Missão espacial tenta descobrir por que o plasma ao redor do Sol é 300 vezes mais quente do que a superfície dele
O Sol, a nossa estrela particular, guarda muitos segredos. Mesmo estando a uma distância de “apenas” 150 milhões de quilômetros, ainda temos muitas perguntas sem respostas. E não preciso mencionar que, sendo a fonte vital de energia que faz o ciclo de vida na Terra se manter, essa é uma situação incômoda. Com a dependência cada vez maior de tecnologias ligadas às redes de satélites, como comunicação e geoposicionamento, ou mesmo a extensa malha de distribuição de energia elétrica, entender os humores do Sol é fundamental. Vale lembrar que, nas épocas em que a atividade magnética do Sol é intensa, tempestades solares podem arruinar satélites em órbita da Terra, ou mesmo estações de geração de energia em sua superfície. Por causa disso, as agências espaciais e os institutos de pesquisa mantêm um programa contínuo de estudos do Sol. Seja na Terra, seja no espaço. Por exemplo, a Nasa, a agência espacial americana, mantém pelo menos quatro satélites monitorando o Sol o tempo t