Postagens

Mostrando postagens de fevereiro 9, 2015

Parceria estelar destinada a acabar catastroficamente

Imagem
Descoberto primeiro par de estrelas em fusão cujo destino as levará a explodir em supernova Esta concepção artística mostra a região central da nebulosa planetária Henize 2-428. O núcleo deste objeto incomum consiste em duas estrelas anãs brancas, cada uma com uma massa um pouco menor que a do Sol. Espera-se que estas estrelas se aproximem cada vez mais uma da outra e se fundam daqui a cerca de 700 milhões de anos, dando origem a uma supernova brilhante do Tipo Ia e destruindo as duas estrelas.Crédito:ESO/L. Calçada Com o auxílio dos telescópios do ESO combinados com telescópios nas Ilhas Canárias, astrônomos identificaram duas estrelas surpreendentemente massivas no coração da nebulosa planetária Henize 2-428. À medida que orbitam em torno uma da outra, espera-se que as duas estrelas se aproximem cada vez mais e quando se fundirem, daqui a cerca de 700 milhões de anos, conterão matéria suficiente para dar origem a uma explosão de supernova. Os resultados deste trabalho sair

Desmentida descoberta de ondas gravitacionais e inflação cósmica

Imagem
A "descoberta" da inflação cósmica virou poeira galáctica quando os dados do BICEP2 foram comparados com os dados do telescópio Planck.[Imagem: ESA/Planck Collaboration] Descoberta cancelada A alegada detecção das ondas gravitacionais , que serviriam como prova da inflação cósmica pós-Big Bang, foi retratada pelos cientistas. A equipe do experimento BICEP2 voltou atrás em suas alegações depois de refazer a interpretação dos dados juntamente com a equipe do telescópio espacial Planck, cujos resultados deveriam ter servido de parâmetro para a interpretação das medições feitas. A conclusão é que os sinais medidos pela equipe do BICEP2 devem-se à poeira disseminada pela Via Láctea. "Este trabalho conjunto mostrou que [as alegações anteriores] não são robustas quando a emissão da poeira galáctica é removida. Assim, infelizmente, nós não fomos capazes de confirmar que o sinal seja uma marca da inflação cósmica," disse Jean-Loup Puget, membro da equipe do Pla

Será que há CENTENAS DE BILHÕES de planetas semelhantes à Terra na nossa galáxia?

Imagem
Usando uma técnica estatística de 200 anos de idade, uma equipe de astrônomos australianos concluiu que praticamente todas as estrelas na Via Láctea abrigam pelo menos um a dois planetas terrestres capazes de ter vida. Tim Bovaird e Charley Lineweaver, da Universidade Nacional da Austrália, chegaram às suas conclusões através da aplicação da “relação Titius-Bode” para prever a posição de planetas hipotéticos que telescópios espaciais e terrestres não conseguem detectar. Também chamada de “Lei de Bode”, a relação Titius-Bode sugere que corpos celestes em alguns sistemas orbitam em semieixos maiores em função da sequência planetária. Descoberta em 1766 por Johann Daniel Titius, a lei também mostrou que as órbitas dos planetas do sistema solar seguiam uma regra aritmética bem simples, quase o tempo todo. A fórmula original era: a = (n + 4) / 10 onde n = 0,3,6,12,24,48… A fórmula moderna é que a distância média “a” do planeta ao sol é, em unidas astronômicas (UA da Ter

Descoberta sobre o Big Bang virou poeira

Imagem
Certamente todos lembram da festa entre os cientistas no ano passado, quando veio à tona o anúncio da descoberta de evidências das ondas gravitacionais primordiais, flutuações que teriam sido causadas pela inflação cósmica, período do universo no qual ele teria aumentado de tamanho de forma dramática em uma fração de segundos. A descoberta foi comemorada não só como uma evidência do Big Bang, mas como efeito previsto por uma das hipóteses sobre os primeiros momentos do nosso universo. Os cientistas usaram os dados do telescópio BICEP2 para medir a polarização da radiação cósmica de fundo, e esta estava de acordo com a previsão da teoria. Faltava apenas o veredicto da equipe de cientistas do satélite Planck, que deveria confirmar a descoberta. Depois, era só esperar o Nobel. O problema maior apontado na época era que o modelo da distribuição da poeira galáctica, usado para descontar o efeito da mesma sobre a radiação cósmica de fundo, poderia ser falho. A poeira interest

