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Hubble observa exoplaneta do tamanho de Netuno que "SANGRA" a atmosfera

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Esta impressão de artista mostra a enorme nuvem em forma de cometa que "sangra" do Neptuno quente, Gliese 436b, a apenas 30 anos-luz da Terra. A estrela hospedeira também está na imagem, uma ténue anã vermelha de nome Gliese 436. O hidrogénio está a evaporar do planeta devido à radiação extrema da estrela. Um fenómeno assim tão grande nunca tinha sido observado num exoplaneta deste tamanho. Crédito: NASA, ESA, STScI e G. Bacon Astrónomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA descobriram uma imensa nuvem de hidrogénio dispersada por um planeta quente do tamanho de Neptuno em órbita de uma estrela próxima. A enorme cauda gasosa do planeta tem cerca de 50 vezes o tamanho da estrela-mãe. Os resultados foram publicados na edição de 24 de junho da revista Nature. Um fenómeno assim tão grande nunca tinha sido observado antes em redor de um exoplaneta deste tamanho (já foram observados fenómenos parecidos mas em exoplanetas mais massivos). Pode proporcionar pista

Galáxia "perdida no espaço" está estranhamente isolada

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Galáxia perdida no espaço Galáxias gostam de companhia, e o mais comum é encontrá-las em grupos, formando os chamados aglomerados galácticos. Mas este não é o caso da NGC 6503, uma galáxia "perdida no espaço. A NGC 6503 está estranhamente isolada, no interior de uma região do espaço chamado "Vazio Local", uma porção do espaço com pelo menos 150 milhões de anos-luz, no interior do qual não se encontra praticamente nada. A galáxia perdida está apenas a 18 milhões de anos-luz de nós - portanto na borda do Vazio Local - e foi fotografada pelo telescópio Hubble na constelação do Dragão, bem próxima do pólo norte celeste. Ela mede cerca de 30.000 anos-luz, um terço do tamanho da Via Láctea, e não é muito difícil localizá-la, já que praticamente não há nenhum outro corpo brilhante nas suas proximidades. Esta imagem é uma composição de duas fotos, tomadas com filtros diferentes. A coloração vermelha deriva de uma exposição de 28 minutos através de um filtro projetad

Robô Curiosity flagra 'pirâmide' em Marte e fomenta discussões sobre vida no planeta

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Imagens divulgadas pela Nasa mostram fotografias tiradas pelo robô Curiosity, que está em Marte desde 2012, Mais uma evidência ou apenas viagem de quem quer muito que isso aconteça? Imagens divulgadas pela Nasa mostram fotografias tiradas pelo robô Curiosity, que está em Marte desde 2012, que provariam a existência de vida no Planeta Vermelho. A foto em questão aponta para uma formação rochosa no formato exato de uma pirâmide. Especialistas passaram a discutir o tema e, segundo alguns ufólogos, a pirâmide em questão não é acaso, mas sim “resultado de vida inteligente e de um projeto e certamente não um truque de luz e sombra”. O fato de a Curiosity ter fotografado essa formação geométrica em específico fomentou ainda mais os discursos daqueles que acreditam ser essa a prova de que existe vida em Marte. Isso porque, para muitos ufólogos, as pirâmides do Egito são obras de extraterrestres. A Nasa, por sua vez , não comentou a boataria que está rolando na internet após a divu

Galáxia gigante ainda está a crescer

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O enorme halo em torno da galáxia elíptica gigante Messier 87 pode ser visto nesta imagem muito profunda. Um excesso de radiação na região em cima à direita do halo e o movimento das nebulosas planetárias nesta galáxia, são os últimos sinais que restam de uma galáxia de tamanho médio que colidiu recentemente com M87. A imagem mostra também muitas outras galáxias que fazem parte do Enxame de Virgem, do qual Messier 87 é o membro maior. Em particular, as duas galáxias em cima à direita da imagem são chamadas “os Olhos". Crédito: Chris Mihos (Universidade Case Western Reserve)/ESO Observações recentes obtidas com o VLT (Very Large Telescope) do ESO mostraram que a galáxia elíptica gigante Messier 87 engoliu uma galáxia inteira de tamanho médio no último milhar de milhões de anos. Uma equipa de astrónomos conseguiu pela primeira vez seguir o movimento de 300 nebulosas planetárias brilhantes, encontrando evidências claras deste evento e encontrando também excesso de radiação em

Show dos astros! Conjunção planetária é o destaque do céu noturno

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Quem olhar para o horizonte nesta e nas próximas noites após o pôr do sol vai reparar em duas estrelas bem próximas uma da outra. Na realidade não são estrelas, mas os planetas Vênus e Júpiter que estão quase se tocando. Muita gente já viu os dois pontinhos luminosos, mas quem olhou com um pouco mais de atenção pode reparar que dia após dia eles estão mais próximos um do outro. E isso é verdade. No próximo dia 30 de junho, Vênus e Júpiter entrarão em conjunção, um termo astronômico que significa a máxima aproximação visual entre dois objetos. Em outras palavras, vistos da Terra, Vênus e Júpiter estarão quase "colados" entre si. Naturalmente, isso é apenas uma ilusão de ótica e não há qualquer possibilidade de choque entre eles. Enquanto Vênus está a cerca de 80 milhões de km de distância da Terra, Júpiter está 10 vezes mais longe, a 898 milhões de km.  O que cria a ilusão de proximidade é a posição atual dos dois planetas dentro de suas orbitas, que faz com que do po

Buracos negros podem estar mais próximos de nós do que imaginávamos

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Embora os astrônomos já tenham detectado algo em tono de 50 buracos negros de massa estelar até agora, ninguém ainda conseguiu chegar a uma forma prática de detectar buracos negros de massa estelar livre que flutuam solitários na vizinhança galáctica local. Esses objetos poderiam chegar muito próximos da Terra, o que significaria um rico e tanto. Contudo, isso deve mudar em breve. Em um artigo aceito para publicação na Royal Astronomical Society (Sociedade Real de Astronomia, em tradução livre), o autor Rob Fender e seus colegas afirmam que mais de 100 buracos negros “flutuantes” devem ser detectáveis nas proximidades da Terra até o final da década. Fender, que é astrofísico da Universidade de Southampton, no Reino Unido, confirmou através de simulações que isso é possível. Mas como alguém pode detectar a emissão eletromagnética de um buraco negro se nada escapa à sua gravidade? De acordo com Fender, é possível porque se trata de uma saída de partículas de alta ene

Medindo a massa de um exoplaneta com tamanho de Marte

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Impressão de artista que mostra o sistema planetário que alberga Kepler-138b, o primeiro exoplaneta mais pequeno que a Terra com a massa e tamanho medidos. Os tamanhos dos planetas, relativamente à estrela, foram exagerados. Crédito: nstituto SETI/Danielle Futselaar A determinação da dimensão de um exoplaneta de tamanho semelhante à Terra, pela quantidade de luz estelar que bloqueia a centenas de anos-luz de distância, já esteve no reino da ficção científica. A medição da massa de um planeta assim tão pequeno com base na sua gravidade estava completamente noutro nível, mas os astrónomos fizeram exatamente isso para um exoplaneta com 50% do tamanho da Terra. Investigadores, usando dados da missão Kepler da NASA, mediram a massa de um exoplaneta do tamanho de Marte que tem aproximadamente um-décimo da massa da Terra. Chamado Kepler-138b, é o primeiro exoplaneta mais pequeno que a Terra a ter tanto a sua massa como o seu tamanho medidos. Isto amplia significativamente a gama de pl