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As maiores explosões do Universo

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"Breve, num sistema planetário perto de você" poderia ser um slogan para as supernovas. São eventos tão cataclísmicos que mesmo de longe podem fazer grande estrago na Terra. E tem uma doidinha para explodir bem na nossa cara Grandes estrelas têm um destino final explosivo. Quando o combustível que as alimenta se esgota e elas finalmente partem desta para uma melhor, fazem isso em grande estilo: explodindo em forma de supernova, um dos eventos mais energéticos do Universo. Esses episódios são tão poderosos que acabam ofuscando, mesmo que por um breve período, o brilho de toda a galáxia. A partir daí, já dá para imaginar o estrago provocado naquilo que dá o azar de ficar em seu caminho. Se uma coisa dessas pipocasse bem nas imediações da Terra, a violência da explosão seria capaz de destruir não só o planeta, mas provavelmente todo o Sistema Solar.  Para a alegria dos terráqueos, não há registro de astros capazes de tamanha devastação aqui, nessas redondezas. Mas i

Um "FUNIL" em Marte poderá ser um lugar para procurar vida

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Esquerda: gráfico da profundidade da depressão Hellas e um mapa topográfico da mesma. Direita: gráfico da profundidade da depressão Galaxias Fossae e um mapa topográfico da mesma. Crédito: Joseph Levy/NASA De acordo com um estudo liderado por cientistas da Universidade do Texas, em Austin, uma depressão de forma estranha, em Marte, poderá ser um novo local para procurar sinais de vida. A depressão foi provavelmente formada por um vulcão por baixo de um glaciar e poderá ter sido um ambiente quente e rico em produtos químicos, bem adequado para a vida microbiana. Os resultados foram publicados este mês na revista Icarus. "Nós fomos atraídos para este local porque parecia que podia hospedar alguns dos principais ingredientes para habitabilidade - água, calor e nutrientes," comenta o autor principal Joseph Levy, investigador associado do Instituto de Geofísica da Universidade do Texas. A depressão encontra-se dentro de uma cratera empoleirada na orla da baci

Hubble detecta estrela que atira “balas de canhão” gigantes

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Este gráfico ilustra como o sistema binário da estrela V Hydrae está lançando bolas de plasma no espaço O telescópio espacial Hubble, da NASA, detectou bolas superquentes de gás gigantes, duas vezes mais massivas que Marte, sendo ejetadas perto de uma estrela que está morrendo. As bolas de plasma foram disparadas a tal velocidade através do espaço que levaria apenas 30 minutos para viajarem da Terra à lua. Este “fogo de canhão” estelar aconteceu uma vez a cada 8,5 anos por pelo menos os últimos 400 anos. V Hydrae As bolas representavam um enigma para os astrônomos, porque o material ejetado não poderia ter sido expelido pela estrela hospedeira, chamada V Hydrae.  Ela é uma gigante vermelha a 1.200 anos-luz de distância, que perdeu pelo menos metade da sua massa para o espaço durante a sua agonia final. Gigantes vermelhas são estrelas nas fases tardias da vida que estão esgotando o seu combustível nuclear. A melhor explicação sugere que as bolas de plasma foram lançadas p

Dia 14 temos extra-superlua Cheia!

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A Lua no perigeu e no apogeu.  Crédito: NASA, Projecto Galileu Saia à rua nas noites de 13 ou 14 de novembro e olhe para a Lua. Não só estará praticamente Cheia como, nessas noites, o nosso satélite natural estará perto do seu perigeu - o ponto orbital mais próximo do nosso planeta (hora exata do perigeu: 11:21 de dia 14, hora portuguesa). Isto significa que em novembro temos, novamente, uma superlua. O termo superlua entrou, nos últimos anos, no nosso vocabulário popular. Originalmente era um termo da astrologia moderna para uma Lua Nova ou Cheia que ocorre quando esta está entre 90-100% perto do perigeu numa dada órbita, mas agora refere-se mais amplamente a uma Lua Cheia que está mais próxima da Terra do que a média. Mas porque é que a Lua está mais próxima da Terra certas vezes, mas não noutras? Dado que a órbita da Lua é elíptica, um lado (perigeu) está aproximadamente 50.000 km mais próximo da Terra do que o outro lado da órbita (apogeu). Quando ocorre o perigeu e a

Explosão de raios gama pode ser a explicação para não termos encontrado aliens

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As mortais explosões de raios gama poderiam ajudar a explicar o chamado Paradoxo de Fermi, a aparente contradição entre a alta chance de vida extraterrestre e a falta de provas de que ela realmente exista – teoria popularmente chamada de “O Grande Silêncio”. O que são explosões de raios gama Explosões de raios gama são breves, porém intensas, explosões de radiação eletromagnética de alta frequência. Essas explosões emitem tanta energia como o sol durante todo o seu tempo de vida, o que corresponde a 10 bilhões de anos. Sentiu a potência?  Os cientistas acreditam que essas explosões podem ser causadas por estrelas gigantes explodindo, as chamadas hipernovas, ou por colisões entre pares de estrelas mortas conhecidas como estrelas de nêutrons. As explosões de raios gama ameaçam ou ameaçaram a Terra? Se uma explosão de raios gama aconteceu em algum momento dentro da Via Láctea, isso poderia ter causado estragos extraordinários caso a energia liberada fosse apontada diretam

Esculpindo sistemas solares

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O instrumento SPHERE do ESO revela discos protoplanetários a serem esculpidos por planetas recém nascidos Estes três discos protoplanetários foram observados com o instrumento SPHERE, montado no Very Large Telecope do ESO. As observações foram feitas no intuito de compreender a evolução enigmática destes sistemas planetários bebés.Créditos:ESO Novas observações muito nítidas revelaram estruturas notáveis em discos de formação planetária situados em torno de estrelas jovens. O instrumento SPHERE, montado no Very Large Telescope do ESO, tornou possível observar a dinâmica complexa de sistemas planetários jovens — incluindo um que vemos desenvolver em tempo real. Os resultados recentemente publicados por três equipas de astrónomos demonstram as capacidades impressionantes do SPHERE em capturar a maneira como os planetas esculpem os discos que os formam — mostrando a complexidade do meio no qual estes novos mundos nascem. Três equipas de astrónomos utilizaram o SPHERE , um in

Astrônomos da USP descobrem Super-Netuno e Super-Terra em estrela gêmea do Sol

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Impressão artística de exoplaneta sendo engolido por uma estrela – Crédito da imagem: Gabi Perez /IAC Uma equipe internacional de cientistas liderada pela USP descobriu dois novos exoplanetas – uma super-Terra e um super-Netuno – em órbitas muito próximas à sua estrela mãe, uma gêmea do Sol. No passado, essa estrela deve ter abrigado mais planetas, pois apresenta evidências de ter engolido material rochoso. O grupo liderado pelo astrônomo Jorge Melendez, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, observou a HIP 68468, uma estrela muito parecida ao Sol, durante 43 noites entre 2012 e 2016. As observações utilizaram o HARPS, um sofisticado instrumento para a detecção de exoplanetas que está acoplado ao telescópio de 3,6m do Observatório Europeu do Sul (ESO) no Observatório La Silla, na periferia do deserto do Atacama. Uma análise detalhada das observações levou à detecção de HIP 68468c, um planeta com 26 vezes a massa da Terra. Isso equiv