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Olho de Sauron "fornece uma nova maneira de medir distâncias até as galáxias

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Uma equipe de cientistas liderada por Sebastian Hoeing, da Universidade de Southampton na Inglaterra, mediu com precisão a distância para a galáxia próxima NGC 4151, usando o Interferômetro do Observatório W. M. Keck. A equipe empregou uma nova técnica que eles desenvolveram que permite que eles possam medir distâncias precisas a galáxias localizadas a dezenas de milhões de anos-luz de distância. A nova técnica é similar àquela usada para medir o tamanho físico e angular, ou aparente, de um objeto distante, para calcular a sua distância da Terra. Distâncias previamente reportadas para a NGC 4151, que contém um buraco negro supermassivo, variavam de 4 a 29 megaparsecs (13 a 94.5 milhões de anos-luz), mas usando essa nova técnica, mais precise, os pesquisadores calcularam a distância até o buraco negro supermassivo, com precisão, como sendo de 19 megaparsecs (62 milhões de anos-luz). A galáxia NGC 4151 é chamada de Olho de Sauron, pelos astrônomos, devido à sua similaridade co

Uma concentração colorida de estrelas de meia idade

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O telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, capturou uma bonita imagem colorida do enxame estelar brilhante NGC 3532. Algumas das estrelas ainda brilham numa cor quente azulada, mas muitas das mais massivas tornaram-se já gigantes vermelhas e brilham em tons de laranja. O NGC 3532 é um enxame aberto brilhante situado a cerca de 1300 anos-luz de distância na constelação de Carina (a Quilha do navio Argos). Este enxame é conhecido de modo informal por Enxame do Poço dos Desejos, já que faz lembrar moedas de prata espalhadas, lançadas num poço. Também é, às vezes, chamado Enxame do Futebol Americano, embora esta designação dependa do lado do Atlântico em que se vive. Este nome tem origem na sua forma oval, que faz lembrar uma bola de rugby aos cidadãos das nações que praticam este desporto. Este enxame estelar muito brilhante pode facilmente ser visto a olho nu a partir do hemisfério sul. Foi descoberto pelo astrónomo francês Nic

Vesta, esse asteroide gigante

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Cientistas da Nasa concluem o mais completo mapeamento já feito do asteroide gigante Vesta. Ele é o segundo maior objeto do cinturão existente entre Marte e Júpiter e só perde em tamanho para o planeta anão Ceres. Vesta, esse asteroide gigante e simpático, visto de perto pela sonda americana Dawn. Os dados em alta resolução foram produzidos pela sonda Dawn, uma das missões mais interessantes e mais discretas a ser conduzida pela agência espacial americana. Lançada em 2007, ela viajou até o cinturão de asteroides e entrou em órbita de Vesta, onde ficou entre junho de 2011 e setembro de 2012. Após essa parada, ela voltou a acelerar, desta vez rumo a Ceres, onde chegará entre fevereiro e março do ano que vem. Pode não parecer impressionante, mas não é nada trivial ficar trocando de órbita desse jeito, saindo daqui, indo até ali. Tudo é possível graças ao avançado sistema de propulsão iônica que equipa a espaçonave. No ano que vem, teremos coisas muito interessantes a desc

Quatro maneiras para você observar o Multiverso

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Teoria dos multiversos Os dados não confirmam e nem descartam a teoria dos multiversos , o que pode estar ajudando a proposta a ganhar força entre os físicos . Para alguns, a pergunta se existe vida em outros universos é fácil de ser respondida, uma vez que os múltiplos universos seriam nada menos do que réplicas deste nosso universo, em cada um dos quais ocorreria uma das inúmeras possibilidades de eventos que são tão caras à mecânica quântica. Em dimensões cosmológicas, os astrofísicos procuram por mundos paralelos observando se há algum vazamento de energia de outro universo para o nosso.[Imagem: MIT] Nessa interpretação, toda vez que você faz uma escolha, você influencia uma infinidade de universos, o que inclui uma infinidade de outros "vocês" - alguns deles levando vidas muito diferentes da sua porque suas decisões "colapsaram" de forma diferente. Isso pode soar como um conceito vindo de uma imaginação febril, mas muitos físicos acreditam qu

Outros sistemas solares não seguem as regras do nosso

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Em nosso sistema solar, planetas menores, como Mercúrio e Vênus, orbitam o sol de perto, enquanto planetas maiores, como Júpiter, tendem a orbitar mais de longe. Parece natural que seja assim. Porém, outros sistemas solares não seguem essa mesma regra. Quais são as regras de outros sistemas solares Grandes planetas que orbitam suas estrelas de muito perto, alguns a um décimo da distância que existe entre a Terra e o sol, são conhecidos como Júpiteres Quentes (assim batizados porque eles têm uma massa semelhante à de Júpiter). Ao contrário dos planetas do nosso sistema solar, alguns desses planetas têm órbitas elípticas extraordinariamente incomuns. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, iniciaram estudos para descobrir como Júpiteres Quentes orbitam ao redor de suas estrelas tão de perto, e se a resposta tinha algo a ver com as suas órbitas elípticas incomuns. Conclusão Os pesquisadores fizeram mais de 1.000 simulações para observar os

O coração de Mira A e da sua companheira

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Estudar as estrelas gigantes vermelhas diz aos astrônomos sobre o futuro do Sol – e sobre como as gerações prévias de estrelas espalham os elementos necessários para a vida através do universo. Uma das estrelas gigantes vermelhas mais famosas no céu, é chamada de Mira A, que é parte do sistema binário Mira, que localiza-se a cerca de 400 anos-luz de distância da Terra. Na imagem acima a vida secreta da Mira é revelada pelo ALMA. Mira A é uma estrela velha, que já começou a expelir os produtos do trabalho da sua vida no espaço para que sejam reciclados. A companheira da Mira A, conhecida como Mira B, a orbita a uma distância, equivalente a duas vezes a distância entre o Sol e Netuno. A Mira A é conhecida por ter um vento lento que gentilmente molda o material ao redor. O ALMA tem agora confirmado que a companheira da Mira é um tipo muito diferente de estrela, com um vento muito diferente. A Mira B é uma estrela do tipo anã branca, quente e densa com um forte e violente vento

Cientistas encontram planetas que não deveriam existir

Um grupo internacional de astrônomos identificou um sistema planetário que, em tese, não deveria existir.  A descoberta, publicada no periódico "Astronomy and Astrophysics", pode aumentar ainda mais as chances de encontrarmos outros planetas com condições similares às da Terra no Universo.  O par de planetas foi descoberto pelo satélite Kepler, da Nasa, em torno de uma estrela similar ao Sol , mas ligeiramente maior e mais velha, com cerca de 6 bilhões de anos. (Para efeito de comparação, o Sistema Solar tem 4,6 bilhões de anos.) Os dois mundos descobertos em nada se assemelham aos do Sol, pois ambos giram em órbitas muito próximas de sua estrela. O mais interno deles, Kepler-101b, completa uma volta em 3,5 dias terrestres. O mais externo, Kepler-101c, em seis dias.  Por isso, ambos são quentes demais para abrigar vida. Mas o que mais chama atenção é que o planeta mais próximo é um gigante gasoso, pouco menor que Saturno, e o segundo parece ser rochoso, como a Terra. NO