O sol daqui a 8 bilhões de anos

Imagem
Observe com atenção esta imagem de uma nebulosa. Trata-se da uma bolha de gás hidrogênio e hélio, e poeira expelida por uma estrela nos estertores da morte. Nem todas as estrelas, ao morrerem, explodem feito supernovas ou hipernovas. Estrelas com massa entre 0,8 e 8 massas solares sofrem um processo de expansão gradual, ao mesmo tempo que perdem suas camadas externas para o espaço. O resultado é uma bela imagem como esta, que tem o nome de Fantasma de Júpiter, embora não tenha nada a ver com o planeta – apenas tem o mesmo tamanho aparente no céu. No centro de uma concha quase esférica de gás e poeira em expansão, está uma estrela anã branca a meros 3.000 anos luz de nós, visível na constelação da Hidra. A imagem foi feita utilizando técnicas de computação gráfica para representar o que de outra forma seria invisível aos nossos olhos. A cor azul representa as emissões de raio-X que vem do gás, que tem a estonteante temperatura de mais de dois milhões de graus. Esta alta te

DAWN captura imagens de CERES com resolução superior à do HUBBLE

Imagem
Esta animação do planeta anão Ceres foi construída a partir de imagens capturadas pela sonda Dawn no dia 25 de janeiro, a cerca de 237.000 quilómetros. Crédito: NASA/JPL A sonda Dawn da NASA capturou as melhores imagens, até agora, do planeta anão Ceres. Foram obtidas a 237.000 quilómetros de Ceres no dia 25 de Janeiro e representam um novo marco para uma sonda que em breve tornar-se-á no primeiro objeto feito pelo Homem a visitar um planeta anão. "Sabemos muito pouco sobre o nosso vasto Sistema Solar, mas graças a missões económicas como a Dawn, esses mistérios estão a ser resolvidos," afirma Jim Green, diretor da Divisão de Ciência Planetária na sede da NASA em Washington. Com 43 pixéis de largura, as novas imagens têm mais 30% da resolução das imagens obtidas pelo Telescópio Hubble em 2003 e 2004 a uma distância superior a 240 milhões de quilómetros. A resolução é maior porque a Dawn está a viajar até Ceres, enquanto o Hubble permanece fixo em órbita da Terra.

Depois de 9 anos de voo, sonda da Nasa está prestes a chegar a Plutão

Imagem
New Horizons vai começar a fotografar planeta anão neste domingo. Nave foi lançada em janeiro de 2006 e, em julho, deve sobrevoar Plutão Concepção artísitca da espaçonave New Horizons, atualmente em rota rumo a Plutão, é mostrada nesta imagem divulgada pela Nasa (Foto: Reuters/Science@NASA ) A nave New Horizons, da Nasa , já viajou 4,8 bilhões de km e está quase no fim de sua jornada de 9 anos até Plutão. Neste domingo (25), ela começa a fotografar esse mundo misterioso, inexplorado e gelado atualmente classificado como planeta anão. As primeiras fotos não devem revelar nada além de pontos brilhatntes - a nave ainda está a mais de 160 milhões de km de Plutão. Ma as imagens ajudarão os cientistas a calcular a distância remanescente e manter o robô no caminho certo para um sobrevoo em julho. É a primeira viagem da humanidade até Plutão e os cientistas estão ansiosos para começar a explorar. "New Horizons tem sido uma missão de gratificação adiada em muitos aspectos, e est

