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O que existia antes do Big Bang?

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NASA/WMAP[Imagem: Mapa da radiação cósmica de fundo] "Já não é mais completamente maluco perguntar o que aconteceu antes do Big Bang." A afirmação é de Marc Kamionkowski, coordenador de um grupo de astrofísicos de uma das principais universidades dos Estados Unidos, a Caltech. O que existia antes do Big Bang? Até agora acreditava-se que a violenta expansão que deu origem ao nosso universo foi forte o suficiente para eliminar qualquer traço do que existia antes. Mas uma nova interpretação de registros dos primeiros instantes após o Big Bang pode lançar alguma luz sobre o que existia antes e o que fez com que espaço e tempo inflassem, aumentando continuamente as distâncias físicas entre quaisquer pontos participantes desse movimento inflacionário. A nova teoria procura explicar as "anomalias" verificadas nos dados, que mostram variações no que deveria ser uma distribuição perfeitamente uniforme da radiação e da matéria no Universo. Inflação cósmica A te

Planck revela segredos do nascimento do Universo

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Esta faixa representa a radiação de fundo de microondas observada pela sonda PLANCK (a curva multicolorida) que está superposta em uma imagem na luz visível do céu, dominado pelo disco da Via Láctea (Imagem: ESA/LFI/HFI Consortia/Axel Mellinger). Esta é a primeira amostra que a PLANCK nos oferece sobre o brilho do Big Bang com detalhes inéditos. O mapa completo do céu será produzido em cerca de 6 meses. A espaçonave PLANCK da ESA (European Space Agency) foi lançada no espaço em 14 de maio de 2009. Seu destino é observar o brilho do gás cósmico cerca de 380.000 anos após o Big Bang (13,73±0,12 bilhões de anos atrás), a radiação de microondas cósmica de fundo (CMB – Cosmic Microwave Background radiation). As propriedades desta radiação de fundo poderão conter informações sobre dimensões extras ou universos múltiplos, assim como fornecer pistas sobre o que causou uma curta e incrivelmente rápida expansão universal, a Inflação Cósmica. PLANCK começou a sua rotina de pesquisa da radi

"Nunca saberemos se o universo é infinito"

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Considerado um dos maiores cosmólogos da atualidade, Joseph Silk fala a VEJA sobre a missão espacial que vai ajudar a explicar o Big Bang e como a cosmologia mistura teoria e prática para entender a origem de tudo O cosmólogo Joseph Silk (Priscila Castilho) Poucas pessoas sabem tanto sobre o início do universo quanto o astrofísico inglês Joseph 'Joe' Silk, ex-chefe do departamento de astronomia da Universidade de Oxford e atual líder de um grupo de astrônomos do Instituto de Astrofísica da França. Ele já publicou mais de 700 estudos relacionados ao nascimento do cosmo e das galáxias e já foi citado 27.000 vezes em trabalhos científicos de outros especialistas. Observar o universo a partir da nossa galáxia é como dirigir um carro com o para-brisa sujo e sem limpadores", diz Silk. “Temos que descobrir como enxergar através da sujeira para ver o caminho." Em outras palavras, a tarefa não é fácil. Mas o jogo está virando a favor de cientistas como Silk. Como '

Planetas Extrasolares - Em Busca de Outras Terras

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Nos últimos anos, a descoberta de outros mundos passaram de um sonho distante a uma realidade. Durante dezenas de anos os astrofísicos perscrutaram os céus à procura de sinais que nos indicassem a presença de planetas fora do Sistema Solar. No entanto, foi necessário esperar até meados da década de 90 do século XX para que as pesquisas dessem os primeiros resultados. Formar planetas É hoje geralmente aceite que os planetas se formam como um subproduto da formação de uma estrela. Quando uma nuvem de gás e poeira se contrai dando origem a um “sol”, forma-se em torno da jovem estrela um disco achatado. Por um processo ainda não completamente desvendado, os grãos de poeira existentes no disco vão-se aglomerando, dando origem a corpos de maiores dimensões. Nas regiões do disco mais afastadas da estrela em formação, a grande quantidade de gelos existentes permite que estes “planetesimais” cresçam em apenas algumas dezenas de milhões de anos. Quando um desses “núcleos” atinge uma mas

Quem derrubou a Phobos-Grunt?

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Você se lembra da sonda russa Phobos-Grunt que foi lançada em novembro de 2011 e falhou em seguir seu destino até Marte? Para relembrar, a nave foi lançada na “janela” de 2011 e tinha como objetivo viajar até Marte, orbitar Fobus, uma das luas marcianas, e pousar uma sonda em sua superfície que iria coletar amostras do solo. Essa sonda retornaria à Terra e as amostras seriam analisadas em laboratório. A nave foi colocada em uma órbita de transferência de baixa altitude, quando seus propulsores deveriam ter disparado (isso aconteceria sobre o Brasil) colocando-a em rota para Marte. O disparo não aconteceu e os técnicos da Rússia passaram vários dias tentando entender o que tinha acontecido para fazer o disparo ainda a tempo de não perder a tal “janela”. Mas por causa da órbita baixa, o que faz a nave se deslocar muito rápido, eles tinham algo em torno de 10 segundos de transmissões diárias para fazer isso. O fato de ainda conseguirem esses 10 segundos de contato indicava que a sond

Bolha de gás quente na galáxia NGC 3079

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Crédito: NASA, Space Telescope Science Institute.Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Instrumento: Wide Field and Planetary Camera 2. A galáxia NGC 3079 , situada na constelação da Ursa Maior a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância da Terra, possui uma enorme bolha de gás quente no centro do seu disco, tal como pode ser visto nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Estudos teóricos indicam que esta bolha se terá formado quando ventos emanados por estrelas muito quentes se terão misturado com regiões de gás quente geradas por explosões de supernovas. Observações realizadas com rádio-telescópios indicam que estes processos ainda estão a ocorrer. Com o decorrer do tempo as estrelas quentes irão morrer e a fonte de energia da bolha irá extinguir-se. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org

Imagem em ultravioleta mostra erupção solar

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Erupção aconteceu nos dias 9 e 10 de fevereiro. Imagem foi feita pelo Soho, projeto da Nasa e da agência espacial europeia. A imagem combina observações de vários instrumentos para mostrar o início de uma erupção solar. No processo, uma grande nuvem de partículas é liberada no espaço durante um período de dez horas, nos dias 9 e 10 de fevereiro. A imagem em laranja é o Sol visto pela luz ultravioleta. À direita, um filamento é expelido. A imagem em verde é uma combinação com a observação feita pelo coronógrafo COR1, um aparelho projetado para estudar a coroa solar (Foto: ESA/Nasa/Soho) Fonte:G1