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Mostrando postagens de dezembro 3, 2018

Estudo produz novos modelos climáticos para os sete mundos de TRAPPIST-1

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TRAPPIST-1 é uma estrela anã ultrafria na direção da constelação de Aquário e os seus sete planetas orbitam muito perto dela. Crédito: NASA/JPL-Caltech Nem todas as estrelas são como o Sol, por isso nem todos os sistemas planetários podem ser estudados com as mesmas expetativas. Uma nova investigação por uma equipa liderada por astrónomos da Universidade de Washington forneceu modelos climáticos atualizados para os sete planetas em redor da estrela TRAPPIST-1. O trabalho também poderá ajudar os astrónomos a estudar planetas mais eficazmente em redor de estrelas nada parecidas com o Sol, e a melhor utilizar os recursos limitados e dispendiosos do Telescópio Espacial James Webb, que deverá ser lançado em 2021. "Estamos a modelar atmosferas desconhecidas, não apenas assumindo que as coisas que vemos no Sistema Solar vão ser iguais em torno de outra estrela," comenta Andrew Lincowski, estudante de doutoramento da Universidade de Washington e autor principal do

Encontramos um tipo especial de luz que poderia ser um ingrediente crucial para a vida no universo

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Se a vida é uma faísca no Universo como na Terra, algumas coisas parecem ser necessárias, como uma atmosfera, camada de ozônio, água líquida e temperaturas habitáveis. Mas antes que chegue a esse ponto - antes mesmo que os planetas se formem - o próprio espaço precisa ser preparado, cortesia da luz ultravioleta e ótica que resplandece de estrelas massivas e recém-formadas. De acordo com uma nova pesquisa, essa forma particular de luz estelar fornece um tipo de pressão que neutraliza a gravidade, o que retarda a taxa de formação estelar de uma galáxia. "Se a formação de estrelas acontecesse rapidamente, todas as estrelas seriam unidas em aglomerados gigantescos, onde a intensa radiação e explosões de supernovas provavelmente esterilizariam todos os sistemas planetários, impedindo o surgimento da vida", explicou o astrofísico Roland Crocker, da Universidade Nacional da Austrália. "As condições nesses aglomerados estelares possivelmente impediriam a formação

Estudo brasileiro calcula possibilidade de vida extraterrestre na galáxia

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Há muitos pré-requisitos para que um planeta seja considerado apto a abrigar qualquer forma de vida. Por exemplo, a necessidade de existir atividade geológica e uma atmosfera em função da gravidade superficial e, além disso, sua órbita precisa estar na zona habitável do sistema planetário (ou seja, na região que permite a existência de água líquida na superfície do corpo celeste). Apesar dessas limitações, tudo indica que podem existir muitos planetas candidatos a servir de residência para animais e plantas no universo. Nem precisa ir muito longe. Já há diversas possibilidades em nossa vizinhança, a Via Láctea. É o que constatou um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que, ao lado de colaboradores internacionais, investigou o assunto em artigo publicado no periódico inglês Monthly Notices of Royal Astronomical Society (MNRAS). Ao longo da pesquisa, os estudiosos analisaram um total de 53 gêmeas solares (estrelas com temperatura, gravidade

Em demanda das relíquias galácticas do Universo Primordial

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Galáxias massivas ultracompactas (assinaladas com uma seta amarela, no centro das imagens) com massas estelares superiores a 80 mil milhões de sóis. Situam-se a distâncias entre 2 e 5 mil milhões de anos-luz. Imagens obtidas com o rastreio KiDS, realizado com o telescópio VST, do ESO. Crédito: Buitrago et al, 2018 São massivas , são muito pequenas e são extremamente raras, mas podem albergar os segredos de como as galáxias se formam e evoluem. Um novo estudo levanta a ponta do véu sobre a vida tímida das galáxias massivas ultracompactas. Foi publicado no dia 16 de novembro, na revista científica Astronomy & Astrophysics, e produzido por uma equipa internacional liderada por Fernando Buitrago, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).   As galáxias massivas ultracompactas têm várias vezes mais estrelas do que a Via Láctea, mais do que o equivalente a 80 mil milhões de sóis, e são por isso muito bril

Estrelas parecidas com cometas

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Esta Fotografia da Semana foi criada a partir de dados obtidos com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) no Chile, combinados com dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, e mostra um aglomerado de estrelas chamado Westerlund 1, um dos jovens aglomerados estelares mais massivos da nossa Via Láctea. Curiosamente, a imagem mostra igualmente algumas “caudas” de matéria parecidas às dos cometas, que se estendem para o exterior de algumas estrelas gigantes do Westerlund 1. Estas caudas formaram-se nos ventos intensos soprados pelas residentes do aglomerado, levando a matéria para o exterior das estrelas. Este fenômeno assemelha-se ao modo como os cometas obtêm as suas bonitas e famosas caudas. As caudas dos cometas no Sistema Solar são lançadas para fora do núcleo do seu cometa progenitor por um vento de partículas ejetado pelo Sol. Consequentemente, as caudas dos cometas apontam sempre no sentido contrário ao do Sol.  Similarmente, as caudas das enormes