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Novos dados astronômicos mostram lado oculto da Via Láctea

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Visão infravermelha da Via Láctea a partir da Terra.[Imagem: Peter Frinchaboy/Ricardo Schiavon//SDSS-3] Espectro estelar Astrônomos do consórcio SDSS-3 ( Sloan Digital Sky Survey 3 ) lançaram nesta semana um banco de dados público que ajuda a contar a história de como a Via Láctea se formou. Com informações de 60 mil estrelas, o repositório traz um novo conjunto de espectros estelares de alta resolução (medições da quantidade de luz emitida por uma estrela em cada frequência eletromagnética) na luz infravermelha, invisível aos olhos humanos, mas capaz de penetrar o véu de poeira que obscurece o centro da galáxia.   "O espectro estelar contém informações importantes para o conhecimento de uma estrela. Ele indica detalhes fundamentais, como temperatura e tamanho da estrela, e quais elementos estão em sua atmosfera", afirma Jon Holtzman, membro da equipe. "Os espectros são uma das melhores ferramentas de que dispomos para aprender sobre as est

ISON: o ex-cometa do século ?

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Astrônomos discutem se astro vai ser visto a olho nu (ou até sobreviver) quando chegar perto do Sol, em novembro Cometa ISON fotografado em 10 de abril pelo telescópio espacial Hubble   O cometa ISON nem chegou e pode já estar indo embora. Chamado de " cometa do século " após algumas previsões indicarem que ele poderia aparecer para nós tão grande como a lua cheia, o ISON pode até se desintegrar ao chegar perto do Sol. Quem afirma é o astrônomo Ignacio Ferrin, astrônomo da Universidade de Antióquia (Colômbia), que analisou dados recentes do cometa.  Segundo ele, o futuro do cometa ISON não parece “brilhante” e a explicação é simples. Pela forma como está se aproximando do Sol, irá chegar perto dele em uma região de mais de 2.700 Celsius, temperatura suficiente para derreter ferro e chumbo. Para melhorar a situação do ex-cometa do século, ele estará também dentro do chamado limite Roche, uma distância teórica do Sol calculada pelo astrônomo francês

ESA publica novas evidências da presença de água em Marte

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Cratera em Marte revela mais evidências de que havia água no planeta vermelho Foto: EFE   A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira novas imagens de uma cratera de Marte na qual se observam mais evidências de uma presença anterior de água no planeta vermelho. As fotografias foram tiradas em janeiro pela sonda europeia Mars Express, em funcionamento desde 2003, e mostram o que foram as áreas montanhosas de Marte, uma região alguns graus ao sul do equador do planeta.   Nas fotografias se distingue uma cratera de 34 quilômetros de diâmetro com vários blocos de pedra que, segundo a ESA, se formaram com a sedimentação de partículas dissolvidas em água depois de uma inundação, deixando assim uma forma "caótica".   Outras evidências da presença de líquido nesta região são a marca de um pequeno e sinuoso rio, assim como vários deslizamentos de terra que poderiam ter sido formados pela presença de água que teria debilitado as p

Espaço-tempo não é o mesmo para todos

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Neste modelo, o espaço-tempo clássico - esse em que vivemos - é criado pela interação da matéria com a gravidade quântica, de forma semelhante a que a estrutura atômica do gelo se forma a partir da água.[Imagem: Faculty of Physics/University of Warsaw]   Fiat Quantum Antes do Big Bang, o espaço-tempo como nós o conhecemos não existia. Então, como ele nasceu? O processo de criação do espaço-tempo que conhecemos a partir de um estado anterior, dominado pela gravidade quântica, tem sido estudado há anos por teóricos do mundo todo. Agora, novas análises feitas por físicos da Universidade de Varsóvia, na Polônia, sugerem uma conclusão surpreendente: nem todas as partículas elementares estão sujeitas ao mesmo espaço-tempo. Vários bilhões de anos atrás, imediatamente após o Big Bang, o Universo era tão denso e tão quente que as partículas elementares sofriam a ação da gravidade muito fortemente.   Por décadas, os físicos de todo o mundo têm tentado descobrir as leis

A lua sobre Andrômeda

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais: Adam Block and Tim Puckett   A Grande Galáxia Espiral em Andrômeda, também conhecida como M31, localiza-se a meros 2.5 milhões de anos-luz de distância da Terra, e é considerada a grande espiral mais próxima da Via Láctea. Andrômeda é visível a olho nu, como um pedaço luminoso pequeno, apagado e difuso, mas devido ao fato de seu brilho superficial ser baixo, observadores casuais não podem apreciar a impressionante extensão da galáxia no céu do planeta Terra. A imagem interessante acima foi feita para comparar o tamanho angular da galáxia próxima com um objeto celeste mais brilhante e mais familiar. Nessa imagem, uma exposição profunda da galáxia de Andrômeda, traçando belos aglomerados estelares azuis em braços espirais bem além do seu centro amarelo brilhante, é combinada com uma visão típica da Lua Cheia. Mostradas na mesma escala angular, a Lua cobre cerca de 0.5 graus no céu, enquanto que a galáxia tem claramente várias vezes esse t

Segundo nova teoria, o universo não está expandindo, mas sim ganhando massa

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Por essa ninguém esperava. Segundo a nova teoria de um cosmólogo, o universo não está realmente em expansão, como a teoria padrão sugere. Em vez disso, os efeitos de desvio para o vermelho (“redshift”, em inglês) que os astrônomos veem pode significar que o universo inteiro está apenas ganhando mais massa, enquanto permanece fixo no lugar, ou até mesmo se contrai. A teoria, do físico Christof Wetterich, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, ainda não foi revisada por outros cientistas, segundo informações do periódico “Nature News”. Curiosamente, a revista científica também relata que a ideia não pode ser testada, uma vez que as massas são medidas umas em relação às outras. Ou seja, mesmo se o universo estivesse ganhando massa, nós nunca saberíamos, porque todas as massas ainda seriam iguais em comparação com as outras.   No entanto, Wetterich garante que sua ideia não é inútil. Segundo ele, trata-se de uma outra maneira de olhar para o universo, o que é sempre bem vindo

Spitzer descobre jovens estrelas com um bambolê

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Astrônomos usando o Telescópio Spitzer da NASA registraram um jovem sistema estelar que pisca a cada 93 dias. Chamado de YLW 16A, o sistema provavelmente consiste de três estrelas em desenvolvimento, duas das quais estão circundadas por um disco de material deixado para trás durante o processo de formação. Enquanto as duas estrelas mais internas orbitam uma ao redor da outra, elas periodicamente saem para fora do grid que as une como um bambolê. O bambolê propriamente dito parece estar desalinhado da estrela central do par, provavelmente devido à perturbação gravitacional graças a presença da terceira estrela orbitando a periferia do sistema.   O sistema como um todo tem um ciclo que passa por fases mais brilhantes e mais apagadas, com as estrelas realizando um tipo de pique esconde cósmico à medida que o disco inclinado gira em torno delas. Acredita-se que esse disco possa gerar planetas e outros corpos celestes que fazem parte de um sistema solar. O Spitzer observou a luz in