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A bela e incomum AHUNA mons em CERES

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O que criou essa montanha pouco comum? Essa aí é a Ahuna Mons, e é a maior montanha conhecida do planeta anão Ceres do Sistema Solar, que orbita o Sol no Cinturão Principal de Asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter. A Ahuna Mons, não é parecida com nada que a humanidade viu antes. Isso por uma razão, seus taludes são decorados não com antigas crateras, mas sim com estruturas raiadas jovens. Uma hipótese para explicar isso, é que a Ahuna Mons é um vulcão de gelo formado pouco depois de um grande impacto que aconteceu do lado oposto do planeta anão, e que soergueu o terreno com a propagação das ondas sísmicas. As raias brilhantes podem ser sais com alta reflectância, e portanto são semelhantes a outros materiais encontrados nos famosos pontos brilhantes de Ceres. A imagem acima é uma reconstrução digital feita através dos dados obtidos pela sonda Dawn da NASA que está na órbita de Ceres, e ela teve a altura multiplicada por um fator de 2 para realçar as feições da montanha.  

Cientistas provam que o vácuo do universo não é tão "vazio" assim

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O vácuo é , em teoria, a ausência total de matéria em uma certa região. Pena que, na prática, é impossível tirar toda a matéria de qualquer lugar — o espaço que há entre os planetas, estrelas e satélites, claro, é vazio o bastante para os padrões humanos.  Já faz algum tempo, porém, que a física pensa nas propriedades do vazio. Na década de 1930, dois célebres físicos fizeram previsões teóricas sobre um fenômeno chamado birrefringência do vácuo. Um deles, velho conhecido dos fãs de Breaking Bad, é Werner Heisenberg, pai da mecânica quântica. O outro é Hans Heinrich Euler, orientando de doutorado de Heisenberg que você não deve confundir com o Euler da matemática.  Agora, mais de 80 anos depois, um grupo de cientistas liderado pelo italiano Roberto Mignani, do Istituto di Astrofisica Spaziale e Fisica Cosmica Milano, conseguiu observar o fenômeno na prática pela primeira vez. Festa no céu da física, alguém? O artigo está disponível no arXiv.org. A observação veio "po

A misteriosa estrela que apaga de forma irregular acabou de ficar mais estranha

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A misteriosa estrela KIC 8462852, que tem confundido os astrônomos desde a sua descoberta, em 2015, continua a fazê-lo, de forma tão espetacular que só ela consegue. De acordo com os registros da pesquisa de todo o céu examinados por pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, a estrela também exibiu um comportamento estranho há mais de 10 anos, uma péssima notícia para as teorias atuais sobre KIC 8462852.   A KIC 8462852, que está a cerca de 1.500 anos-luz de distância, também é conhecida como Estrela de Tabby ou Estrela de Boyajian, em homenagem a Tabetha Boyajian, a astrônoma de Yale que primeiro reparou no comportamento incomum da estrela em 2015. Ela notou que a luz da estrela estava escurecendo muito estranhamente. O telescópio Kepler passa seus dias procurando estrelas escurecidas – o padrão de escurecimento delas nos ajuda a encontrar exoplanetas. Quando um planeta passa entre nós e sua estrela hospedeira enquanto a orbita, a luz escurece da nossa perspecti

Radar que estudará luas geladas de Júpiter é testado

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Será a primeira investigação detalhada desses mundos promissores para a busca de vida fora da Terra. [Imagem: ESA/ATG; Jupiter: NASA/ESA/J. Nichols; Ganymede: NASA/JPL; Io: NASA/JPL/University of Arizona; Callisto e Europa: NASA/JPL/DLR] Explorador das Luas Geladas de Júpiter Um radar espacial, projetado para investigar abaixo da superfície das luas geladas de Júpiter, começou a ser testado na Terra.  A sonda espacial Juice - Explorador das Luas Geladas de Júpiter (Jupiter Icy Moons Explorer) - da Agência Espacial Europeia, tem lançamento programado para 2022, chegando lá sete anos depois. A sonda estudará a atmosfera turbulenta de Júpiter e seus vastos campos magnéticos, mas o grande interesse está voltado para as luas de tamanho planetário Ganimedes, Europa e Calisto.  Acredita-se que todas as três tenham oceanos de água líquida sob suas crostas geladas. A missão deverá coletar pistas-chave sobre o potencial desses oceanos para abrigar ambientes habitáveis. Radar

VENDO A DOBRAR: Cientistas encontram pares de buracos negros gigantes

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Ilustração de um par de buracos negros supermassivos. Crédito: NASA/CXC/A. Hobart Os astrónomos identificaram uma colheita abundante de buracos negros supermassivos duplos nos centros de galáxias. Esta descoberta pode ajudar os astrónomos a melhor compreender como os buracos negros gigantes crescem e como podem produzir as mais fortes ondas gravitacionais do Universo.  As novas evidências revelam cinco pares de buracos negros supermassivos, cada contendo milhões de vezes a massa do Sol. Estes pares de buracos negros formaram-se quando duas galáxias colidiram e se fundiram umas com as outras, forçando a aproximação entre os seus buracos negros supermassivos. Os pares de buracos negros foram descobertos através da combinação de dados de vários observatórios, incluindo o Observatório de raios-X Chandra, do WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) e do LBT (Large Binocular Telescope).  Os astrónomos já encontraram buracos negros individuais por todo o Universo," afirma S

Explosões de metano podem ter ajudado a água líquida fluir em Marte

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Explosões de metano fluindo na atmosfera jovem de Mart e pode ter temporariamente aquecido o planeta, permitindo assim que a água líquida persistisse na superfície mesmo depois de Marte ter entrado num período seco. Rovers e módulos orbitais encontraram evidências de que rios fluíram em Marte a cerca de 3 bilhões de anos atrás, sugerindo que as coisas ocasionalmente ficaram quentes o suficiente para que o gelo derretesse e fluísse como água por alguns milhões de anos. A razão para isso ter acontecido pode ter sido gigantescas explosões de metano, um potente gás do efeito estufa, de acordo com Edwin Kite, da Universidade de Chicago. Esses depósitos de metano, que podem datar do nascimento de Marte, poderiam até mesmo ser responsável pelas temporárias pequenas explosões de metano registradas em Marte atualmente pelas sondas que lá estão. As explosões de metano teriam acontecido enquanto Marte teve seu eixo de rotação alterado. Como a Terra, Marte tem seu eixo de rotação incli

A concha da enorme estrela G79.29+0.46

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Estrelas assim tão voláteis são bastante raras. Capturada no meio de nuvens de poeira e visível para a direita e para cima do centro, está a massiva G79.29+0.46, uma das menos de 100 estrelas variáveis azuis luminosas (LBVs ou luminous blue variables) atualmente conhecidas na nossa Galáxia. As LBVs expelem conchas de gás e podem perder o equivalente à massa de Júpiter ao longo de 100 anos. A estrela, ela própria brilhante e azul, está envolta em poeira e, portanto, não é observável no visível. A estrela moribunda parece verde e rodeada por conchas vermelhas nesta imagem infravermelha que combina exposições do Observatório Espacial Spitzer e do WISE da NASA. G79.29+0.46 está localizada na região de formação estelar Cygnus X da Via Láctea. Não se sabe porque G79.29+0.46 é tão volátil, nem quanto tempo permanecerá na fase LBV nem quando explodirá como supernova. Fonte: NASA