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Brasileiros confirmam que estrelas na borda da Via Láctea são as mais novas

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Grupo internacional de pesquisadores analisou a idade de mais de 100 mil estrelas V ocê já ouviu a palavra “halo” antes: ela é uma das favoritas de Beyoncé , e está na ponta de língua dos fãs do game homônimo . Mas ela não é exclusividade da produção cultural terráquea: também há um halo galático no entorno da Via Láctea . Uma das traduções possíveis para o termo, em português, é auréola , o que ajuda a entender o que exatamente é esse pedaço da anatomia cósmica: uma espécie de nuvem dispersa e arredondada que fica em volta da nossa galáxia. Agora, um grupo internacional de cientistas resolveu dar uma de IBGE e fez o censo demográfico do céu . Mais precisamente, foram “entrevistadas” mais de 130 mil estrelas do tipo BHB que compõe o halo da Via Láctea para montar este mapa cronográfico . Na equipe, estão os brasileiros Rafael Miloni Santucci e Silvia Rossi, do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da USP, e Vinicius Moris Placco, da Universidade de Notre Dame. O resultad

Tudo o que você precisa saber sobre Júpiter

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Não passa uma semana sem que o grandão seja alvo de uma nova descoberta Júpiter e Ganímedes (Foto: NASA/Michael Benson) D esde que a sonda Juno partiu da Terra rumo a Júpiter , a carinha redonda do maior planeta do Sistema Solar está por todos os lados. Sendo o aparelho humano que chegou mais próximo do paneta até agora, a perspectiva é que tenhamos informações mais precisas. O Sol é o Papa, mas Júpiter é pop. Para que você não perca as contas de quanta coisa incrível pode acontecer em um planeta que abriga um furacão eterno duas vezes maior do que a Terra, a GALILEU listou os fatos essenciais sobre o gigante gasoso. 1. Júpiter, na verdade, não gira exatamente  em torno do Sol O comentário do leitor Paulo Henrique define bem a indignação do público com a afirmação acima: "Percebe, Ivair, a petulância da Física ?". Os leitores não precisam se preocupar: Júpiter continua dando voltas em torno de sua estrela como qualquer outro planeta. Mas lembre-se: ele é gi

O céu cai todos os dias em uma das luas de Júpiter

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A atmosfera de Io entra em colapso toda vez que anoitece por lá  (Foto: NASA/JPL/Universidade de Arizona) Boa noite, alienígenas. Imagem de Io feita pela sonda Galileo em 1999.   as HQs de Asterix , a tribo de bárbaros gauleses que resiste ao Império Romano faz um pedido frequente ao deus celta Toutatis: que o céu não caia sobre suas cabeças. A chance de isso acontecer é pequena o suficiente para que a divindade atenda ao pedido sem maiores dificuldades. Mas só porque a história se passa no planeta Terra , claro. Astrônomos acabam de descobrir que em Io, um dos 67 satélites conhecidos de Júpiter , o céu realmente cai todos os dias. Mas não há nada de divino nisso: ele é uma simples consequência do dia e da noite. A atmosfera do satélite é composta essencialmente por dióxido de enxofre expelido por incontáveis vulcões — inclusive esta lua é um dos corpos com maior atividade vulcânica do universo conhecido. O que por si só já tornaria uma visita uma péssima ideia. Para

Como o universo vai acabar?

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Se ele nasceu de uma grande explosão,é provável que se retraia até tudo voltar a ser como antes do Big Bang. Quando o assunto é o destino final do cosmo, todas as cartas ainda estão na mesa. O mero fato de que ele se encontra numa fase de expansão acelerada hoje não implica necessariamente que o universo vá se espalhar para sempre, tornando a matéria e a energia mais e mais rarefeitas até que não existam mais estruturas reconhecíveis daqui a trilhões de anos. Há alternativas, e várias delas têm a energia escura como sua estrela principal. "Se a energia escura estiver associada a algum campo instável, após seu decaimento a fase de aceleração se encerra. Isso poderia levar a uma expansão desacelerada infinita", diz Laerte Sodré Júnior. Por outro lado, a energia escura poderia assumir efeito contrário depois que sua capacidade de distender o universo se encerrasse, ficando novamente sujeito à ação "normal" da gravidade. "É como jogar uma bola para o al

Universo pode desaparecer antes do previsto, diz estudo

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Um novo estudo concluiu que o Universo chegará ao seu fim daqui a 2,8 bilhões de anos. Essa afirmação é baseada na teoria Big Rip, que sugere que o espaço irá se expandir ao ponto de se tornar infinito e tudo que conhecemos será destruído. Para essa hipótese se tornar realidade, a energia escura do espaço precisa aumentar. Desse modo, a aceleração da expansão do Universo - que está em constante movimentação desde o Big Bang - também irá aumentar e, consequentemente, o espaço-tempo deixará de existir junto com o cosmos. Interessados nessa teoria, pesquisadores da Universidade de Lisboa, em Portugal, decidiram descobrir quando o evento poderia acontecer. Eles analisaram uma variedade de cenários e utilizaram os dados de expansão mais recentes para calcular um cronograma provável. A partir dos estudos de taxa de expansão de galáxias e supernovas, os cientistas revelaram que o Big Rip pode acontecer a 1,2 vezes a idade atual do Universo, ou seja, 2,8 bilhões de anos. Antes, as es

Os mistérios recentes do universo que têm intrigado cientistas

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Incógnitas. Por mais que diversos astrônomos espalhados pelo mundo estejam de olho no universo, o espaço é muito vasto para sabermos (e entendermos) tudo o que acontece fora da Terra. Há alguns mistérios que abalam os cientistas há tempos, como matéria escura, explosões estelares, energia escura, coroa solar e raios cósmicos. Mas há também descobertas mais recentes com questões ainda sem solução para a astronomia. Veja a seguir alguns exemplos. Ilha mágica Durante uma ronda por Titã (uma das luas de Saturno), a sonda Cassini encontrou uma enorme mancha brilhante. Desde então, astrônomos de todo o mundo estão intrigados com o fenômeno apelidado de ilha mágica. Em julho do ano passado, Cassini – sonda da agência espacial americana – sobrevoava Ligeia Mare, um lago de metano e etano do polo norte de Titã. Foi quando observou a ilha mágica. Porém, em suas outras passagens pelo local a mancha havia desaparecido. O sumiço deixou cientistas intrigados

Nosso Universo pode ser mais cheio de buracos negros quanto se pensava

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Obrigado, ondas gravitacionais!   A primeira evidência real para a existência de ondas gravitacionais tem feito os cientistas reavaliarem a respeito do que o nosso Universo pode ser feito, e uma equipe internacional de pesquisadores acredita que o espaço pode ser tão cheio de buracos negros do que se pensava anteriormente. A previsão é baseada em um modelo matemático complexo do cosmos, e se ele for exato, é provável que venha da detecção de muitas ondas gravitacionais, que virão em direção à Terra no futuro. Os pesquisadores dizem que poderemos chegar a um número de até 1.000 fusões de buracos negros por ano com a próxima geração de scanners de ondas gravitacionais que estarão funcionando e serão capazes de controlar ondas com maior sensibilidade do que a máquina atual da LIGO. E isto é enorme - até agora, só conseguimos detectar ondas gravitacionais somente duas vezes.  "O Universo não é o mesmo em todos os lugares," diz o co-autor do estudo , Richard O'Shaug