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Nibiru, também conhecido como Planeta X, existe?

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Era uma vez um planeta esquivo, que por 200 anos pareceu explicar a órbita vacilante de Urano. Havia também a estrela-irmã do sol, que em teoria estava perto do nosso sistema solar e fazia com que asteroides se desviassem em direção à Terra. Há apenas um problema: pesquisadores dizem agora que nem o “Planeta X” (ou “Nibiru”) nem “Nemesis” jamais existiram. Pelo menos “provavelmente” não. Nibiru jamais existiu “O sistema solar exterior provavelmente não contém um grande planeta gigante de gás (que seria o ‘Planeta X’) nem uma pequena estrela companheira (‘Nemesis’)”, concluiu o astrônomo Kevin Luhman, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, que liderou o estudo, usando o telescópio WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), da NASA. Os resultados foram publicados na edição mais recente da revista especializada “The Astrophysical Journal”. A maioria das teorias sobre o assunto havia estimado que o Planeta X tivesse até quatro vezes o tamanho de Júpiter, o maior pla

Estrelas nascidas em ventos de buracos negros supermassivos

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O VLT do ESO encontra novo tipo de formação estelar Concepção artística de uma galáxia formando estrelas no interior de poderosos fluxos de matéria que são lançados a partir do buraco negro supermassivo situado no núcleo da galáxia. Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, uma equipe de astrônomos fez as primeiras observações confirmadas de estrelas em formação neste tipo de ambiente extremo. A descoberta tem muitas consequências para a compreensão da evolução e propriedades das galáxias. Crédito: ESO/M. Kornmesser Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO foram descobertas estrelas formando-se nos poderosos fluxos de matéria lançados por buracos negros supermassivos, situados nos núcleos de galáxias. Tratam-se das primeiras observações confirmadas de estrelas em formação neste tipo de ambiente extremo. A descoberta tem muitas consequências para a compreensão da evolução e propriedades das galáxias. Estes resultados foram publicados na revista Nature. Um grupo de

Protoestrela brilha intensamente alterando a forma da sua maternidade estelar

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Esta imagem , obtida pelo  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA), instalado no Chile, mostra poeira resplandescente no interior do proto aglomerado NGC 6334l. Com o auxílio do ALMA e do  Submillimeter Array  (SMA) instalado no Havaí, astrônomos estudaram esta nuvem de formação estelar situada na Nebulosa da Pata do Gato (NGC 6334) e aperceberam-se de que algo dramático ocorreu, o que levou à alteração da forma desta maternidade estelar num espaço de tempo surpreendentemente curto. Sabe-se que as estrelas se formam no interior dos proto aglomerados, quando bolsões de gás se tornam tão densos que começam a colapsar sob o efeito da sua própria gravidade. À medida que o tempo passa, formam-se discos de poeira e gás em volta destas estrelas bebês, discos estes que deslocam material para as superfícies estelares, ajudando as estrelas a crescer. No entanto, esta nova imagem do ALMA mostra uma  protoestrela  massiva, aninhada profundamente nesta maternidade estelar p

Gelo nas crateras permanentemente à sombra de CERES ligado ao passado Da inclinação axial

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Esta animação mostra como a iluminação do hemisfério norte de Ceres varia com a inclinação axial do planeta anão. As regiões à sombra são realçadas para inclinações de 2 graus, 12 graus e 20 graus. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA O planeta anão Ceres pode estar a centenas de milhões de quilómetros de Júpiter, e ainda mais longe de Saturno, mas a tremenda influência gravitacional destes gigantes gasosos tem um efeito apreciável na orientação de Ceres. Num novo estudo, investigadores da missão Dawn da NASA calcularam que a inclinação axial de Ceres - o ângulo de inclinação do seu eixo enquanto viaja em redor do Sol - varia muito ao longo de aproximadamente 24.500 anos. Os astrónomos consideram que este é um período de tempo surpreendentemente curto para tais dramáticos desvios. As mudanças na inclinação do eixo, ou "obliquidade", ao longo da história de Ceres, estão relacionadas com a maior questão de onde a água gelada pode ser encontrada à superfície d

O Paradoxo de Marte: Por que ainda não entendemos as águas de Marte

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A simulação à esquerda é como Marte deveria ser no passado para explicar sua geologia atual. Mas nada indica que ele já tenha sido tão parecido com a Terra.[Imagem: NASA] Sinais de água sem água Alguma coisa não está batendo. Marte tem calotas de gelo de água nos polos e há marcas no solo que indicam que a água fluiu em rios e lagos há bilhões de anos - há poucos dias, a agência espacial europeia apresentou um estudo detalhado sobre uma  megainundação em Marte . De fato, temos uma compreensão decente de como a água se comporta na Terra, e não há razão para pensar que as leis da física ou a geologia sejam diferentes em Marte.  Contudo, mais do que não encontrar água hoje no planeta, ninguém consegue explicar sequer como a água poderia ter existido em forma líquida em Marte mesmo no passado. Este mistério é conhecido como o "Paradoxo de Marte" - os dados e as teorias mostram que parece ter havido água lá, mas os dados e as teorias também indicam que nunca houve c

Estas estrelas fugiram de uma guerra gravitacional

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Imagem da Nebulosa Kleinmann-Low, parte do complexo da Nebulosa de Orionte, composta por imagens óticas e infravermelhas do Hubble. A radiação infravermelha permite perscrutar através da poeira da nebulosa e ver as estrelas no seu interior. As estrelas reveladas têm um tom avermelhado. Os astrónomos procuravam planetas flutuantes e anãs castanhas. Como efeito colateral, descobriram uma veloz estrela fugitiva. Crédito: NASA, ESA/Hubble Enquanto os descobridores portugueses do século XV exploravam terras africanas, um grupo de estrelas travava uma luta contenciosa - uma guerra estelar na distante Nebulosa de Orionte.  As estrelas lutavam entre si num conflito gravitacional, que terminou com o sistema a afastar-se e com pelo menos três estrelas expelidas em direções diferentes. As velozes estrelas desertoras passaram despercebidas durante centenas de anos até que, nas últimas décadas, duas delas foram detetadas em observações no rádio e no infravermelho, comprimentos de onda que po

A NASA quer transformar o sol em um supertelescópio

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Recentemente , a NASA delineou planos para utilizar o sol como um gigantesco telescópio, a fim de caçar mundos alienígenas no cosmos.  A teoria para isso foi discutida no evento Planetary Science Vision 2050, em Washington DC, nos EUA.  Tal telescópio, ainda não construído, seria posicionado de tal maneira a transformar o sol em uma “lente gravitacional” para ver planetas distantes 1.000 vezes mais claramente do que podemos no momento. Lente gravitacional A lente gravitacional é um fenômeno físico bastante peculiar, que pertence à escola einsteiniana da relatividade geral.  Apesar de Einstein ter explicado formalmente sua teoria em 1936, seus testes tecnicamente se estenderam algumas décadas antes, principalmente durante uma experiência de 1919 feita por Sir Arthur Eddington, um astrônomo e polímata inglês.  No que provou ser o primeiro experimento físico a verificar a Teoria da Relatividade Geral de Einstein – que postulava que a luz nem sempre viaja em linha reta -, Edding