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Astrônomos descobrem a menor galáxia satélite da Via Láctea

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Astrônomos observaram através do Telescópio Subaru, no Japão, uma nova galáxia satélite da Via Láctea. Os especialistas acreditam que este é o menos brilhante companheiro já descoberto da nossa galáxia. A pequena galáxia, chamada Virgem I, junta-se a cerca de 50 companheiras conhecidas da Via Láctea. Ela está localizada a 280.000 anos-luz de distância e tem 124 anos-luz de diâmetro – algo minúsculo mesmo para uma galáxia anã. Como comparação, a Via Láctea tem cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro.  A galáxia satélite foi descoberta apenas recentemente porque estava abaixo do limite de detecção de pesquisas anteriores. Do nosso ponto de vista, a luz da Virgem I é 1,5 bilhões de vezes mais fraca do que a Grande Nuvem de Magalhães, a maior companheira da nossa galáxia, e é ainda mais fraca do que a maioria das estrelas. A galáxia tem uma magnitude absoluta de -0,8, o que faz dela 1,6 vezes mais fraca do que o nosso Sol, que é bastante médio. Relatada no Astrophysical Journal,

Um dos maiores objetos do Universo é descoberto atrás da Via Láctea

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Através da névoa espessa de nossa própria galáxia, os astrônomos descobriram algo incrível: uma das maiores estruturas já encontradas no Universo. Chamado de Superaglomerado de Vela, o objeto recentemente descoberto é um grupo maciço de vários conjuntos de galáxias, cada um contendo centenas ou milhares de galáxias.  Eu não podia acreditar que uma estrutura tão grande se estendesse tão proeminente depois de observar aquela região do espaço”, relata Renée Kraan-Korteweg, astrofísica da Universidade de Cape Town, na África do Sul.  Kraan-Korteweg e sua equipe publicaram a descoberta do superaglomerado, com o nome da constelação Vela, onde foi encontrado, nas Cartas de Avisos Mensais da Royal Astronomical Society. Um gigante escondido atrás da Via Láctea Pode ser difícil acreditar que um objeto tão grande possa ter passado despercebido, mas faz mais sentido quando você considera onde nós vivemos.  A Via Láctea, nossa casa galáctica, hospeda mais de 100 bilhões de estrelas, tril

Verona Rupes – O maior desfiladeiro do Sistema Solar

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Será que você sobreveviria pulando do desfiladeiro mais alto do Sistema Solar? Possivelmente sim. O Verona Rupes, localizado na lua Miranda de Urano, tem cerca de 20 km de altura, dez vezes mais profundo do que parte central do Grand Cânion. Porém, devido à baixa gravidade de Miranda, você levaria cerca de 12 minutos para cair do topo até a base, viajando a cerca de 200 km/h. Mesmo assim, você poderia sobreviver à queda, usando um sistema apropriado de air bag. A imagem acima mostra o Verona Rupes e foi capturada pela sonda Voyager 2 em 1986. Como esse gigantesco desfiladeiro foi criado, ainda é um mistério, mas possivelmente esteja relacionado com um grande impacto, ou com movimentações tectônicas. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap161127.html

Hubble observa ponte incomum entre as Galáxias do Par Arp 240

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Por que existe uma ponte entre essas duas galáxias espirais? Feita de gás e estrelas, a ponte fornece uma forte evidência de que essas duas galáxias passaram muito perto uma da outra e experimentaram violentas forças de marés geradas pela gravidade mútua. O par é conhecido como Arp 240, e de forma individual as galáxias são, a NGC 5257, e a NGC 5258. Modelos computacionais e a idade dos aglomerados de estrelas indicam que as duas galáxias completaram a primeira passagem somente a 250 milhões de anos atrás. As forças de maré não só puxam a matéria, mas também comprimem o gás e desse modo geram um processo de formação de estrelas em ambas as galáxias, além é claro de criar essa ponte incomum. A fusão entre as galáxias é um processo tido como comum, o par Arp 240 representa um instantâneo de um breve estágio desse processo. O par de galáxias está localizado a cerca de 300 milhões de anos-luz de distância da Terra, e pode ser visto através de um pequeno telescópio, apontado para a con

Sonda Cassini prepara-se para as órbitas que vão "RASPAR" os anéis de Saturno

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Os anéis de Saturno foram nomeados em ordem alfabética consoante a ordem em que foram descobertos. O estreito anel F marca o limite exterior do sistema principal de anéis. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute Um passeio emocionante está prestes a começar para a sonda Cassini da NASA. Os engenheiros têm alongado a órbita da nave, em redor de Saturno, para aumentar a sua inclinação em relação ao equador e anéis do planeta. E, no dia 30 de novembro, após um impulso gravitacional da lua Titã, a Cassini entrará na primeira fase do dramático final da missão. Lançada em 1997, a Cassini tem visitado o sistema de Saturno desde que aí chegou em 2004, estudando de perto o planeta, os seus anéis e luas. Durante a sua viagem, a Cassini fez inúmeras descobertas, incluindo um oceano global no interior de Encélado e mares de metano líquido em Titã. Entre 30 de novembro e 22 de abril, a Cassini circulará por cima e por baixo dos polos de Saturno, mergulhando a cada sete dias -

Um ciclo de vida estelar

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Uma pequena nuvem de gás e poeira contém uma "estrela bebé" e está a ser formada a cerca de 20.000 anos-luz da Terra. Crédito: raios-X - NASA/CXC/SAO/M. McCollough et al.; rádio: ASIAA/SAO/SMA Um momento do ciclo de vida estelar foi capturado numa nova imagem do Observatório de raios-X Chandra da NASA e do SMA (Smithsonian’s Submillimeter Array). Uma nuvem que está a dar à luz estrelas foi observada a refletir raios-X de Cygnus X-3, uma fonte de raios-X produzida por um sistema onde uma estrela massiva está lentamente a ser comida ou pelo seu buraco negro companheiro ou por uma estrela de neutrões. Esta descoberta fornece uma nova maneira de estudar como as estrelas se formam. Em 2003, astrónomos usaram a visão de raios-X e de alta resolução do Chandra para encontrar uma misteriosa fonte de emissão de raios-X localizada muito perto de Cygnus X-3. A separação dessas duas fontes no céu é equivalente ao diâmetro de uma moeda de dois cêntimos a mais de 250 metros de dist

No coração da Eta Carinae

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A nuvem de gás e poeira em torno da estrela ( à esq .) e detalhe da Eta Carinae: colisão de ventos estelares a 10 milhões de km/h Com o emprego de técnicas de interferometria na faixa do infravermelho que geram uma nitidez 50 mil vezes maior do que a do olho humano, uma equipe de astrofísicos, coordenada por Gerd Weigelt do Instituto Max Planck de Radioastronomia de Bonn, observou detalhes inéditos da Eta Carinae, sistema composto por duas estrelas de alta massa (Astronomy & Astrophysics, 19 de outubro). Os pesquisadores obtiveram imagens do ponto em que os ventos das estrelas (átomos de sua superfície empurrados pela luz) colidem e calcularam a velocidade em que ocorre o choque, de cerca de 10 milhões de quilômetros por hora. A estrela principal e maior, a Eta Carinae A, tem aproximadamente 100 massas solares e é 5 milhões de vezes mais luminosa do que o Sol. A secundária, a Eta Carinae B, é dois terços menor e 10 vezes menos brilhante do que a irmã maior. “As atuais