESA e Equipa de Arquivo do Hubble (STScI/AURA) Um fenómeno raro, relacionado com a morte de uma estrela, foi descoberto em observações feitas pelo observatório espacial Herschel da ESA: uma emissão de laser incomum da espetacular Nebulosa da Formiga, que sugere a presença de um sistema duplo de estrelas escondido no seu coração.  Quando as estrelas de baixo a médio peso, como o nosso Sol, se aproximam do fim das suas vidas, tornam-se, eventualmente, estrelas anãs brancas e densas. No processo, expelem as suas camadas externas de gás e poeira para o espaço, criando um caleidoscópio de padrões intricados, conhecidos como uma nebulosa planetária. As observações do Herschel, no infravermelho, mostraram que a morte dr

Telescópio caçador de planetas faz sua primeira foto

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São cerca de 200.000 estrelas em apenas uma imagem - o TESS irá observar o céu inteiro.[Imagem: NASA/MIT/TESS] 200.000 estrelas O  telescópio caçador de exoplanetas TESS , da NASA, enviou sua primeira imagem de testes.  Lançado há cerca de um mês, ele estava próximo da Lua quando fez a foto - para estabilizar sua órbita final de 13,7 dias ao redor da Terra, o telescópio espacial está usando uma assistência gravitacional da Lua.  A imagem está distante dos primores apresentados pela equipe do telescópio Hubble, por exemplo, mas a qualidade do telescópio fica patente no fato de ela conter mais de 200.000 estrelas. O trabalho do telescópio será catalogar as estrelas - ele irá observar o céu inteiro - e depois monitorá-las em busca de variações no seu brilho, que podem indicar a presença de planetas - a luz da estrela sofre uma pequena variação quando um planeta passa à sua frente, uma técnica conhecida como trânsito planetário.  A imagem foi feita por uma das quatro câmeras d