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Mostrando postagens de outubro 31, 2012

Fusão de galáxias é capturada pelo Hubble

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A foto acima mostra a galáxia NGC 2623, que é na verdade um par de galáxias em processo de formar uma só. O telescópio Hubble fotografou a fase final dessa titânica fusão de galáxias. Elas estão a cerca de 300 milhões de anos-luz de nós, na constelação de Câncer. E por que acontecem fusões de galáxias? No espaço, as galáxias não ficam igualmente espaçadas: elas se reúnem em grupos ou pequenos aglomerados, unidos pela atração gravitacional (e governadas por ela). Nessa dança gravitacional, é comum que duas galáxias sejam mutuamente atraídas e acabem passando por um processo de fusão. Essa colisão e fusão demoram milhões ou até bilhões de anos. No caso da NGC 2623, o encontro violento entre as galáxias gigantes tem produzido uma região de formação de estrelas perto de um amplo núcleo luminoso, ao longo das “caudas” vistas na imagem.  As caudas opostas cheias de gás, poeira e jovens aglomerados de estrelas azuis se estendem por mais de 50.000 anos-luz a partir do núcleo já mescl

Raio trator espacial prestes a se tornar realidade

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Apesar de conseguir puxar apenas micropartículas aqui embaixo, no espaço a força do raio trator pode ser suficiente para deslocar objetos de maior massa.[Imagem: Paramount] Da ficção para a realidade Um raio trator capaz de desviar um asteroide em rota de colisão com a Terra, capturar lixos espaciais, ou ajustar a órbita de satélites artificiais não é mais um sonho tão distante. Presente há anos na ficção científica, aos poucos o conceito de um raio capaz de puxar materiais sem contato começou a ser testado nos laboratórios de nanotecnologia, já sendo uma realidade para as nanopartículas. Embora a ficção tenha várias versões do aparato, para os físicos do mundo real um raio trator é uma onda de luz, visível ou não, capaz de puxar um objeto ao longo do feixe de luz até a sua origem - há também outro conceito, conhecido como raio trator gravitacional. Agora, o avanço foi significativo o suficiente para chamar a atenção da NASA. David Ruffner e David Grier, da Universidade de N

O retorno do planeta de Sauron

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Fomalhaut, a estrela mais brilhante da constelação Piscis Australis, ou Peixe do Sul (e por isto conhecida também como α PsA), também é conhecida como “olho de Sauron”, pelo formato da nebulosa que parece ter saído de um filme de Peter Jackson. Ela se encontra a cerca de 25 anos-luz do sol, e é a 18ª estrela mais brilhante no céu noturno. Em 2008, foi anunciada a descoberta de um planeta orbitando Fomalhaut, o primeiro exoplaneta a ser observado diretamente, e não por causa de um eclipse da estrela principal ou de um balanço gravitacional. Ele foi identificado pela primeira vez na foto acima, feita pelo telescópio espacial Hubble. Como a estrela é chamada Fomalhaut, o nome do planeta é “Fomalhaut b”. Para fazer esta foto, o Hubble usou uma barra de ocultação, uma pecinha de metal que bloqueia a parte mais brilhante da imagem da estrela. A parte escurecida no centro da imagem é a posição da estrela. O planeta foi confirmado em duas outras fotos, uma de 2004 e uma de 2006. A par

Astrônomos calculam velocidade do Sistema Solar

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Os astrônomos refizeram os cálculos da massa da matéria escura, da velocidade e da órbita do Sistema Solar.[Imagem: NAOJ] Órbita do Sistema Solar Há poucos dias, astrônomos aumentaram a precisão da constante de Hubble, que mede a taxa de expansão do Universo. Agora, uma equipe de astrônomos japoneses fez novas medições de nossa própria galáxia, o que levou a um refinamento da massa da matéria escura presente na Via Láctea. Eles chegaram a duas conclusões principais. A primeira é que a distância do nosso Sistema Solar até o centro da galáxia é de 26,1 anos-luz - um ano-luz é uma medida de distância, que equivale a aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros. A segunda conclusão é que a velocidade imposta ao Sistema Solar pela rotação da galáxia é de aproximadamente 240 km/s. Isso significa que leva 200 milhões de anos para que o Sistema Solar complete uma "órbita" em torno do centro da galáxia. Massa da matéria escura O valor agora medido de 240 km/s é co

