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Estudo: lua de Júpiter pode esconder grandes lagos sob o gelo

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Europa, além de ser nome de um continente e desta lua em Júpiter, é uma deusa enganada e sequestrada por Zeus (o equivalente grego de Júpiter)Foto: Nasa/Divulgação Europa , uma brilhante e enigmática lua de Júpiter, pode esconder um corpo hídrico do tamanho dos Grandes Lagos da América do Norte, anunciaram astrônomos nesta quarta-feira em estudo publicado na revista científica Nature. A descoberta, se for confirmada por uma aguardada missão com robôs, é animadora, já que a água é um dos componentes considerados chave para a vida. Uma missão para explorar o satélite está na lista de candidatas a futuras missões da Nasa. Com sua cobertura branca e gelada refletindo o distante Sol, Europa é o segundo satélite mais próximo de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Fotos dela, enviadas pela nave Galileu durante exploração feita entre 1995 e 2003, mostram uma superfície castigada, marcada por rachaduras e gelo remexido. Tentando compreender como uma topografia tão incomum se desenvo

Campo magnético serve de ‘âncora’ para berçários estelares

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Formação dessas áreas do espaço é mistério para cientistas. Estudo foi feito a partir de observações da galáxia M33. A galáxia M33, observada pelos cientistas. Os braços da espiral estão repletos de áreas formadoras de estrelas (Foto: Thomas V. Davis ) Um grupo de cientistas na Alemanha acredita ter decifrado um pedaço do quebra-cabeça que é a formação dos chamados “berçários estelares” – áreas do espaço ricas em jovens estrelas. A equipe de Hua-bai Li e Thomas Hanning observou a galáxia M33, que tem formato de espiral, como a nossa Via Láctea. Segundo o grupo, os braços da espiral eram repletos de “nuvens” do gás que forma estrelas. E mais: essas nuvens seguiam a mesma direção dos braços. De acordo com eles, isso indica que o campo magnético da galáxia serve de “âncora” para o berçário estelar, fazendo com que ele mantenha sua posição. O trabalho foi publicado nesta quarta-feire (16) na edição desta semana da revista "Nature". Fonte: G1

Diferença Despercebida

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Imagem da placa 63 da Atlas Kaguya da Lua Sirsalis é uma cratera relativamente nova na Lua que empresta o seu nome para o maior canal reto existente no nosso satélite. Ela fornece para nós muito mais do que isso, ela também é responsável pelo material ejetado que cobre o canal, e mesmo a cratera mais nova, a Sirsalis F se afunda no canal e adiciona a ele mais detritos. A Sirsalis, por si só, é considerada uma cratera dupla. No lado do canal a parede foi colapsada com escorregamentos que quase formaram terraço. À oeste da parede está o anel para o interior escarpado. Mas por que existe essa diferença? Por esse ponto de vista, a cratera é muito velha para ter preservado raios que possam nos dizer se ela se formou com um impacto oblíquo, o que poderia nesse caso ser responsável pelas diferenças observadas na morfologia do anel. Mas essa visão em direção ao limbo obtida pela sonda Kaguya mostra algo que obviamente não pode ser visto em imagens verticais, ou seja, o anel oeste é aparentemen

Novas pistas para a misteriosa molécula espacial de 90 anos

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Estranhas moléculas espaciais que absorvem luz de estrelas distantes foram detectadas em nossa galáxia, dando aos cientistas esperança de resolver um mistério quase centenário da constituição das moléculas. A descoberta talvez ajude a revelar como esses enigmáticos componentes foram criados, conhecimento que, para os pesquisadores, pode revelar segredos da química interestelar e possivelmente da origem da vida. A luz de qualquer objeto pode ser imaginada pela sua combinação, ou espectro, de cor. O espectro de uma estrela pode revelar bastante sobre sua composição, como a cor de uma fruta ajuda a identificá-la e dizer se está madura. O espectro de cor que vemos de uma estrela é afetado pelo gás e poeira entre ela e nós. Cientista identificaram alguns materiais que absorvem cor, mas o principal culpado por trás da absorção, conhecido como “faixa interestelar difusa”, tem intrigado pesquisadores por 90 anos. Descobrir o que causa essas faixas poderia ajudar a revelar a química que ocorre

Júpiter Fotografado Pela Sonda New Horizons

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Créditos da Imagem: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute/Goddard Space Flight Centers Essa montagem feita com imagens obtidas pela sonda New Horizons, mostra Júpiter e a sua lua vulcânica Io, e foi feita durante o sobrevoo de Júpiter pela sonda no início do ano de 2007. A imagem de Júpiter é uma composição infravermelha colorida e foi feita com o espectrômetro infravermelho da sonda, chamado de Linear Etalon Imging Spectral Array. Os comprimentos infravermelhos usados destacam as variações na altitude do topo das nuvens do planeta, com a cor azul denotando nuvens mais altas e névoas e a cor vermelha indicando nuvens mais profundas. A proeminente feição oval branca azulada é a Grande Mancha Vermelha de Júpiter. A observação foi feita em fase com o Sol com um ângulo de 75 graus mas foi projetada em crescente para remover a distorção causada pela rotação de Júpiter durante a aquisição da imagem. A imagem de Io é uma imagem feita em cor qua

Sonda Messenger vai ficar um ano a mais que o previsto em Mercúrio

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Nave estuda o planeta mais próximo do Sol desde março. Nenhuma outra sonda tinha entrado na órbita de Mercúrio antes. Superfície de Mercúrio, em imagem feita pela Messenger (Foto: Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington) A missão Messenger, lançada pela Nasa para explorar Mercúrio, foi estendida por mais um ano. Ela iria até de 17 de março de 2012, mas agora vai durar pelo menos até 2013. “Ainda estamos acertando detalhes do financiamento, mas estamos felizes por conseguir sustentar a exploração de Mercúrio”, anunciou Ed Grayzeck, cientista do programa. A sonda foi a primeira da história a orbitar o planeta mais próximo do Sol. Suas descobertas revolucionaram as percepções científicas sobre o planeta. Com mais um ano e meio de pesquisas pela frente, os cientistas pretendem responder a mais perguntas, a maioria relativa à topografia de Mercúrio. “Avanços na ciência têm no seu âmago a avaliação de hipóteses à luz de conhecimento novo,

As nuvens frias de Carina

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APEX dá-nos uma nova visão da formação estelar na Nebulosa Carina Nuvens de Carina - créditos:ESO / APEX / T. Preibisch et al. (Submilimétrico); N. Smith, da Universidade de Minnesota / NOAO / AURA / NSF (Optical)   O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira imagem da formação estelar na nebulosa Carina, uma das maiores nebulosas já registradas. Utilizando uma câmera montada no telescópio Apex (sigla em inglês para Atacama Pathfinder Experiment), astrônomos puderam visualizar nuvens de poeira e gás molecular a partir das quais se formam as estrelas. Segundo o observatório, a nebulosa abriga algumas das estrelas de maior massa da nossa galáxia. O telescópio, que captou as imagens a partir do planalto do Chajnantor, nos Andes chilenos, permite aos astrônomos estudar como as estrelas se formam e como é que interagem com as nuvens de poeira que lhes dão origem. As estrelas de grande massa vivem no máximo apenas alguns milhões de anos (um