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Nuvem Molecular Escura Barnard 68

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Para onde foram todas as estrelas? O que já foi considerado um buraco no céu é agora conhecido pelos astrónomos como uma nuvem molecular escura. Aqui, uma alta concentração de poeira e gás molecularabsorve praticamente toda a luz visível emitida pelas estrelas de fundo. Os arredores escuros ajudam a fazer do interior das nuvens moleculares um dos locais mais frios e isolados do Universo. Uma destas mais notáveis nebulosas escuras de absorção é uma nuvem na direção da constelação de Ofiúcoconhecida como Barnard 68, na imagem acima. Não há estrelas visíveis no centro, o que indica que a relativamente próxima Barnard 68 poderá estar a cerca de 500 anos-luz e medir meio ano-luz. Não se sabe com exatidão como é que as nuvens moleculares do tipo de Barnard 68 se formam, mas sabe-se que estas nuvens são provavelmente locais de formação estelar. De facto, descobriu-se recentemente que Barnard 68 irá provavelmente colapsar e formar um novo sistema estelar. É possível atravessar e observar o

Estrela vizinha possui sistema planetário complexo

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Esta concepção artística mostra como podem ser os recentemente descobertos cinturões de poeira em torno da estrela mais próxima do Sistema Solar, Próxima Centauro.[Imagem: ESO/M. Kornmesser] Cinturões de poeira O radiotelescópio ALMA, no Chile, detectou um disco de poeira em torno da estrela mais próxima do Sistema Solar, Próxima Centauro. As observações revelam o brilho emitido por poeira fria em uma região situada a uma distância de Próxima Centauro equivalente a uma a quatro vezes a distância entre a Terra e o Sol. Os dados indicam também a presença de um cinturão de poeira mais exterior e ainda mais frio, o que é consistente com a presença de um sistema planetário complexo.  Os cinturões de poeira são restos de material que não formou corpos maiores, tais como planetas. As partículas de rocha e gelo nessas formações variam em tamanho, desde os mais minúsculos grãos de poeira, menores que um milímetro, até a corpos do tipo de asteroides, com muitos km de diâmetro. Os

Exoplaneta gigante desafia teorias de formação planetária

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Teoria versus realidade Uma colaboração internacional de astrônomos descobriu um planeta gigante que, segundo as teorias atuais, não deveria existir.  O incomum NGTS-1b é o maior planeta em comparação com o tamanho da sua estrela já descoberto no universo. "A descoberta do NGTS-1b foi uma completa surpresa para nós - não se acreditava que tais planetas maciços existissem em torno de estrelas tão pequenas. Este é o primeiro exoplaneta que encontramos e já estamos desafiando [as teorias] de como os planetas se formam. Nosso desafio agora é descobrir o quão comum esse tipo de planeta é na galáxia," disse o professor Daniel Bayliss, da Universidade de Warwick, no Reino Unido. O pesquisador cita o "primeiro exoplaneta que encontramos" referindo-se ao uso de um observatório de rastreio recém-inaugurado, o NGTS (Next-Generation Transit Survey), que faz rastreios automáticos do céu procurando exoplanetas pela técnica do trânsito planetário. Planeta gigante

Vida alienígena poderia existir em oceanos enterrados em toda a galáxia

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A busca por uma vida inteligente em planetas, além da nossa, tem sido longa. Nas décadas desde que a pesquisa começou, várias proposições foram propostas para explicar nossa falta de respostas, sendo um dos mais conhecidos o Paradox de Fermi.  Nomeado pelo físico italiano Enrico Fermi, questiona por que a humanidade ainda não encontrou ou encontrou vida alienígena quando as chances sugerem que nosso universo deve conter outras espécies capazes de viajar interestelar. Muitos apresentaram respostas para esta questão, com alguns sugerindo que estamos olhando nos lugares errados. Outros acreditam que os estrangeiros estão simplesmente hibernando; A ideia mais existencialmente perturbadora é que somos a única civilização tecnicamente avançada que resta. Alan Stern, cientista planetário e pesquisador principal da missão New Horizons da NASA, tem outra teoria a acrescentar a tudo isso, que ele compartilhou na recente 49ª reunião anual da Divisão de Ciências Planetárias da American Astr

Planetas anões: que astros são esses?

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Na antiguidade a humanidade nomeava três astros no céu: o Sol; a Lua e as estrelas. Elas podiam ser de diversos tipos: as estrelas fixas, que eram o que entendemos por estrelas hoje; as estrelas cadentes, que são os meteoros; estrelas com caudas, cometas, e por último as estrelas errantes, hoje chamados de planetas. Os primeiros seres humanos identificaram cinco planetas, justamente aqueles que são visíveis a olho nu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturnos. Foi Nicolau Copérnico em 1543 quem primeiro propôs que os planetas fossem astros da mesma natureza que a Terra. Copérnico e outros, como Giordano Bruno, Tycho Brahe, Johannes Kepler e Galileu Galilei conseguiram comprovar que o Sol é uma estrela e que as cinco estrelas errantes, juntamente com a Terra, orbitavam o Sol e não tinham luz própria, sendo melhor designados de planetas. Com a invenção do telescópio, em 1609, a nossa concepção do Universo mudou muito. Foi Friedrich Wilhelm Herschel, quem descobriu, em 1781,

Cientistas revelam novo problema que impede viagem a Marte

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As missões espaciais de longa duração sob condições de imponderabilidade podem levar a danos cerebrais permanentes, por isso o voo a Marte exigirá a criação de sistemas de gravidade artificial, declararam os cientistas.   Os astronautas que sofrem esse tipo perturbações cerebrais não poderão ver objetos de perto, ler manuais ou realizar pesquisas básicas.  Também isso mudaria sua capacidade de percepção, o que pode ter graves consequências", disse Daniel Brown da Universidade Nottingham Trent, Reino Unido, citado pelo The Telegraph.   Nos últimos anos, os cientistas têm estudado ativamente a influência das missões de longa duração sobre a saúde humana. A maioria desses estudos foi realizada a bordo dos ônibus espaciais norte-americanos, na Estação Espacial Internacional e em alguns biosatélites russos. Os cientistas descobriram uma série de ameaças para a saúde dos futuros colonizadores de Marte.   Os experimentos com drosófilas (moscas-da-fruta) revelaram que os voos

Novo rastreio de exoplanetas descobre o seu primeiro objeto

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Imagem artística do planeta NGTS-1b, o primeiro a ser descoberto com o sistema NGTS, instalado no Observatório do Paranal do ESO. Trata-se de um planeta do tipo Júpiter quente, pelo menos tão grande como Júpiter no nosso Sistema Solar, mas com cerca de 20% menos massa. Encontra-se muito próximo da sua estrela — a apenas 3% da distância entre a Terra e o Sol — e orbita a sua estrela a cada 2,6 dias, o que significa que um ano em NGTS-1b dura cerca de 2 dias e meio.Crédito: Universidade de Warwick/Mark Garlick A rede NGTS (Next Generation Transit Survey) instalada no Observatório do Paranal do ESO, no norte do Chile, descobriu o seu primeiro exoplaneta, um Júpiter quente em órbita de uma estrela anã do tipo M, à qual se deu o nome de NGTS-1. O planeta chamado NGTS-1b é apenas o terceiro planeta gigante que se observou a transitar uma estrela deste tipo, seguindo-se a Kepler-45b e HATS-6b. NGTS-1b trata-se do maior e o mais massivo dos três, com um raio de 130% e uma massa de 80%,