NGC 1097 e seu buraco negro monstruoso com 100 milhões de vezes a massa solar

Um buraco negro monstruoso com 100 milhões de vezes a massa solar está se alimentando de gás, poeira e um anel de estrelas no centro da galáxia NGC 1097, localizada a 50 milhões de anos-luz. O anel de estrelas do buraco negro forma o olho da galáxia que foi fotografado pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. A estranha galáxia espiral estende seus longos braços de estrelas vermelhas no espaço. A NASA diz que o buraco negro no centro da Via Láctea é minúsculo se comparado com esse da NGC 1097, com a massa de apenas algumas milhões de vezes a massa solar. “O destino desse buraco negro e de outros como esse ainda é uma área ativa de pesquisa”, diz George Helou, diretor do Centro de Ciências do Spitzer da NASA. “Algumas teorias garantem que os buracos negros podem se acalmar e eventualmente entrar num estado de dormência como o buraco negro localizado no centro da Via Láctea”. “O anel de estrelas é outro tema fascinante de estudo pois é uma região onde estrelas estão sendo formadas numa alta taxa”, diz Kartik Sheth. Os braços espirais vermelhos da galáxia e o turbilhão localizado entre eles mostram poeira sendo aquecida pelas estrelas jovens, enquanto que a população de estrelas mais antigas na galáxia apresentam coloração azulada. Um ponto azul apagado à esquerda da imagem mostra uma galáxia companheira, enquanto que outros pontos representam estrelas e outras galáxias. A imagem acima mostra a região central com 5500 anos-luz de diâmetro da NGC 1097. Nessa região mais de 300 regiões de formação de estrelas – os pontos brancos na imagem – são distribuídas ao longo do anel de poeira e gás. No centro está a fonte brilhante onde o núcleo ativo da galáxia e o buraco negro supermassivo estão localizados.
Fonte: Ciência e Tecnologia

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atena para a Lua

Capacete de Thor

Messier 87

Lápis grosso

Messier 81

Messier 4

Banhado em azul

Finalmente, vida extraterrestre detectável?

James Webb confirma que há algo profundamente errado na nossa compreensão do universo

Observações do JWST detectam disco empoeirado ao redor da estrela central da Nebulosa do Anel