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Por do sol em Titã revela a complexidade de exoplanetas nublados

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Impressão de artista da sonda Cassini observando um pôr-do-Sol através da atmosfera de Titã. Crédito: NASA/JPL-Caltech Cientistas que trabalham com dados da missão Cassini desenvolveram um novo método de compreender as atmosferas dos exoplanetas usando a lua de Saturno envolta em "smog", Titã, como duplo. A nova técnica mostra a grande influência que os céus nublados podem ter na nossa capacidade de aprender mais sobre estes mundos em órbita de estrelas distantes. O trabalho foi realizado por uma equipa de investigadores liderados por Tyler Robinson no Centro de Pesquisa Ames de NASA em Moffett Field, no estado americano da Califórnia. Os resultados foram publicados na edição de 26 de Maio da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. "Acontece que há muita coisa que podemos aprender ao olhar para um pôr-do-Sol", afirma Robinson. A luz do pôr-do-Sol, das estrelas e dos planetas pode ser separada nas suas cores componentes para criar um

A fábrica de estrelas Messier 17

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O que acontece no centro dessa nebulosa? Esculpida por ventos estelares e por radiação, a fábrica de estrelas conhecida como Messier 17 localiza-se a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação rica em nebulosas de Sagittarius. Nessa distância, essa visão de campo vasto se espalha por quase 100 anos-luz. Essa imagem, colorida, nítida e composta utiliza dados tanto de telescópios baseados em Terra como de telescópios espaciais, segue os detalhes apagados do gás e da poeira da região contra o fundo estrelado da Via Láctea. Ventos estelares e a luz energética de estrelas quentes e massivas formadas do estoque de gás e poeira cósmica têm vagarosamente cavado o material interestelar restante produzindo a cavernosa aparência e as formas onduladas. A M17 também é conhecida como a Nebulosa Omega ou a Nebulosa do Cisne. Fonte: http://www.star.ucl.ac.uk/~apod/apod/ap140527.html

A nebulosa do Cone vista pelo Hubble

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Estrelas estão se formando no gigantesco pilar de poeira chamado de Nebulosa do Cone. Cones, pilares, e majestosas formas fluidas abundam nos berçários estelares onde nuvens natais de gás e poeira são fustigados por ventos energéticos de estrelas recém-nascidas. A Nebulosa do Cone, um exemplo bem conhecido, localiza-se dentro da brilhante região de formação de estrelas NGC 2264. O cone, foi capturado com detalhes sem precedentes nessa composição detalhada montada por algumas observações obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. Enquanto a Nebulosa do Cone, está localizada a cerca de 2500 anos-luz de distância na constelação de Monoceros, e tem cerca de 7 anos-luz de comprimento, a região mostrada acima, mostra somente a parte ao redor da cabeça do cone e tem meros 2.5 anos-luz de diâmetro. Essa distância é um pouco mais da metade da distância entre o Sol e sua estrela mais próxima, a Alfa do Centuro. A estrela massiva NGC 2264 IRS, vista pela câmera infravermelha do Hubble em 199

Estudo sugere que o Universo não está se expandindo

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Uma equipe de astrofísicos liderada por Eric Lerner, do centro de pesquisa Lawrenceville Plasma Physics (EUA), diz ter encontrado novas evidências, com base em medidas detalhadas do tamanho e brilho de centenas de galáxias, de que o universo não está em expansão como se pensava anteriormente.O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess chegaram a essa conclusão estudando as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas.  O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess chegaram a essa conclusão estudando as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas.

Estrelas como nosso sol podem comer frequentemente planetas como a Terra

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Ao que tudo indica, estrelas não são muito carinhosas com seus filhos. Um novo estudo sugere que algumas estrelas do mesmo tipo que o nosso sol são “comedoras de Terras”, ou seja, englobam material rochoso do qual os planetas terrestres como o nosso (e como Marte e Vênus) são feitos durante o seu desenvolvimento. De acordo com os pesquisadores, isso muda a antiga questão “ como as estrelas formam os planetas ” para uma outra pergunta misteriosa:  “quantos planetas que uma estrela forma não são mais tardes comidos por ela?”. De fato, os resultados do estudo indicam que muitos planetas podem não conseguir evitar ser comidos por sua estrela-mãe. Trey Mack, um graduando em astronomia na Universidade de Vanderbilt (EUA), desenvolveu um modelo que estima o efeito que essa “dieta terrestre” tem sobre a composição química de uma estrela. A assinatura química dessa dieta pode nos ajudar a detectar sistemas de estrelas comedoras de Terra, bem como sistemas planetários mais pa

WISE descobre buraco na teoria "DONUT" dos buracos negros

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Esta imagem mostra galáxias agrupadas no enxame da Fornalha, localizado a 60 milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi obtida pelo WISE, mas foi melhorada artisticamente para ilustrar a ideia que o aglomerado estará, em média, rodeado por grandes halos de matéria escura (púrpura).Crédito: NASA/JPL-Caltech Uma pesquisa de mais de 170.000 buracos negros supermassivos com o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) da NASA, fez os astrónomos reexaminarem uma teoria com décadas acerca dos vários aspectos destes objectos interestelares. A teoria unificada dos buracos negros supermassivos e activos, desenvolvida pela primeira vez no final da década de 1970, foi criada para explicar o porquê dos buracos negros, embora de natureza semelhantes, poderem parecer completamente diferentes. Alguns parecem estar envoltos em poeira, enquanto outros estão expostos e são fáceis de discernir. O modelo unificado responde a esta pergunta, propondo que cada buraco negro está rodeado por uma es

Filamentos cósmicos intergalácticos são revelados pela primeira vez

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No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, os astrofísicos suspeitavam que o gás primordial, aquele que foi originado logo após o Big Bang, não estava distribuído de forma homogênea no universo, mas sim em canais que fluíam entre as galáxias, uma rede cósmica de filamentos finos e grossos que se cruzavam na vastidão do espaço. Christopher Martin, professor de física do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, EUA), conta que desde os tempos em que era aluno de graduação ele estava pensando no meio intergaláctico, que contém a maior parte da matéria normal do universo, e que também é o meio em que as galáxias se formam e crescem. Para recordar a contabilidade do universo, 96% do que o compõe são a matéria e energia escuras, e dos 4% restantes, apenas a quarta parte está na forma de estrelas e galáxias. Os outros 3% são o meio intergaláctico, ou IGM. Uma das características do IGM é que ele é difícil de ver. Antigamente, ele era observado indiretamente, pela absorçã