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Buracos Negros Estelares

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Uma visão de artista de um sistema binário composto por uma estrela de pequena massa e um objecto compacto. O material da estrela companheira é atraído pelo intenso campo gravítico do objecto compacto e forma em torno deste um disco de acreção.Crédito e Copyright: Robert Hynes . Os Buracos Negros são objectos misteriosos, ainda pouco conhecidos, cuja existência não está definitivamente comprovada. Por isso, se quisermos ser rigorosos, deveríamos sempre denominá-los “candidatos” a buracos negros. Por serem regiões do espaço-tempo com um intenso campo gravítico, constituem um dos melhores exemplos da aplicabilidade e importância da Teoria da Relatividade Geral. Apesar de misteriosos, os buracos negros são as entidades mais simples do nosso Universo. Eles podem ser completamente caracterizados por apenas 3 parâmetros: carga, massa e momento angular. Isso significa que os buracos negros no centro das galáxias e os buracos negros estelares possuem apenas uma diferença fundamental

Astrónomos perscrutam o "SACO AMNIÓTICO" de uma estrela em formação

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Impressão de artista do sistema HD 100546. Um planeta ainda no processo de formação pode estar a reforçar uma transferência de material da região exterior do disco protoplanetário, rica em gás, para as regiões mais interiores. Crédito: David Cabezas Jimeno (SEA). Astrónomos conseguiram ver através do "saco amniótico" de uma estrela ainda em formação para observar pela primeira vez a região mais interna de um sistema solar emergente. Num artigo científico publicado ontem na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, uma equipa internacional de astrónomos descreve descobertas surpreendentes nas suas observações da estrela mãe, HD 100546. O autor principal, Dr. Ignacio Mendigutía, da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Leeds, no Reino Unido, afirma: "ninguém jamais foi capaz de sondar tão perto de uma estrela ainda em formação e que também tem pelo menos um planeta tão próximo". "Fomos capazes de detetar pela primeira vez

Encélado: Lua de Saturno pode ter oceano global

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Ilustração artística da constituição que os pesquisadores atribuem à lua com base nos dados da sonda Cassini - as camadas não estão em escala. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] OCEANO LUNAR Dados coletados pela sonda espacial Cassini, que vem estudando Saturno e suas luas há mais de uma década, revelaram que a menor lua do sistema, chamada Encélado, pode ter um oceano subsuperficial em toda a sua extensão. No ano passado, um grupo de astrofísicos italianos já havia levantado essa hipótese. A partir dos dados da sonda Cassini que eles analisaram, contudo, a conclusão era que o oceano de subsuperfície estaria concentrado em uma porção do hemisfério sul de Encélado . Agora, a própria equipe da NASA responsável pela Cassini analisou dados mais amplos e concluiu que o oceano pode se estender por toda a lua, sob a crosta de gelo que a recobre. Segundo a análise, o leve sacolejar de Encélado conforme ela orbita Saturno só pode ser explicado se houver uma camada líquida por baixo de sua

Novas imagens de Plutão pela New Horizons: É complicado

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Esta perspetiva sintética de Plutão, baseada nas mais recentes imagens de alta-resolução enviadas pela sonda New Horizons, mostra o que veríamos a aproximadamente 1800 km da área equatorial de Plutão, na direção nordeste da região escura e craterada chamada Cthulhu Regio e da extensão de planícies geladas, brilhantes e lisas informalmente denominada Sputnik Planum. Esta extensão de terreno mede 1800 km de largura. As imagens foram obtidas no dia 14 de julho quando a sonda passava a 80.000 quilómetros de Plutão. Crédito: NASA/Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins/SwRI Novas imagens de Plutão pela sonda New Horizons da NASA revelam uma variedade confusa de características superficiais e impressionam os cientistas devido à sua escala e complexidade. Plutão mostra uma diversidade de formas de revelo e complexidade de processos que rivaliza com qualquer outro objeto do Sistema Solar," afirma Alan Stern, investigador principal da New Horizons, do SwRI (Sou

Messier 63 - Um girasol galáctico

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O arranjo dos braços espirais na galáxia Messier 63, observados aqui numa nova imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, lembra o padrão encontrado no centro de um girassol. Assim, o apelido desse objeto cósmico é, Galáxia do Girassol, e não é uma coincidência. Descoberta por Pierre Mechain, em 1779, a galáxia, posteriormente, se tornou o sexagésimo terceiro objeto no famoso catálogo do astrônomo francês Charles Messier, publicado em 1781. Os dois astrônomos registraram a Galáxia do Girassol, brilhando na pequena constelação do céu do norte de Canes Venatici (os Cães de Caça). Nós agora sabemos que essa galáxia está localizada a cerca de 27 milhões de anos-luz de distância da Terra, e pertence ao grupo de galáxias M51, um grupo de galáxias, que foi nomeado, graças a presença de seu membro mais brilhante, a Messier 51, outra galáxia com forma espiral, chamada de Galáxia do Redemoinho. Os braços galácticos, seja no girassol, seja no redemoinho, são somente alguns exemplos da p

Foi por pouco: Estrela alienígena não nos acertou por menos de um ano-luz

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Concepção artística da estrela de Scholz e sua companheira anã marrom (em primeiro plano) durante o seu voo pelo sistema solar 70 mil anos atrás. O Sol aparece à esquerda, ao fundo. Astrônomos dizem que uma estrela anã vermelha e sua companheira anã marrom passaram a menos de um ano-luz de nosso próprio sol 70 mil anos atrás. Ela teria se movido em meio aos cometas nos limites exteriores da Nuvem de Oort, que rodeia o nosso sistema solar. E se você está respirando aliviado pensando que 70 mil anos é tempo demais, pense duas vezes: estima-se que nesse período os humanos modernos já estivessem se espalhando pela Ásia. A estrela é conhecida como WISE J072003.20-084651.2 , ou, para os íntimos, estrela de Scholz . Hoje, está localizada a 20 anos-luz de distância de nós nos, na constelação de Monoceros. Mas, em um estudo publicado na revista “Astrophysical Journal Letters”, pesquisadores dizem que ela passou por nós a uma distância de 8 trilhões de quilômetros – ou 52 mil unidad

Estado raro da matéria é recriado e pode dar pistas sobre a origem do universo

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Pesquisadores da Universidade do Kansas, nos EUA, juntamente com uma equipe internacional de cientistas que trabalha no Grande Colisor de Hádrons, produziram plasma de quarks-glúons – um estado da matéria que os cientistas supõem que tenha existido no nascimento do universo -, com menos partículas do que se pensava possível. O material foi descoberto – na verdade, ele já havia sido reproduzido em laboratório antes, mas não com tão poucas partículas – pela colisão de prótons com núcleos de chumbo em alta energia dentro do detector Solenóide de Múon Compacto do Colisor. Os físicos têm apelidado o plasma resultante de “o menor líquido”. RESULTADO INESPERADO “Antes destes resultados experimentais, pensava-se que o meio criado pela colisão de um próton com chumbo seria demasiado pequeno para criar um plasma de quark-glúon”, diz Wang Quan, pesquisador de pós-doutorado que trabalha com a equipe do CERN, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear.  Na verdade, essas colisões e