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Estudo contradiz principal teoria de formação da Lua

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A Lua , companheira do nosso planeta há cerca de 4,5 bilhões de anos, pode ter sido formada pelo impacto de uma série de pequenos corpos com uma Terra embrionária, afirmaram pesquisadores nesta segunda-feira. Isso explicaria uma grande inconsistência na teoria dominante, segundo a qual a Lua é resultado de uma única e gigantesca colisão entre a Terra e um corpo celeste do tamanho de Marte. Segundo esta hipótese, cerca de um quinto do material da Lua teria vindo da Terra, e o resto do segundo corpo. No entanto, a composição da Terra e da Lua são quase idênticas - uma improbabilidade que há muito tempo intriga os defensores da hipótese do impacto único. O cenário de múltiplos impactos é uma forma mais 'natural' de explicar a formação da Lua", disse Raluca Rufu, do Instituto Weizmann de Ciências, em Rehovot, Israel, coautor do novo estudo, publicado na revista científica Nature Geoscience. Tais impactos múltiplos teriam escavado mais material da Terra do que um único im

Centro da galáxia espiral NGC 5033

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A galáxia espiral NGC 5033 é conhecida como uma galáxia de Seyfert, por causa da grande atividade vista em seu núcleo. O astrônomo americano Carl K. Seyfert descobriu esse tipo de objeto em 1943. No seu centro, além da radiação térmica das estrelas, há uma importante fonte de energia, particularmente luminosa, que liberta uma potência total da ordem daquela emitida pela nossa galáxia.  Na imagem, é possível ver estrelas brilhantes, poeira escura e gás interestelar rodando rapidamente em torno do cerne da NGC 5033, que aparece ligeiramente deslocado por um buraco negro supermassivo.  Este deslocamento pode ser o resultado da NGC 5033 ter se fundido com uma outra galáxia em algum momento nos últimos bilhões de anos.  A imagem acima foi feita pelo telescópio espacial Hubble em 2005. A NGC 5033 mede aproximadamente 100.000 anos-luz e é tão distante de nós que a vemos como ela existia há aproximadamente 40 milhões de anos.  Fonte: NASA

O buraco negro da Via Láctea está ejetando bolas de tamanho planetário

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Esta impressão de artista retrata uma coleção de objetos de massa planetária "cuspidos" do Centro Galáctico a velocidades na ordem dos 10.000 km/s. Estas bolas cósmicas formaram-se a partir de fragmentos de uma estrela que foi destruída pelo buraco negro supermassivo da Galáxia. Crédito: Mark A. Garlick/CfA A cada poucos milhares de anos, uma estrela azarada vagueia demasiado perto do buraco negro no centro da Via Láctea. A poderosa gravidade do buraco negro rasga a estrela, chicoteando uma longa corrente de gás para fora. Isto podia ser o fim da história, mas não é. Uma nova investigação mostra que não só o gás se pode reunir em objetos de tamanho planetário, como esses objetos são então lançados por toda a Galáxia num jogo cósmico de arremesso.  Uma única estrela despedaçada pode formar centenas destes objetos de massa planetária. Nós perguntámo-nos: para onde é que vão? Quão perto chegam eles de nós? Desenvolvemos um software para responder a estas questões,"

Uma explosão que poderá mudar o céu noturno

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V838 Monocerotis, uma estrela "sem graça" que em janeiro de 2002 tornou-se subitamente 600.000 vezes mais luminosa do que o nosso Sol, tornando-se temporariamente na estrela mais brilhante da nossa Via Láctea. É, possivelmente, uma nova vermelha. Crédito: NASA, ESA e H.E. Bond (STScI) Os pesquisadores Larry Molnar, da Faculdade Calvin, Karen Kinemuchi, do Observatório de Apache Point, e Henry Kobulnicky, da Universidade de Wyoming, todos nos EUA, previram uma explosão que deve causar uma mudança visível a olho nu no céu noturno em 2022.  “É uma chance de um em um milhão prever uma explosão”, disse Molnar. “Nunca aconteceu antes”.  A previsão é de que uma estrela binária (duas estrelas orbitando uma a outra) conhecida como KIC 9832227 irá se fundir e explodir em 2022, com margem de erro de cerca de um ano.  Neste ponto, a estrela aumentará seu brilho dez mil vezes, tornando-se uma das mais brilhantes no céu por um tempo.  Ela será visível como parte da constelação d

O Lado da Lua que não observamos normalmente

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Como todo mundo sabe, a nossa Lua é gravitacionalmente travada com a Terra, ou seja, ela sempre nos mostra a mesma face. Como podemos então ver o outro lado da Lua, que normalmente não nos é apresentado. Bem, isso só é possível por meio de sondas espaciais. Esse lado da Lua que nós não observamos recebe muitos nomes, alguns chamam de lado oculto, outros de lado escuro, outros de lado desconhecido e a tradução direta do inglês nos leva a outra denotação, de lado distante da Lua. A imagem acima é um mosaico construído a partir de 15000 imagens obtidas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter entre Novembro de 2009 e Fevereiro de 2011. As imagens foram obtidas com a câmera de grande angular da sonda. A imagem completa, com a história como ela foi adquirida e outras fontes, pode ser encontrada aqui:  http://lroc.sese.asu.edu/posts/298 , nessa imagem podemos ver feições com uma escala de 100 metros por pixel. De cara, já se pode ver que esse lado da Lua apresenta um terreno muito diferen

Estudos sobre os sistemas Kepler-62 e Kepler-69 mostram cenários interessantes

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O tempo passou e mais super-terras foram detectadas e para estudarmos esses exoplanetas não precisamos apenas de observações, mas também de estudos com modelagens computacionais. Por isso  Roger Fu  e sua equipe publicou um artigo sobre seus estudos realizando modelagens envolvendo “super-terras” de 2 a 5 massas terrestres e com a fração de 0,002 a 50 % de água, mas eu darei atenção ao artigo de Kaltenegger et al. Kaltenegger et al. publicou um artigo sobre exoplanetas com grandes quantidades de água, relacionando isso às condições habitáveis que ofereceriam e se existem características discerníveis entre um exoplaneta composto apenas de água e outro rochoso, semelhante ao nosso planeta. Nesse estudo citaram os exoplanetas Kepler-62 f e Kepler-62 e, que se destacam por causa de sua localização na Zona Habitável. Um mundo oceânico congelado reflete muita luz, tendo um albedo maior e, consequentemente, fica mais fácil de detecta-lo diretamente. Nos modelos os astrônomos utiliza

HUBBLE detecta "EXOCOMETAS" a mergulhar numa estrela jovem

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Esta ilustração mostra vários cometas a viajar por um vasto disco protoplanetário de gás e poeira e a seguir em direção à jovem estrela central. Estes cometas "kamikaze" vão, eventualmente, mergulhar na estrela e vaporizar-se. Os cometas são demasiado pequenos para serem fotografados, mas as suas "impressões digitais" espectrais e gasosas na luz da estrela foram detetadas pelo Telescópio Espacial Hubble. A influência gravitacional de um suspeito planeta com o tamanho de Júpiter, no plano da frente, poderá ter catapultado os cometas para a estrela. Esta estrela, de nome HD 172555, representa o terceiro sistema extrassolar onde os astrónomos já detetaram cometas "condenados" e instáveis. A estrela encontra-se a 95 anos-luz da Terra. Crédito: NASA, ESA, A. Feild e G. Bacon (STScI) Previsão meteorológica interestelar para uma estrela próxima: chuva de cometas! O Telescópio Espacial Hubble da NASA descobriu cometas que mergulham na estrela HD 172555, q