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Abell 2052 o aglomerado de galáxias que foi agitado como vinho em uma taça

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Como se fosse vinho em uma taça, vastas nuvens de gás quente são sacudidas no Abell 2052, um aglomerado de galáxias localizado a aproximadamente 480 milhões de anos-luz de distância da Terra. Dados obtidos das emissões de raios-X e apresentados em azul do Observatório de Raios-X Chandra da NASA mostram o gás quente em seu sistema dinâmico, dados obtidos da emissão na luz visível e captados pelo Very Large Telescope mostram as galáxias. O gás quente e que brilha em raios-X tem uma temperatura média de 30 milhões de graus. Uma grande estrutura em espiral no gás quente, se espalhando por quase um milhão de anos-luz, é vista ao redor da parte de fora da imagem, envolvendo uma gigantesca galáxia elíptica no centro. Essa espiral foi criada quando um pequeno aglomerado de galáxias se chocou com um aglomerado maior que circundava a galáxia elíptica central. À medida que o aglomerado menor se aproximava, o gás quente denso do aglomerado central foi atraído pela sua gravidade. A

O Jantar de um Buraco Negro Aproxima-se a Grande Velocidade

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VLT descobre nuvem a ser despedaçada por buraco negro Simulação de nuvem de gás após a abordagem perto do buraco negro no centro da Via Láctea. Credit:ESO/MPE/Marc Schartmann Utilizando o Very Large Telescope do ESO , uma equipa de astrónomos descobriu uma nuvem de gás, com várias vezes a massa da Terra, a aproximar-se rapidamente do buraco negro situado no centro da Via Láctea. Esta é a primeira vez que uma nuvem “condenada” é observada em aproximação a um buraco negro supermassivo. Os resultados serão publicados a 5 de Janeiro de 2012 na revista Nature. No decurso de um programa a 20 anos que utiliza os telescópios do ESO para monitorizar o movimento das estrelas em torno do buraco negro supermassivo situado no centro da nossa galáxia (eso0846), uma equipa de astrónomos liderada por Reinhard Genzel (Instituto Max-Planck para a Física Extraterrestre - MPE- Garching, Alemanha), descobriu um objeto único em aproximação rápida ao buraco negro. Nos últimos sete anos, a veloc

Chuva de meteoros vai colorir o céu nesta noite

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Em condições ideais, mais de 100 meteoros multicoloridos podem ser vistos por hora riscando o céu, mas a Lua vai atrapalhar as observações neste ano Um meteoro cai no céu da Califórnia durante a chuva das Leonídeas em novembro de 2009 Quem estiver num local razoavelmente escuro e com céu limpo nesta semana poderá presenciar um interessante fenômeno astronômico. A chuva de meteoros das Gemínidas atinge sua intensidade máxima na terça e na quarta-feira. Meteoros vindo da constelação de Gêmeos vão riscar o céu em direção à Terra. Essa chuva de meteoros, que acontece anualmente entre 7 e 17 de dezembro, vem sendo observada há mais de 500 anos. Ela tem se intensificado ultimamente. Nos horários de maior intensidade, os astrônomos já contaram até 160 estrelas cadentes entrando por hora na atmosfera terrestre, produzindo traços luminosos no céu. Não há risco de os meteoros caírem na Terra. Tipicamente, eles têm apenas alguns milímetros de diâmetro e se desintegram ao entrar na alta

A medida da temperatura de estrelas achatadas

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© IAA (estrelas com diversos graus de achatamento nos polos)   A maioria das estrelas, devido à rotação e sua natureza gasosa, mostram um achatamento nos polos. Mas algumas giram em velocidades próximas à da ruptura - uma velocidade limite que, se superada, provocaria a ruptura da estrela - fazendo com que seja de forma claramente ovalada (que também pode ocorrer em estrelas binárias devido à atração mútua). Para determinar a temperatura destas estrelas distorcidas é usado teorema de von Zeipel, que apesar de seu uso difundido por quase um século, nunca foi livre de debate. Agora, Antonio Claret, do Instituto de Astrofísica de Andaluzia (IAA-CSIC), mostrou que esse teorema mostra desvios graves e devem ser incluídos em um modelo mais amplo. Em 1924, o astrofísico Hugo von Edvard Zeipel sueco demonstrou teoricamente que, para estrelas achatadas quentes - com temperaturas superiores a 8.000ºC - a temperatura é proporcional à gravidade local. E introduziu o conceito de "esc

Eclipse Total da Lua de 10 de Dezembro de 2011 Sobre Um Templo Budista na Índia

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Créditos: Chander Devgun (SPACE) A nossa Lua se coloriu de vermelho na última semana, mais precisamente no último sábado, e a razão disso foi um eclipse total da Lua que aconteceu no dia 10 de Dezembro de 2011. A imagem digitalmente sobreposta, mostrada acima registrou a Lua muitas vezes durante o eclipse, desde antes da Lua entrar na sombra da Terra até depois que ela saiu. A sequência de imagens foi registrada sobre o Templo Budista de Shanti Stupa perto do centro de Nova Deli na Índia, onde o eclipse da Lua não foi completamente total, mas chegou bem perto de ser. A tinta vermelha que tingiu a Lua eclipsada foi criada pela luz do Sol passando pela atmosfera da Terra, quando ela passa pela atmosfera da Terra, a cor azul é espalhada e por isso o motivo do céu ser azul, mas a luz vermelha é transmitida e refratada antes dela ser refletida de volta na Lua. As diferentes nuvens no céu no momento do eclipse e a quantidade de partículas suspensas na atmosfera, por exemplo, poeira vul

Estrelas antigas cheias de metais pesados intrigam astrônomos

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Não está em uma galáxia muito distante, e sim na nossa própria Via Láctea, e chama a atenção dos astrônomos: um conjunto de estrelas antigas, datadas da “infância” de nossa galáxia, apresenta uma série de densos elementos químicos que os astrônomos só esperam encontrar em astros muito mais jovens. As investigações sobre o assunto foram feitas por cientistas da Universidade de Copenhague (Dinamarca), a partir de análises em um observatório no sul do Chile. Eles programaram os equipamentos para detectar, nas estrelas, elementos como ferro, ouro, urânio e platina, entre outros metais. Foi descoberto, dentro do conjunto de estrelas “fossilizadas” na periferia da Via Láctea, que entre 1% e 2% desses corpos celestes são compostos por grandes quantidades de ferro e outros elementos. Ainda não se sabe, no entanto, o motivo dessas ocorrências, já que o senso comum indicava tais estrelas como portadoras apenas de gases, e não metais em abundância. As teorias para explicar o fenômeno remont

Buracos negros ressuscitam e espantam astrônomas

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Buraco negro galáctico com emissão interrompida, em seus últimos suspiros.[Imagem: Aurore Simonnet/Sonoma State University] O retorno do buraco negro Uma equipe de investigadores do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, em Portugal, detectou um tipo raro de galáxias ativas (AGNs), simultaneamente com características de AGNs jovens e de antigas. Acredita-se que esta aparente discrepância seja devida a uma espécie de "religação" da atividade do buraco negro central. A descoberta ocorreu por acaso quando a equipe, composta essencialmente por astrônomas portuguesas, partiu de um catálogo de mais de 13 mil enxames de galáxias na banda de rádio, à procura de uma conexão entre as galáxias ativas e os respectivos enxames de galáxias. "O nosso projeto inicial era estudar radiogaláxias em enxames. Por sorte, encontramos oito fontes de rádio com estruturas extensas (com jatos e lóbulos visíveis na banda rádio) que não apareciam na banda do visível, o que