Bioassinaturas em exoplanetas: A caça à vida além do sistema solar
Em junho, os astrônomos compartilharam uma descoberta um tanto desanimadora: O Telescópio Espacial James Webb (JWST, na sigla em inglês) não detectou uma atmosfera substancial ao redor de TRAPPIST-1 C, um exoplaneta rochoso situado em um intrigante sistema planetário. Esse sistema, centrado em uma estrela vermelha e fraca, a TRAPPIST-1, compreende sete planetas rochosos, alguns dos quais estão localizados na zona habitável. Essa zona é onde a distância de um planeta de sua estrela permite a possível existência de água líquida em sua superfície, um fator-chave na busca por vida extraterrestre. Foto de Carlos Kenobi na Unsplash A questão de como identificar a vida, caso ela exista, tem sido contemplada há muito tempo pelos cientistas. Graças ao JWST, essa pergunta está agora se tornando praticamente abordável. Nos próximos anos, o telescópio tem o potencial de examinar as atmosferas de vários exoplanetas promissores que orbitam estrelas distantes. Ocultas na química dessas atmosfera