Postagens

Monte Olimpo em Marte

Imagem
Marte possui vulcões que estão atualmente inativos, a maioria localizada em duas regiões: Tharsis, uma região soerguida a uma altitude média de 10 km, perto do equador, e Elysium, nas planícies do hemisfério Norte. É na cúpula de Tharsis que se ergue o majestoso Monte Olimpo, ou Olympus Mons, o maior vulcão do Sistema Solar. Olympus Mons é classificado como um vulcão escudo. Tem uma base com 550 km de diâmetro, circundada por um despenhadeiro de 6 km de altura, e eleva-se a 24 km acima da planície que o rodeia, quase a direito, sem os seus lados inclinarem mais do que 10°. O cume do vulcão é uma complexa caldeira com cerca de 80 km de diâmetro e depressões de 2,4 a 2,8 km de profundidade, constituída por caldeiras encaixadas, formadas pelo desabamento sucessivo dos pavimentos ao longo das erupções.  Um pouco mais longe, uma rede de falhas rodeia o vulcão em quase todas as direcções criando uma auréola. A título de comparação, o maior vulcão terrestre é Mauna Loa, no Havai, também do

Nebulosa planetária NGC 3132

Imagem
Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Esta imagem da nebulosa planetária NGC 3132, obtida pelo Hubble, foi colorida por forma traduzir as diferentes temperaturas do gás em expansão em torno da estrela central. A azul, temos o gás mais quente, confinado à região mais interna da nebulosa, enquanto que, a vermelho, temos o gás mais frio, na orla externa. Um conjunto de filamentos aparece bem patente na imagem, em particular, um grande filamento que parece atravessar a nebulosa. Estes filamentos são constituídos por poeira que se condensou a partir dos gases em expansão. As partículas de poeira são ricas em elementos como o carbono. NGC 3132 tem um diâmetro de cerca de 0,5 anos-luz e encontra-se a uma distância de aproximadamente 2000 anos-luz. É uma das nebulosas planetárias mais próximas do nosso Sistema Solar. Os gases que se encontram em expansão afastam-se da estrela central a uma velocidade de cerca de 15 km/s. No centro da nebulosa podemos ver 2 estrel

Galáxia Com Anel Polar

Imagem
Localizada a 130 milhões de anos-luz, NGC 4650A é uma das 100 galáxias contendo um anel polar que se conhecem. Esta estrutura não é ainda totalmente compreendida, mas pensa-se que resulta da colisão colossal de duas galáxias, há mais de mil milhões de anos. Os restos de uma das galáxias transformou-se no disco central interior (horizontal na imagem). O seu aspecto regular e liso indica que é um sistema denso, composto por estrelas velhas e vermelhas, e que contém pouco gás e poeira. A outra galáxia, de menor dimensão que a primeira, foi desfeita durante a fusão e os seus restos formaram um anel de poeira, gás e estrelas, que orbita o disco central perpendicularmente. É o anel polar (vertical na imagem). Condensações brilhantes de cor azulada são especialmente proeminentes nas zonas mais externas do anel polar, indicando regiões de estrelas jovens azuis, nascidas após o desastre galáctico. O anel polar não se encontra exactamente no plano vertical, mas apresenta um elevado grau de

Colisão galáctica - NGC 2207 e IC 2163

Imagem
                                                             Crédito: NASA, The Hubble Heritage Team, STScI, AURA. A galáxia da esquerda designa-se por NGC 2207 e a mais pequena, visível do lado direito, tem o nome de IC 2163. Enormes forças de maré provocadas pela galáxia maior estão a distorcer e a fragmentar a galáxia mais pequena. Simulações mostraram que IC 2163 se está a deslocar em sentido contrário ao dos ponteiros do relógio em torno de NGC 2207, tendo a aproximação máxima entre as duas galáxias ocorrido há cerca de 40 milhões de anos atrás. Contudo, IC 2163 não tem energia suficiente para se libertar da atracção gravitacional da sua companheira, pelo que se encontra condenada a ser puxada novamente e a passar mais uma vez pela galáxia maior no futuro. Na imagem são ainda visíveis zonas escuras de poeira correspondentes a zonas de maior densidade resultantes da compressão do gás e da poeira aquando da passagem de uma galáxia pela outra. Estas zonas são propícias para a forma

Anel de estrelas jovens na galáxia NGC 4314

Imagem
Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (HST) mostra um anel de estrelas jovens recentemente formadas em torno do núcleo da galáxia espiral-barrada NGC 4314. Esta galáxia tem milhares de milhões de anos de idade, mas nos últimos milhões de anos a sua aparência tem mudado tremendamente. Esta mudança revela-se pela formação e desenvolvimento de um anel de estrelas jovens dispostas em torno do núcleo da galáxia. Esta região central, aqui vista através desta imagem do HST, é como uma pequena galáxia espiral, possuindo faixas de poeira e braços espirais. Desconhece-se o que terá dado origem a este anel de formação de estrelas. Fonte:NASA/APOD

Mancha de Vênus pode ser vulcão

Imagem
Erupção no planeta onde há mais de 1 milhão de vulcões é captada por especialistas Fred Taylor , um dos principais especialistas em Vênus da University of Oxford, relatou que a misteriosa mancha branca que apareceu no planeta pode ser uma pluma vulcânica. O fato, observado pela primeira vez por Frank Melillo, astrônomo amador de Holtsville, Nova York, em 19 de julho, foi confirmado por imagens recentes obtidas com a sonda européia Venus Express, que está orbitando o planeta.Taylor ainda não sabia da notícia, mas imediatamente sugeriu que essa mancha poderia indicar uma erupção vulcânica no planeta, que é chamado de ‘gêmeo maligno’ da Terra. Algumas pessoas sugeriram que a posição da mancha ─ aproximadamente a 50º sul ─ estava fora da região de atividade vulcânica de Vênus. Mas Taylor acredita que os vulcões são encontrados em qualquer lugar do planeta e pode haver 1 milhão deles em Vênus. Depois dessa conversa, Taylor analisou algumas imagens obtidas com a Venus Express antes da nova d

Nebulosa planetária NGC 6543

Imagem
Crédito: NASA, ESA, HEIC, and The Hubble Heritage Team (STScI / (AURA) Esta nebulosa planetária está situada a cerca de 3300 anos-luz de nós, na constelação Draco. Ela é uma das mais complexas nebulosas planetárias que conhecemos até hoje apresentando uma estrutura que engloba nós, jatos e arcos resistentes que até hoje não foram inteiramente compreendidos pelos astrônomos. Essas estruturas gasosas complexas em geral são criadas quando a estrela que cria a nebulosa planetária pertence anteriormente a um sistema binário de estrelas. No caso da nebulosa planetária NHC 6543 ainda não existe evidência que a estrela que deu origem a ela pertecesse a um sistema estelar binário. Fonte: http://www.ccvalg.pt