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Mostrando postagens de maio 14, 2010

Uma noite estrelada na Foz do Iguaçú por Babak Tafreshi

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Noite na Foz do Iguaçú capturada por Babak Tafreshi (TWAN). Clique na imagem para ver em alta resolução. Crédito: Crédito©: Babak Tafreshi (TWAN) Nesta clara noite estrelada nas cataratas do Iguaçu a Via Láctea se destaca nos céus. Em 04 de maio de 2010 Babak Tafreshi capturou esta belíssima imagem. No plano frontal deste panorama temos a floresta tropical perto das magníficas quedas do Iguaçu e o parque nacional na fronteira entre o Brasil e Argentina. Olhando seguindo o arco da Via Láctea se destacam: •As estrelas Alfa e Beta Centauri; •Nebulosa do Saco de Carvão (Coalsack nebula); •A constelação do Cruzeiro do Sul (Southern Cross), apontando para o Pólo Sul Celestial (South Celestial Pole); •Nebulosa Carina (Carina Nebula). Sirius (α CMa / α Canis Majoris / Alpha Canis Majoris), a estrela mais brilhante no céu noturno surge na extrema direita, na constelação do Cão Maior. A estrela Canopus, a segunda estrela mais brilhante à noite e as Nuvens de Magalhães (

NEBULOSAS DE REFLEXÃO

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M20, uma nebulosa difusa com zonas de emissão (a vermelho) e zonas de reflexão (a azul).  Crédito: Todd Boroson/NOAO/AURA/NSF As nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente estão a reflectir a luz de uma ou mais estrelas vizinhas. Estas não são quentes o suficiente para provocar a ionização no gás da nebulosa como as nebulosas de emissão, mas são brilhantes o suficiente para tornarem o gás visível. Por isso, o espectro das nebulosas de reflexão é semelhante ao das estrelas que as iluminam. Por entre as partículas microscópicas responsáveis pela dispersão estão compostos de carbono (por exemplo, pó de diamante) e de outros elementos, em particular ferro e níquel. Estes últimos dois estão muitas vezes alinhados com o campo magnético e fazem com que a luz dispersa seja ligeiramente polarizada. A distinção entre estes dois tipos de nebulosas foi feita por Hubble em 1922. São regularmente azuis devido à dispersão ser mais eficiente na luz azul que na vermelha (é o mesmo pro

Novos fatos sobre o Projeto Big Bang

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Desde setembro de 2008, quando funcionou pela primeira vez em túneis instalados sob os Alpes Suíços, o Projeto Big Bang tem levantado expectativas sobre as descobertas que estão por vir. Pois bem, o acelerador de partículas de 10 bilhões de dólares (Grande Colisor de Hádrons, LHC em inglês), carro-chefe do projeto Big Bang, parece ter feito alguns registros importantes. A pesquisa, segundo os cientistas, está muito perto de descobrir algo almejado há tempos: a partícula de Higgs Boson. Esta partícula, por enquanto, é apenas uma teoria, mas os pesquisadores afirmam que, uma vez descoberta em estado natural, poderia ser a chave para entender fatos sobre a massa do universo. O objetivo primário pelo qual o Projeto Big Bang foi criado é justamente simulá-lo. As colisões de partículas têm como meta recriar, em miniatura, a colisão que ocorreu – acredita-se – há 13,7 bilhões de anos, dando origem ao universo. O colisor de partícula está confirmando algumas teorias criadas no século XX

Júpiter perdeu uma faixa gigantesca em seu hemisfério sul

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A faixa estava lá no final de 2009, antes que Júpiter se movesse para perto demais do Sol para ser observado da Terra. Ao emergir, em Abril, a listra havia desaparecido. [Imagem: Anthony Wesley] Causas desconhecidas Júpiter perdeu uma das suas listras mais proeminentes, deixando o seu hemisfério sul estranhamente vazio. Os cientistas ainda não sabem o que provocou o desaparecimento da gigantesca faixa escura. A aparência de Júpiter é tipicamente marcada por duas faixas escuras em sua atmosfera - uma no hemisfério norte e outra no hemisfério sul. Mas as imagens mais recentes, feitas por astrônomos amadores, mostram que a faixa sul simplesmente desapareceu. Mistério A faixa estava lá no final de 2009, antes que Júpiter se movesse para perto demais do Sol para ser observado da Terra. Quando o planeta emergiu do ofuscamento causado pelo brilho do Sol, contudo, no início de Abril, o cinturão sul simplesmente havia desaparecido. Segundo a revista New Scientist, esta não é a primeira ve