O início e o fim dos raios cósmicos

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Novos estudos ampliam o conhecimento sobre possíveis origens dessas partículas subatômicas, que são aceleradas até atingir uma velocidade muito próxima à da luz, atravessam o espaço intergaláctico e, ao chegar à Terra, se desfazem ao colidir com outras partículas A formação e o comportamento dos raios cósmicos – partículas que chegam à Terra à velocidade muito próxima à da luz e colidem com as moléculas de nitrogênio e oxigênio da atmosfera terrestre, resultando em trilhões de novas partículas – estão sendo detalhados em dois estudos recentes. Um dos trabalhos, de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e dos Estados Unidos, indicou que os raios cósmicos poderiam se formar em consequência do encontro e da aniquilação de campos magnéticos de polaridades opostas em atmosferas de estrelas e de objetos cósmicos compactos como buracos negros de massas estelares ou núcleos ativos de galáxias. Para os pesquisadores responsáveis pelo estudo, esse mecanismo oferece uma alternati

Nebulosa Planetária PK 164 +31.1

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Crédito da imagem e direitos autorais: Descubre Foundation, CAHA , OAUV , DSA, Vicent Peris ( OAUV ), Jack Harvey ( SSRO ), PixInsight A imagem acima mostra o que o nosso Sol se tornará? Bem possivelmente sim. A bolha de gás em expansão mostrada acima é a nebulosa planetária conhecida como PK 164 +31.1, ou seja, a parte remanescente da atmosfera de uma estrela parecida com o Sol que expeliu essas camadas externas enquanto depletava o seu combustível interno de hidrogênio responsável pela fusão que a sustenta. Visível perto do centro da nebulosa está o que lembra o núcleo propriamente dito da estrela, uma estrela quente e azul conhecida como anã branca. Essa nebulosa planetária particularmente fotogênica mostra intrigantes conchas de gás provavelmente expelidas em diferentes épocas enquanto a estrela caminhava para o fim de sua vida, e cuja a estrutura ainda não é muito bem entendida. Essa imagem profunda da PK 164 +31.1, foi feita pelo Observatório de Calar alto na Esp

VdB 152: Um Fantasma em Cefeu

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Créditos e direitos autorais : Stephen Leshin    Descrita como uma "cortina de poeira" ou uma "aparição fantasmagórica ", a misteriosa nebulosa de reflexão VdB 152 é realmente muito tênue. Este fantasma cósmico está a cerca de 1.400 anos-luz de distância, bem longe de sua vizinhança nesta noite de Halloween (Dia das Bruxas) . Também catalogada como Ced 201, ela localiza-se junto à região setentrional da Via Láctea , na constelação real de Cefeu . Próximo ao extremo de uma grande nuvem molecular, bolsões de poeira interestelar na região bloqueiam a luz de estrelas no segundo plano ou espalham luz da estrela brilhante incrustada fazendo com que partes da nebulosa  tenham uma típica cor azul. Luzes ultravioletas desta estrela também parecem causar uma opaca luminescência avermelhada na poeira nebular. Apesar de ser fato que estrelas formam nuvens moleculares , esta estrela parece ter entrado nesta área de forma acidental, dado que sua velocidade através do

Estrelas antigas ou modernas?

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Esta imagem colorida do enxame globular NGC 6362 foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, situado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Esta brilhante bola de estrelas antigas situa-se na constelação austral do Altar. Créditos:ESO Esta imagem colorida do enxame estelar globular NGC 6362 foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, no Observatório de La Silla, no Chile. Esta nova imagem, juntamente com uma outra imagem nova da região central deste objeto, obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, dão-nos a melhor vista de sempre deste enxame pouco conhecido. Os enxames globulares são compostos por dezenas de milhares de estrelas muito antigas, mas também podem conter algumas estrelas que parecem bastante novas. Os enxames encontram-se entre os objetos mais antigos do Universo e o NGC 6362 não consegue esconder a sua idade. As muitas estrelas amareladas vivera