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Desequilíbrio atmosférico pode indicar vida em outros planetas

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Sinais de vida em outros planetas A Terra (superior esquerda) tem vários gases em sua atmosfera que revelam a presença da vida, principalmente oxigênio e ozônio. Mas a Terra antiga (inferior esquerda) tinha um sinal diferente para a vida que já emergia há bilhões de anos. [Imagem: NASA/Wikimedia Commons/Joshua Krissansen-Totton] Parece haver estratégias para procurar evidências de vida em outros planetas que são tão ou mais promissoras do que procurar apenas por oxigênio. Essa ideia de procurar oxigênio atmosférico como uma bioassinatura existe há muito tempo. E é uma boa estratégia - é muito difícil produzir muito oxigênio sem vida," detalha Joshua Totton, da Universidade de Washington, nos EUA. "Mas nós não queremos colocar todos os nossos ovos em uma única cesta. Mesmo que a vida seja comum no cosmos, não temos ideia se será vida que produz oxigênio. A bioquímica da produção de oxigênio é muito complexa e pode ser bastante rara." Ocorre que a Terra com a vida c

Aqui estão cinco maneiras em que o mundo poderia terminar esta semana

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Se você é daqueles que teme o fim do mundo constantemente, que está só sentado esperando este dia chegar, saiba que não está tão errado assim. Existem tragédias que não podemos controlar e que poderiam acabar com o planeta de repente. Por exemplo: Morte por asteroide/cometa/supernova Uma colisão com um cometa ou um asteroide poderia ter consequências devastadoras, não só para a raça humana, mas para o planeta como um todo. Como sabemos disso? A principal causa da extinção do Cretáceo-Terciário foi o asteroide de Chicxulub, com um diâmetro estimado de 10 quilômetros, que liberou energia equivalente a 2 milhões de bombas Tsar (a mais potente bomba atômica já criada) na Terra. A extinção afetou não só os dinossauros, mas 75% dos organismos presentes no planeta no momento. Um impacto como este solta uma grande quantidade de poeira e aerossóis para a atmosfera, reduzindo significativamente a luz solar disponível para a fotossíntese das plantas e baixando a temperatura ambiente

ALMA revela teia interna em maternidade estelar

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Novo dados obtidos com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e outros telescópios foram utilizados para criar esta imagem de uma teia de filamentos na Nebulosa de Orion. Vemos estas estruturas de cor vermelha forte, como se estivessem em chamas, mas na realidade são tão frias que os astrônomos têm que utilizar telescópios como o ALMA para as observar. Esta imagem incomum mostra parte da famosa Nebulosa de Orion, uma região de formação estelar situada a cerca de 1350 anos-luz de distância da Terra. Este mosaico combina imagens obtidas na região do milímetro pelo  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA) e pelo  telescópio IRAM de 30 metros  (em vermelho) com uma  vista no infravermelho , mais familiar, obtida pelo instrumento  HAWK-I  montado no  Very Large Telescope  do ESO (em azul). O brilhante grupo de estrelas azuis-esbranquiçadas — à esquerda — é o Aglomerado do Trapézio, composto por estrelas quentes jovens com apenas alguns milhões de anos d

Estrela dadora dá sopro de vida a companheira zombie

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Impressão de artista que ilustra ventos de uma gigante vermelha a impactar numa estrela de neutrões, produzindo uma emissão de raios-X prolongada. Um tal sistema é raro: não conhecemos mais que 10. O satélite INTEGRAL da ESA detetou um destes pares a "ativar-se" em agosto de 2017. Crédito: ESA O observatório espacial INTEGRAL da ESA testemunhou um evento raro: o momento em que os ventos emitidos por uma estrela gigante vermelha expandida reavivaram a sua companheira em rotação lenta, o núcleo de uma estrela morta, trazendo-a de volta à vida num flash de raios-X.  A emissão de raios-X foi detetada pelo INTEGRAL, pela primeira vez, a 13 de agosto de 2017, oriundo de uma fonte desconhecida na direção do centro lotado da nossa Via Láctea. A deteção repentina desencadeou uma série de observações de seguimento nas semanas seguintes a fim de identificar o culpado. As observações revelaram uma estrela de neutrões fortemente magnetizada e de rotação lenta que provavelmente a

Fenômeno magnético anuncia com antecedência força de erupção solar

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Se a tempestade solar estiver voltada para a Terra, os efeitos podem ser catastróficos.[Imagem: NASA/GSFC/SDO] Tempestade cósmica  Pode ser possível detectar com maior antecipação as perigosas erupções solares, um dos fenômenos mais temidos do  clima espacial .  Em setembro de 1859, uma poderosa tempestade magnética solar, conhecida como  Evento Carrington , atingiu a Terra e causou danos extensos nas redes então existentes - e eram apenas redes de cabos telegráficos.  Hoje, estima-se que uma rajada de partículas solares de alta intensidade possa ter efeitos catastróficos, interrompendo não apenas todas as redes de computadores, incluindo a internet, como também as comunicações via satélite e as redes de distribuição de energia elétrica. E, em 2012, uma  tempestade solar devastadora passou raspando pela Terra . Agora, uma equipe de várias instituições francesas descobriu que um fenômeno fundamental precede todas as erupções solares.  Rastreando esse fenômeno pode ser possíve

NGC 3972 – Uma galáxia usada como régua para medir o UNIVERSO

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Essa bela galáxia espiral pode ser encontrada na constelação de Ursa Maior. Chamada de NGC 3972, ela está localizada a aproximadamente 65 milhões de anos-luz de distância da Terra, significando que a sua luz leva 65 milhões de anos para chegar até nós, ou seja, o que estamos vendo agora, é como a galáxia era na época em que os dinossauros foram extintos da Terra.  A NGC 3972 tem passado por eventos dramáticos recentemente. Em 2011, os astrônomos observaram a explosão de uma supernova do Tipo Ia na galáxia. Esses objetos possuem um pico de mesmo brilho e são brilhantes o suficiente para serem observados a grandes distâncias. A NGC 3972 também contém muitas estrelas pulsantes chamadas de variáveis Cefeidas.  Essas estrelas mudam o seu brilho numa taxa que se ajusta perfeitamente com sua luminosidade intrínseca, fazendo delas verdadeiros faróis, ou réguas cósmicas, usadas para medir com precisão distâncias no universo.  Os astrônomos buscam por variáveis Cefeidas em galáxias próxim

Brilhando com a luz de milhões de sóis

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Na década de 1980, os cientistas começaram a descobrir uma nova classe de fontes extremamente brilhantes de raios-X em galáxias. Estas fontes foram uma surpresa, pois estavam claramente localizadas longe dos buracos negros supermassivos situados no centro das galáxias. Ao início, os investigadores acharam que muitas destas fontes ultraluminosas de raios-X, ou ULXs ("ultraluminous X-ray sources" em inglês), eram buracos negros que continham massas entre 100 e 100.000 vezes a do Sol. Trabalhos posteriores mostraram que algumas delas podiam ser buracos negros de massa estelar, contendo até algumas dezenas de vezes a massa do Sol.  Em 2014, observações com o NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) e com o Observatório de raios-X Chandra da NASA mostraram que algumas ULXs, que em raios-X tinham uma luminosidade equivalente à produzida por vários milhões de sóis em todos os comprimentos de onda, eram objetos ainda menos massivos chamados estrelas de neutrões. Estas são