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A Lua já deu uma ‘meia-volta’ no passado? A sua face oculta já esteve visível a partir da Terra?

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                    A face oculta da Lua vista pela Apollo 16. Era esta era a face visível há 3,9 bilhões de anos? Há pouco mais de 3,9 bilhões de anos, a Lua poderá ter realizado a sua derradeira “meia-volta” quando um asteróide fez que a Lua alternasse a face visível que nos é familiar. O lado oculto da Lua nunca se mostra visível para nós aqui na Terra, porque a Lua roda em torno de seu eixo em velocidade sincrônica: uma vez para cada órbita que completa em torno da Terra. Mas uma análise das crateras de impacto mostra que o lado oculto da Lua talvez já tenha apontado em nossa direção. A idéia do ‘giro lunar’ não é totalmente nova. Em 1975 pesquisadores nos EUA propuseram que se um asteróide de tamanho significativo se chocasse contra nosso satélite o resultado da colisão poderia gerar uma oscilação para frente e para trás como um pêndulo, antes de se fixar novamente na rotação sincrônica, com uma face voltada fixamente para a Terra. Até agora, contudo, não haviam evidências p

O que há de misterioso em Hipérion?

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A imagem é de Hipérion , um dos satélites de Saturno, o oitavo maior entre eles. Na imagem podemos ver um enorme número de crateras em sua superfície, e facilmente nota-se que seu formato é totalmente irregular. Hipérion é composto principalmente de água sólida (embora pareça mais com uma espoja feita de isopor derretido). Outra característica de Hipérion é sua baixa densidade, devido à baixa ocorrência rochosa somada ao fato de ser em 40% de sua composição um grande vazio. Mas Hipérion ainda guarda seus segredos, um deles é um misterioso material escuro escondido no interior das crateras na sua superfície. Mas afinal o que há nas profundezas das estranhas crateras de Hipérion? Não se sabe, veja o artigo publicado no APOD falando sobre isso. [Tradução do artigo "Saturns Hyperion: A Moon with Odd Craters" publicado no APOD em 18 de janeiro de 2009] O que há nas profundezas das estranhas crateras de Hipérion? Ninguém sabe. Para ajudar na descoberta, a sonda robô Cassini que

Cassini revela detalhes da cratera Herschel em Mimas, lua de Saturno

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A sonda robótica Cassini executou um rasante em Mimas, em 13 de fevereiro de 2010 e capturou esta detalhada imagem da mega cratera Herschel. Mas, qual o motivo das cores distintas desta cratera gigante em Mimas? Mimas é uma das menores luas arredondadas de Saturno. Embora relativamente pequena, Mimas, por outro lado, nos surpreende, pois ostenta a gigantesca cratera Herschel, com 130 km de diâmetro. Herschel é uma das maiores crateras de impacto visíveis em todo o Sistema Solar. Maiores que Herschel, na Terra, temos as crateras confirmadas Vredefort (África do Sul), Sudbury Basin (Canadá) e a Cratera Chicxulub (Yucatã) com, respectivamente, 300, 250 e 180 km de diâmetro, além da candidata Wilkes Land (550 km, Antártida), não confirmada até hoje. Cassini deu um rasante em Mimas A nave espacial robótica Cassini, operando na órbita de Saturno, fez esta imagem da cratera Herschel, em detalhes sem precedentes, a uma distância aproximada de 16.000 km desta lua de Saturno. Neste flyby a Ca

Antares e uma Nebulosa

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Antares (canto superior esquerdo) é uma gigantesca estrela. Pertencente a uma classe chamada supergigante vermelha, Antares tem aproximadamente 700 vezes o diâmetro do nosso Sol, é 15 vezes mais massiva e 10,000 vezes mais brilhante. Antares é a estrela mais brilhante da constelação de Escorpião e uma das mais brilhantes do céu nocturno. Antares é aqui vista rodeada por uma nebulosa de gás que ela própria expeliu. A radiação da companheira estelar azul de Antares faz o gás nebular brilhar, como visto na foto do lado. Antares está localizada a cerca de 500 anos-luz de distância. A luz azul da estrela Rho Ophiuchi e suas vizinhas reflectem-na mais eficientemente que a luz vermelha. As nuvens estelares de Rho Ophiuchi, bem em frente do enxame globular M4, são mais coloridas que o olho humano consegue observar - as nuvens emitem em comprimentos de onda que variam entre o rádio e os raios-gama. Crédito: Adam Block (Programa de Visitantes do KPNO), NOAO, AURA, NSF

Agrupamento de Nebulosas

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Neste espectacular agrupamento de nebulosas de reflexão temos NGC 1977, NGC 1975 e NGC 1973, em Orionte. Não são muito conhecidas porque a Nebulosa de Orionte (M42) fica com a fama toda. Situadas ao longo da espada de Orionte mesmo a norte de M42, estas nebulosas estão também associadas com a nuvem molecular gigante de Orionte, localizada a 1,500 anos-luz de distância, mas são dominadas pela característica cor azul da poeira interestelar que reflecte a luz de jovens e quentes estrelas. Nesta imagem uma porção de M42 aparece ao longo da parte de baixo, com o enxame da nebulosa de reflexão no centro. NGC 1977 está situada mesmo abaixo do centro, separada de NGC 1973 (acima e para a direita) e NGC 1975 (acima e para a esquerda) por regiões escuras com ténues emissões vermelhas oriundas dos átomos de hidrogénio. Vistas juntas, as regiões escuras sugerem a muitos a forma de um homem a correr. Crédito: Robert Gendler

Telescópio encontra buraco no espaço

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A ESA (agência espacial europeia) divulgou uma imagem gerada em infravermelho pelo telescópio espacial Herschel do que diz ser um buraco no espaço. Segundo a ESA, o buraco deu um "surpreendente vislumbre do final do processo de formação estelar".                                                             © ESA (nuvem NGC 1999 em verde) As estrelas nascem em densas nuvens de gás e poeira. Apesar de jatos de gás terem sido vistos vindos de jovens estrelas no passado, os cientistas não entendem exatamente como a estrela joga para longe esse gás ao nascer. Agora, os cientistas acreditam que o Herschel registrou um passo inesperado nesse processo. Os astrônomos decidiram direcionar o telescópio para uma nuvem de gás conhecida como NGC 1999, mais exatamente em uma parte que parecia escura ao olho humano. Por anos acreditou-se que esses trechos escuros dessas nuvens eram áreas mais densas de poeira e gás que impediam a passagem de luz, por isso apareciam negras. Contudo, o Hersche

Telescópio detecta estrela em fuga

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   Imagem do telescópio Hubble mostra a nebulosa de Doradus. No detalhe, a estrela em fuga   Quando uma estrela resolve fugir de casa, ela o faz em grande estilo. Que o diga o astro recém-flagrado fugindo da nebulosa 30 Doradus, zunindo rumo ao espaço a 400 mil quilômetros por hora -- velocidade que levaria um ser humano à Lua e de volta à Terra em duas horas.    A descoberta foi feita por astrônomos liderados por Chris Evans, do Observatório Real de Edimburgo (Reino Unido), usando três telescópios -- entre eles o Hubble. O grupo calcula que a estrela já esteja a 375 anos-luz de seu lar, um aglomerado estelar chamado R136. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, viajando a 300 mil quilômetros por segundo. Há duas maneiras de provocar a fuga de uma estrela. Ela pode encontrar duas irmãs mais maciças em um aglomerado denso e ser chutada para fora, como num jogo de fliperama. Ou pode ser expulsa pela explosão de uma supernova, se fizer parte de um sistema binário.