Buracos negros não existem onde o espaço-tempo não existe, afirma nova teoria

Imagem
A característica mais marcante de um buraco negro é o seu Horizonte de Eventos. O Horizonte de Eventos é uma região do espaço que demarca a distância a partir da qual nada mais escapa do Buraco Negro, nem mesmo a luz. Pelo menos é assim que funcionam os buracos negros previstos pela Teoria da Relatividade. Entretanto, uma nova teoria que foi formulada pelos físicos Ahmed Farag Ali, Mir Faizal e Barum Majumder propõe que o buraco negro não pode ser posicionado em qualquer local. Para a nova teoria, chamada “gravity rainbow” (“gravidade arco-íris”, numa tradução livre), o espaço não exite abaixo de certo limite de comprimento, assim como o tempo não existe abaixo de certo limite de tempo. Gravidade Arco-Íris e a quantização do espaço-tempo É como se você fosse cortando uma régua, e obtendo pedaços menores, e cortando estes menores, até chegar às moléculas, átomos, partículas subatômicas, e continua cortando, até que chega um ponto em que não há mais o que cortar, a distânc

Quantas “Terras” alienígenas pode haver na nossa galáxia? A resposta vai impressionar você

Imagem
Nossa galáxia abriga cerca de 75 bilhões de estrelas anãs vermelhas (menores e menos brilhantes do que o Sol) e, de acordo com estudo recente (a ser publicado no The Astrophysical Journal ), em torno de 4,5 bilhões são orbitadas por planetas do tamanho aproximado da Terra – alguns dos quais podem estar “a um pulo” do nosso planeta, em escala espacial. “Pensávamos que seria preciso procurar por vastas distâncias para encontrar planetas como a Terra. Agora percebemos que provavelmente há outra Terra em nosso quintal, esperando para ser encontrada”, destaca a pesquisadora Courtney Dressing, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Dressing e sua equipe chegaram a essa conclusão depois de analisar dados coletados pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, que desde seu lançamento (em março de 2009) já detectou 2.740 possíveis exoplanetas – destes, apenas 105 foram confirmados até agora, mas estima-se que a maioria seja real. Pequenos sóis Os pesquisadores focaram na

O telescópio Kepler não sabe a hora de desistir: já encontrou mais de mil exoplanetas

Imagem
O telescópio Kepler é uma das provas que a humanidade não desiste fácil. Lançado em 2009 com a missão de examinar 145.000 estrelas semelhantes ao nosso sol na galáxia, Kepler queria descobrir boas candidatas a ter exoplanetas em torno delas. O telescópio foi colocado em órbita do sol e começou sua tarefa, mas um desastre aconteceu: duas de suas rodas de reação, equipamento usado para estabilizá-lo, quebraram. Sem as rodas, o telescópio não tem como ser orientado no espaço – não há como fazer “pontaria. A missão original do Kepler – examinar estrelas na direção da constelação do Cisne – estava assim comprometida, mas uma nova missão foi criada usando o que sobrou funcionando no telescópio. Ela agora utilizaria a pressão da radiação solar como uma terceira “roda de reação”, e não ficaria restrito a apenas uma região do espaço. As duas missões, a original e a que a sucedeu, têm sido um sucesso. Ao examinar o brilho de estrelas, o telescópio Kepler procura por variações resultan

VISTA observa através da Via Láctea

Imagem
Nova imagem infravermelha da Nebulosa Trífida revela novas estrelas variáveis muito além dela Uma nova imagem obtida com o telescópio de rastreio do ESO, o VISTA, revela a famosa Nebulosa Trífida de maneira diferente e fantasmagórica. Ao observar no infravermelho, os astrônomos podem ver para além das regiões centrais da Via Láctea obscurecidas por poeira e descobrir muitos objetos invisíveis a outros comprimentos de onda. Numa pequena parte de um dos rastreios do VISTA, os astrônomos descobriram duas estrelas variáveis Cefeidas, desconhecidas até agora e muito distantes, que se situam quase diretamente por detrás da Trífida. Estas são as primeiras estrelas deste tipo a serem descobertas no plano central da Via Láctea para além do bojo central. No âmbito de um dos maiores rastreios do céu austral, o telescópio VISTA instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, encontra-se a mapear as regiões centrais da Via Láctea no infravermelho, em busca de novos objetos. Este

