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NASA encontra vulcão que expele água e sal no planeta anão Ceres

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Um vulcão de água gelada com metade do tamanho do Everest. Parece umaatração de parque aquático, mas é a nova arma do asteroide Ceres para ganhar alcançar a fama. A descoberta feita pela equipe de Ottaviano Ruesch, da NASA, foi publicada na Science.  Descoberto no século 19, o irmão de Plutão foi inicialmente alçado ao título de provável décimo planeta do Sistema Solar, mas as definições de planeta anão foram atualizadas, e Ceres acabou rebaixado à mesma categoria do ex-nono planeta.  Para os parâmetros de sua vizinhança, porém, Ceres é bem nutrido: um terço de toda a massa do cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter corresponde a ele. Não bastasse o tamanho razoável, ele ainda prega peças nos observadores. Já foram registradas crateras que desapareceram de sua superfície sem deixar vestígios e inexplicáveis manchas brilhantes.  Sua nova carta na manga é o vulcão Ahuna Mons, que, em vez de lava, expele água e sal. Isso mesmo, uma ótima ideia para colocar um pouco

Um buraco negro pode engolir outro?

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A voracidade desses corpos celestes é mesmo ilimitada. Ou seja: um buraco negro pode abocanhar tudo o que aparecer pela sua frente, infinitamente. Ao absorver um objeto, ele apenas aumenta de tamanho.  Trata-se, basicamente, de um astro denso ao extremo: se tudo o que existe na Terra se concentrasse nas dimensões de uma bola de gude, nosso planeta também se transformaria em um buraco negro. É essa densidade que dá a eles tamanha força gravitacional, capaz de manter galáxias inteiras em sua órbita. Quanto mais próxima ao centro, maior é a gravidade. A partir de certo limite – denominado Superfície de Schwazchild ou Horizonte de Eventos –, essa força é tanta que nem a luz consegue escapar. Tudo o que ultrapassar essa fronteira será absorvido – inclusive outro buraco negro. Nesse caso, eles apenas somariam seus tamanhos um ao outro. Mas, como há enormes distâncias separando os buracos negros no Universo, é quase impossível acontecer um choque entre eles.  Nem a luz escapa da fo

Buraco negro esfomeado devolve galáxia brilhante à escuridão

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Esta imagem, obtida com o instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO, mostra a galáxia ativa Markarian 1018, a qual possui um buraco negro supermassivo no seu núcleo. Os ténues laços de luz são o resultado da sua interação e fusão com outra galáxia, num passado recente.Créditos:ESO/CARS survey O mistério da estranha mudança de comportamento de um buraco negro supermassivo situado no centro de uma galáxia distante foi resolvido por uma equipe internacional de astrónomos com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e do Observatório de Raios X Chandra da NASA. A equipe concluiu que o buraco negro está a atravessar um período difícil, não estando a ser alimentado o suficiente para poder brilhar. Muitas galáxias possuem um núcleo extremamente brilhante alimentado por um buraco negro supermassivo. Estes núcleos fazem das “galáxias ativas” uns dos objetos mais brilhantes do Universo. Pensa-se que resplandecem porque materia

NASA revela que Plutão "coloriu" sua maior lua

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Caronte recebe metano que escapa da atmosfera do planeta anão N o caminho de sua aproximação máxima de Plutão , em julho de 2015, a sonda New Horizons passou por Caronte , a maior lua do planeta e aproveitou para captar algumas imagens. Um detalhe desses registros deixou os astrônomos da NASA intrigados: a mancha vermelha, quase marrom, que aparecia no topo do satélite. Não se tem notícia de algo assim nas outras luas de Plutão — Nix, Hidra, Estige e Cérbero —, tampouco no restante do Sistema Solar. Uma equipe de cientistas logo começou a estudar o estranho fenômeno e, um ano depois, chegaram à conclusão que o responsável pela coloração de Caronte é o próprio planeta anão. Em estudo publicado nesta semana no periódico Nature, os cientistas explicam que a cor vem do metano que escapa da atmosfera de Plutão e fica preso na gravidade do satélite e congela em sua superfície. Em seguida, um processo químico faz com que os raios ultravioletas do Sol transforme o metano em hid

Astrônomos descobrem dois júpiteres quentes inflados

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“Júpiter quente” é o nome dado a exoplanetas com características similares a do nosso gigante gasoso, mas cujas órbitas passam bem mais perto de suas estrelas (Foto: NASA, ESA & G. Bacon (Space Telescope Science Institute) - STScI-PRC08-11) O retrato artístico de um "júpiter quente" feito pela NASA. Um ótimo lugar para pegar um "bronze". Uma equipe de pesquisadores liderada por Joel Hartman da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, revelou, em artigo científico publicado no Astrophysical Journal e disponível no arxiv.org , dois gigantes gasosos orbitando suas estrelas de distâncias muito, muito pequenas. Os nomes deles não são nada simpáticos – HAT-P-65b e HAT-P-66b –, mas essa não é o fato mais curioso sobre a dupla de exoplanetas : ambos estão inflados , ou seja, têm diâmetros bem maiores do que o esperado. Eles não são os únicos grandões da Via Láctea que gostam ficar bem perto do calor das estrelas. Gigantes gasosos com períodos de tran

Buracos negros supermassivos podem derivar de primordiais

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Pesquisadores brasileiros apontam evidência de que acréscimo de massa ao longo da vida de um primordial pode revelar evolução de um buraco negro ao longo do tempo   A origem dos buracos negros supermassivos é questão em aberto. Grosso modo, eles são de três tipos: os originados de colapsos estelares; os primordiais - cuja origem remete-se à formação do Universo -; e os supermassivos, que distinguem-se por apresentar massa maior do que um milhão de vezes a massa do Sol (1.9891 * 10^30 kg). Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), contudo, apontam em estudo a hipótese de que os supermassivos podem se originar de buracos primordiais, pelo acúmulo de massa. O trabalho, assinado por Manuela Gibim Rodrigues e Alberto Saa (orientador) foi publicado na Physical Review D (80, 104018), sendo intitulado “Acreção de Matéria Exótica por Buracos Negros”.   Por os buracos negros supermassivos possuírem essa enorme quantidade de matéria, uma origem que seja diretamente

E se observadores extraterrestre nos chamarem, mas ninguém ouvir?

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Cientistas intensificam suas buscas por outras formas de vida no universo, dois astrofísicos estão propondo uma maneira de se certificar de que não perca o sinal se observadores extraterrestres tentarem entrar em contato conosco primeiro. Medindo o escurecimento da luz das estrelas quando um planeta cruza o rosto de sua estrela durante a órbita, os cientistas podem recolher uma riqueza de informações, mesmo sem nunca ver esses mundos diretamente. Crédito: elementos desta imagem feitos  pela NASA; © nikonomad / Fotolia René Heller e Ralph Pudritz dizem que a melhor chance para nós encontrarmos um sinal do além é presumir que os observadores extraterrestres estão usando os mesmos métodos de pesquisa que nós estamos usando para procurar vida fora da Terra.  Aqui na Terra, os pesquisadores espaciais estão concentrando a maior parte de seus esforços de pesquisa em planetas e luas que estão demasiadamente longes para ver diretamente. Em vez disso, eles estão estudando-as, acompan