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Eta Carinae, estrela condenada

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Eta Carinae pode estar prestes a explodir. Mas ninguém sabe quando - pode ser no próximo ano, pode ser daqui a um milhão de anos. A massa de Eta Carinae - cerca de 100 vezes a do nosso Sol - torna-a numa excelente candidata a supernova. Os registos históricos mostram que há cerca de 170 anos Eta Carinae passou por um surto invulgar que a tornou numa das estrelas mais brilhantes do céu do hemisfério sul. Eta Carinae, na Nebulosa do Buraco da Fechadura, é a única estrela atualmente conhecida a emitir luz LASER natural.  Esta imagem realça detalhes na nebulosa invulgar que rodeia a estrela. Picos de difração, provocados pelo telescópio, são visíveis como riscos multicoloridos emanados do centro de Eta Carinae. Dois lóbulos distintos da Nebulosa de Homúnculo abrangem a região central quente, enquanto algumas faixas radiais estranhas são visíveis a vermelho, estendendo-se em direção à direita da imagem. Os lóbulos contêm correntes de gás e poeira que absorvem a luz azul e ultravio

As duas misteriosas populações da NGC 2419

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Aglomerados globulares como o NGC 2419, visíveis nesta imagem tirada com o Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA , não são apenas belos, mas também fascinantes. Eles são grupos esféricos de estrelas que orbitam o centro de uma galáxia; no caso da NGC 2419, essa galáxia é a Via Láctea. A NGC 2419 pode ser encontrada a cerca de 300.000 anos-luz do Sistema Solar, na constelação de Lynx (o lince). As estrelas que povoam os aglomerados globulares são muito semelhantes entre si, com propriedades semelhantes, como a metalicidade . A semelhança destes doppelgängers estelares é devido à sua formação no início da história da galáxia. Como as estrelas de um aglomerado globular se formam ao mesmo tempo, elas tendem a exibir propriedades razoavelmente homogêneas.   Acreditava-se que essa semelhança também se estendesse ao conteúdo de hélio estelar; isto é, pensava-se que todas as estrelas em um aglomerado globular conteriam quantidades comparáveis ​​ de h é lio. No entanto, as obse

Mais um suporte para o Planeta Nove

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Esta ilustração mostra as órbitas dos distantes objetos da Cintura de Kuiper e do Planeta Nove. As órbitas renderizadas a roxo são controladas principalmente pela gravidade do Planeta Nove e exibem um agrupamento orbital íntimo. As órbitas verdes, por outro lado, estão ligadas a Neptuno e exibem uma dispersão orbital maior. Crédito: James Tuttle Keane/Caltech Correspondendo ao terceiro aniversário do seu anúncio teorizando a existência de um nono planeta no Sistema Solar, Mike Brown e Konstantin Batygin do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) publicaram um par de artigos que analisam as evidências da existência do Planeta Nove.  Os artigos fornecem novos detalhes sobre a natureza e localização suspeita do planeta, que tem sido objeto de uma intensa busca internacional desde o anúncio de Batygin e Brown em 2016. O primeiro artigo foi publicado no dia 22 de janeiro na revista The Astronomical Journal. A hipótese do Planeta Nove é baseada em evidências que sugerem

Cientistas encontraram um buraco negro praticamente invisível

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Esses resultados fornecem um novo método para procurar outros buracos negros ocultos e nos ajudar a entender o crescimento e a evolução dos buracos negros. Os astrônomos detectaram um buraco negro furtivo de seus efeitos em uma nuvem de gás interestelar. Este buraco negro de massa intermediária é um dos mais de 100 milhões de buracos negros que se espera que estejam à espreita na nossa galáxia. Esses resultados fornecem um novo método para procurar outros buracos negros ocultos e nos ajudar a entender o crescimento e a evolução dos buracos negros. Buracos negros são objetos com uma gravidade tão forte que tudo, incluindo a luz, é absorvido e não pode escapar. Como os buracos negros não emitem luz, os astrônomos devem inferir sua existência a partir dos efeitos que sua gravidade produz em outros objetos. Os buracos negros variam em massa de cerca de 5 vezes a massa do Sol a buracos negros supermassivos, milhões de vezes a massa do Sol. Os astrônomos pensam que pequenos bur

Galáxia anémica revela deficiências na teoria da formação de galáxias ultra-difusas

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DGSAT I (esquerda), uma galáxia ultra-difusa (UDG), vista ao lado de uma galáxia espiral normal (direita) para efeitos de comparação. Ambas são similares em tamanho, mas as UDGs como DGSAT I têm tão poucas estrelas, que podemos ver através delas, como por exemplo galáxias no plano de fundo. Crédito: A. Romanowsky/Observatórios da Universidade da Califórnia/D. Martinez-Delgado/ARI Uma equipe de astrónomos liderada pelos Observatórios da Universidade da Califórnia estudou em grande detalhe uma galáxia tão ténue e em condições tão pristinas que age como uma cápsula do tempo, selada logo após o alvorecer do nosso Universo, apenas para ser desvendada pela mais recente tecnologia do Observatório W. M. Keck.  Usando o instrumento KCWI (Keck Cosmic Web Imager), a equipa descobriu uma galáxia ultra-difusa (UDG, "ultra-diffuse galaxy") bizarra e solitária. Esta galáxia fantasmagórica, de nome DGSAT I, contradiz a teoria atual da formação de UDGs. Todas as UDGs estudadas ant

Esta estrela explode anualmente há milhões de anos

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Chamado de M31N 2008-12a, o corpo celeste tem uma das maiores nuvens de detritos estelares já observadas A ESTRELA FICA LOCALIZADA NA GALÁXIA DE ANDRÔMEDA (FOTO: WIKIMEDIA/ADAM EVANS) Uma pesquisa publicada na revistaNature revela um comportarmento bem interessante de uma estrela. Chamado de M31N 2008-12a, o objeto está em estado de erupção regular nos últimos milhões de anos, explodindo anualmente e deixando para trás uma das maiores nuvens de detritos estelares já observada pelos cientistas. Localizada na nossa galáxia vizinha, Andrômeda, a estrela surpreende pelo padrão de suas explosões, já que o esperado é a cada 10 anos. “Quando descobrimos que a M31N 2008-12a entrou em erupção todos os anos, ficamos muito surpresos", disse o coautor Allen Shafter, da San Diego State University, ao EurekAlert. A história fica ainda mais incomum ao levarmos em conta que o corpo estelar é uma anã branca. Ou seja, ela já exauriu todo seu combustível e continua apenas com o nú

Estudo revela quanta luz é produzida por todas as estrelas do universo

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Apesar de a luz produzida por elas ser muito grande, a quantidade de fótons que de fato chegam até nós é muito menor Estrelas existem no universo há mais de 10 bilhões de anos. A luz que elas emitem chega à Terra muito mais fraca. (Felix Mittermeier/Pixabay) Cientistas da  Universidade Clemson , na Carolina do Sul, EUA, conseguiram medir toda a luz produzida por  estrelas  ao longo de toda a história do universo observável. A estimativa é de que o  universo  tenha 13,7 bilhões de anos e que as primeiras estrelas tenham começado a surgir algumas poucas centenas de milhões de anos depois disso. Atualmente, acredita-se que exista um trilhão de trilhão de estrelas — isto é, 10 elevado a 24, ou 10 seguido por mais 23 zeros. Usando o telescópio Fermi de raios gama da NASA, os pesquisadores de Clemson buscaram estudar a história de formação desses corpos. O artigo que contém as descobertas foi publicado no periódico  Science  e o resultado encontrado foi inédito. O número deter