A boca do monstro

Imagem
VLT obtém imagens do glóbulo cometário CG4 Tal como a boca escancarada de uma criatura celeste gigantesca, o glóbulo cometário CG4 brilha ameaçadoramente nesta nova imagem obtida pelo Very Large Telescope do ESO. Embora pareça grande e brilhante na imagem, este objeto é, na realidade, uma nebulosa bastante tênue, o que o torna muito difícil de observar por astrônomos amadores. A natureza exata de CG4 permanece um mistério. Em 1976 foram descobertos vários objetos alongados parecidos com cometas em fotografias obtidas com o Telescópio Schmidt do Reino Unido instalado na Austrália. Devido à sua aparência, estes objetos ficaram conhecidos por glóbulos cometários embora nada tenham a ver com cometas. Estavam todos situados numa enorme região de gás brilhante chamada Nebulosa de Gum . Tinham núcleos densos, escuros e empoeirados e apresentavam caudas longas e tênues, que apontavam de maneira geral em direção contrária aos restos da supernova Vela, situados no centro da Nebulosa Gum.

Astronomos descobrem sistema solar mais antigo com planetas rochosos

Imagem
O sistema compacto, chamado Kepler-444, é o lar de cinco planetas pequenos em órbitas muito íntimas. Os planetas foram detetados através da diminuição de brilho que ocorrem quando transitam o disco da estrela, como ilustrado nesta impressão de artista. Crédito: Tiago Campante/Peter Devine Cientistas liderados por asterosismólogos da Universidade de Birmingham descobriram um sistema com 5 planetas, de tamanho semelhante ao da Terra, que remonta ao início da nossa Galáxia. Graças à missão Kepler da NASA, os cientistas anunciaram no passado dia 27 de janeiro e na revista The Astrophysical Journal, a observação de uma estrela parecida com o Sol (Kepler-444) e de 5 planetas com tamanhos entre Mercúrio e Vénus. Kepler-444 formou-se há 11,2 mil milhões de anos, quando o Universo tinha menos de 20% da sua idade atual. Este é o sistema, conhecido, mais antigo com planetas de tamanho terrestre na nossa Via Láctea - duas vezes e meia mais antigo que a Terra. A equipa realizou a pesqui

Sistema gigante de anéis em torno de J1407B muito maior e maciço que o de Saturno

Imagem
Impressão de artista do sistema de anéis que rodeia o jovem exoplaneta ou anã castanha J1407b. A imagem mostra os anéis a eclipsarem a jovem estrela J1407.  Crédito: Ron Miller Astrónomos do Observatório de Leiden, na Holanda, e da Universidade de Rochester, EUA, descobriram que o sistema de anéis que vêm eclipsar a estrela jovem J1407, muito parecida com o Sol, tem proporções enormes, muito maior e massivo que o sistema de anéis de Saturno. O sistema de anéis - o primeiro do género encontrado fora do nosso Sistema Solar - foi descoberto em 2012 por uma equipe liderada por Eric Mamajek da Universidade de Rochester. Uma nova análise dos dados, liderada por Matthew Kenworthy de Leiden, mostra que o sistema de anéis é composto por mais de 30 anéis, cada um com dezenas de milhões de quilómetros em diâmetro. Além disso, encontraram lacunas nos anéis, o que indica a possibilidade de formação de satélites (exoluas). Os resultados foram aceites para publicação na revista The Astrophysi

Nasa revela que asteroide que passou perto da Terra tem minilua

Imagem
Primeiras imagens do asteroide 2004 BL86 revelaram pequena lua de 70 m. Objeto passou a 1,2 milhões de km da Terra na madrugada desta terça. As primeiras imagens do asteroide 2004 BL86, que passou perto da Terra entre a noite desta segunda-feira e a madrugada desta terça (27), revelaram que o objeto tem uma pequena lua. Cientistas trabalhando na antena da Rede de Espaço Profundo de Goldstone, da Nasa , observaram nas imagens de satélite a presença da minilua de cerca de 70 metros orbitando ao redor do asteroide, que tem cerca de 325 metros de diâmetro. O astro passou a uma distância de 1,2 milhões de km da Terra, ou 3,1 vezes a distância da Terra à Lua. No Brasil, o asteroide ficou mais visível entre 23h de segunda e 4h da madrugada de terça. Mas era preciso ter um pequeno telescópio ou binóculo para ver o asteroide. A Nasa já tinha divulgado que, apesar do tamanho do asteroide e de sua proximidade com a rota da Terra, não havia perigo de colisão. "Embora não represente