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O que existe no centro de buracos negros?

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Que os buracos negros são tão profundos que quase nada pode fugir deles nós sabemos. Nem a luz escapa de suas profundezas – daí o nome “buraco negro”. Mas o que, afinal, existe no centro de um? Segundo astrônomos, no centro de um buraco negro existe o que eles chamam de “singularidade”, que é um ponto onde quantidades enormes de matéria são esmagadas em um ponto infinitamente pequeno. De acordo com Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica, tecnicamente a singularidade é uma curvatura do espaço. Parece estranho mas pense em uma borracha sendo esticada em volta de uma bola de boliche. Normalmente, objetos espaciais massivos fazem com que o espaço se curve ao redor deles da mesma forma.   Segundo uma teoria de Einstein, esse efeito é ainda mais extremo quando acontece em um buraco negro – a curva se torna praticamente infinita. E à medida que os objetos engolidos pelo buraco negro viajam através dessa curva, sua força aumenta. Em volta da singularidade, a maté

Rochas indicam presença de água corrente em Marte

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Formato de pedregulhos fotografados pelo robô Curiosity sugere que eles teriam se formado em um rio, há bilhões de anos A área estudada pelos pesquisadores, conhecida como Hottah, foi uma das primeiras visitadas pelo Curiosity, ainda em 2012. Agora, a partir da análise dos dados coletados, os cientistas concluíram que ela abrigava um rio perene, de forte correnteza (Malin Space Science Systems)   Há algum tempo os pesquisadores teorizam sobre a existência de água líquida em Marte. Hoje em dia, a superfície do planeta é basicamente uma vastidão seca e fria, mas diversas formações rochosas — como vales e canais — sugerem um passado muito mais úmido. Uma nova pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista Science fornece as evidências mais fortes até hoje de que Marte não só possuía água, mas também rios por onde ela corria. A pesquisa analisou imagens capturadas pelo robô Curiosity no ano passado, que mostravam formações de cascalho e roc

Cientistas dizem que proximidade com o Sol cria dois tipos de planetas rochosos

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Estudo explica por que Vênus e Terra têm características semelhantes mas apenas a Terra teve condições de abrigar formas de vida Segundo planeta do Sistema Solar, Vênus pode ser chamado de um planeta irmão, embora seja muito diferente da Terra/NASA   No Sistema Solar, Vênus e Terra têm tamanhos e composição semelhantes, porém Vênus não tem água, e as razões para esta diferença não são bem compreendidas até hoje. Uma equipe de pesquisadores japoneses conseguiu provar, em um modelo simples, que um planeta rochoso perto do Sol pode se solidificar tão lentamente de modo que a água seja perdida para o espaço, ao passo que um planeta mais distante do Sol pode se solidificar rapidamente e manter água em sua superfície. Segundo os japoneses, foi isso que aconteceu com Vênus e com a Terra, respectivamente.   A equipe da Universidade de Tóquio descobriu ainda que há um limite em relação à distância do planeta com sua estrela, onde a influência do calor da estrela sobre o planeta f

Centro da IC1805

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Créditos e direitos autorais : Keith Quattrocchi As nuvens cósmicas parecem tomar formas fantásticas na região central da nebulosa de emissão IC 1805. É claro que as nuvens são esculpidas por ventos estelares e radiação de estrelas quentes e massivas no recém-nascido aglomerado estelar (também conhecido por Melotte 15), da nebulosa. Com apenas 1,5 milhões de anos, as estrelas do aglomerado aparecem à direita nesse pedaço colorido do céu , juntamente com a silhueta de nuvens de poeira escuras formada pelo brilho de gás atômico . Uma composição de imagens telescópicas de bandas estreita e larga, a imagem se espalha por algo em torno de 15 anos-luz e inclui emissões de hidrogênio em tons verdes, enxofre em tons vermelhos e oxigênio em tons azuis. Imagens de campo amplo revelam que o contorno da IC 1805, sugere o seu nome popular - Nebulosa do Coração . A IC 1805 fica localizada a aproximadamente 7,500 anos luz de distância, na constelação de Cassiopéia .  Fonte

Com teoria da gravidade quântica, buracos negros se tornam portais para outro universo

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Cair em um buraco negro pode não ser tão definitivo quanto parece. Ao invés da morte certa, aplique a teoria quântica da gravidade a esses objetos bizarros, e a singularidade de esmagamento total em seu núcleo desaparece. Em seu lugar, surge algo que se parece muito com um ponto de entrada para um outro universo. Embora muito provavelmente nenhum ser humano vá cair em um buraco negro tão cedo, imaginar o que aconteceria neste caso é uma ótima maneira de sondar alguns dos maiores mistérios do universo . Mais recentemente, isso levou a algo conhecido como o “paradoxo da informação em buracos negros”.   Segundo a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, se um buraco negro lhe engolir, suas chances de sobrevivência são nulas. Primeiro, você será dilacerado pelas forças do buraco negro, um processo chamado caprichosamente de “espaguetificação”. Eventualmente, você atingirá a singularidade, onde o campo gravitacional é infinitamente forte. Nesse ponto, você será esmagado a

Curiosity indica que astronautas suportariam radiação até Marte

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O registro da radiação foi feito durante a viagem da sonda Curiosity até Marte Foto: Southwest Research Institute / Divulgação Cientistas usaram dados de um instrumento da sonda espacial Curiosity para medir a quantidade de radiação recebida pelo equipamento durante sua viagem até Marte. Segundo os cientistas, o nível registrado está dentro dos limites estabelecidos por agências espaciais para astronautas. O próximo passo, afirmam os cientistas, é descobrir se o corpo humano suportaria os raios na superfície da quarta rocha do Sistema Solar. Os dados do nosso estudo são diferentes (de outros anteriores) porque o detector que usamos, o Detector de Avaliação de Radiação, ou RAD, estava sob um pouco de blindagem. Portanto, nossa medição é a primeira de seu tipo", explica Cary Zeitlin, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste (EUA).   A radiação é perigosa para o homem em duas circunstâncias: ao receber uma grande dose ou pequenas doses ao longo de determinado período. Em uma

A Águia e o Cisne

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Crédito de imagem e direitos autorais: Dieter Willasch ( Astro- Gabinete ) A Nebulosa da Águia e a Nebulosa do Cisne se espalham nessa vasta paisagem estelar, uma visão telescópica do braço espiral Sagittarius localizado em direção ao centro da nossa galáxia, a Via Láctea. A Águia, também conhecida como M16, está a esquerda, acima do centro, e o Cisne, ou M17, está na parte inferior direita. A imagem profunda e de campo vasto mostra as nuvens cósmicas como as regiões mais brilhantes de formação ativa de estrelas. Elas se localizam ao longo do braço espiral permeadas pela emissão avermelhada característica do gás atômico hidrogênio, e por nebulosas empoeiradas escuras. De fato, o centro de ambas as nebulosas são locais bem conhecidos de formação de estrelas já imageados em muito detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble. A M17, também conhecida como Nebulosa Omega, está localizada a aproximadamente 5500 anos-luz de distância, enquanto que a M16, está localizada a aproximadament