Missões em Marte

Desde que foi descoberto, o planeta Marte habita a imaginação de cientistas, cineastas, escritores e amantes do espaço. Se há possibilidade de o ser humano viver em outro planeta, esse planeta seria Marte.

O robô-explorador Opportunity

 E foi partindo dessa premissa que várias missões espaciais foram enviadas ao planeta: satélites, sondas, balões, robôs de superfície, balões, exploradores de subsuperfície. Foram 40, desde que a corrida espacial começou em 1960. A maioria lançada pela antiga União Soviética e pelos EUA. Apenas 13 foram bem-sucedidas. A primeira missão bem-sucedida foi a Mariner 4, dos EUA, que sobrevoou o planeta em 1964 e enviou 21 imagens. Cinco anos depois, Mariners 6 e 7 enviaram para a Terra 201 imagens do planeta vermelho. Mas foi a Mars 3 Orbiter/Lander, lançada em 1971 pelos soviéticos, a primeira a pousar em solo marciano. Sucesso no pouso, fracasso no envio de dados. A Mars 3 Orbiter obteve dados durante oito meses, mas só conseguiu transmitir para a Terra, 20 segundos - nada, em termos de utilidade para pesquisa. No mesmo ano, os americanos lançaram a Mariner 9, que sobrevoou Marte e enviou mais de 7.000 imagens. Em 1975, os americanos lançaram duas missões bem-sucedidas: as Viking 1 e 2, que orbitaram e pousaram em Marte, enviando para a Terra dados essenciais para a compreensão do planeta. Só a Viking 2 retornou 16 mil imagens e extensos dados atmosféricos, além de ter realizado os primeiros experimentos de solo. Onze anos depois, a Nasa lançou a Mars Global Surveyor, que retornou mais fotos de Marte do que qualquer outra missão. No mesmo ano, foi lançada a Mars Pathfinder, experimento tecnológico que durou cinco vezes mais tempo do que o previsto e que serviu para direcionar as missões seguintes.
Em 2001, a Nasa lançou a Mars Odyssey, espaçonave que orbitaria Marte e que enviaria as primeiras imagens em alta resolução do planeta.
 A Mars Odyssey está ativa até hoje e é essencial na comunicação da Missão Phoenix. Sem a Odyssey, os cientistas da missão não conseguiriam enviar ou receber os dados obtidos pela Phoenix em solo marciano.

A Mars Odyssey Orbiter, planejada para circular em volta de Marte por dois anos procurando água e analisando os elementos do planeta

Em 2003, a agência espacial enviou dois robôs-exploradores para Marte: Spirit e Opportunity, que pousaram em segurança e circularam pelo solo marciano enviando dados impressionantes para a Terra. Os robôs operaram por 15 vezes mais tempo do que o previsto. Mas foi a Mars Reconnaissance Orbiter, lançada em 2005, que retornou a maior quantidade de dados sobre Marte: 26 terabytes de dados - mais do que todas as missões juntas. A última missão lançada pela Nasa é a Mars Phoenix Lander, cujo objetivo é analisar o solo e a camada de água congelada no Pólo Norte de Marte para ver se a vida existe ou existiu por lá. As pesquisas da Phoenix estão programadas para durar três meses.

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