Buraco Negro está mais perto do que pensávamos

Astrônomos mediram precisamente a distância entre a Terra e um Buraco Negro em particular pela primeira vez. E ele está perto. Pesquisadores determinaram que o buraco negro V404 Cygni está localizado à 7.800 anos-luz da Terra – menos da metade da distância estimada anteriormente. Isto o coloca relativamente perto da Terra, onde a distância até o centro da galáxia é de cerca de 26.000 anos-luz, e a estrela mais perto além do Sol está à apenas 4,2 anos-luz de distância. Esta medição mais precisa permitirá aos cientistas entenderem melhor a evolução de buracos negros, disse o time. “Por exemplo, nós esperamos poder dizer se existe uma diferença entre buracos negros que evoluem diretamente do colapso de uma estrela sem uma supernova e buracos negros que evoluem por uma supernova e uma estrela intermediária temporária,” disse Peter Jonker, membro da equipe de pesquisa no Instituto Holandês de Pesquisa Espacial. “Nós esperamos que os buracos negros no último grupo podem conseguir um ‘impulso’. Buracos negros formados dessa forma poderiam então se mover pelo espaço mais rápido.” Jonker e sua equipe mediram a distância até V404 Cygni medindo emissões de rádio do buraco negro e dos restos da estrela que o originou. As camadas mais externas da estrela estão sendo sugadas pelo buraco negro. O gás forma um disco de plasma quente ao redor do buraco negro antes de desaparecer, e o processo emite muitos Raios X e ondas de rádio. Usando um sistema internacional de radio telescópios chamado de Grupo de Alta Sensitividade, a equipe mediu as chamadas mudanças de paralaxe do sistema do buraco negro. Este método envolve medir o movimento anual no céu do sistema do buraco negro como consequência do movimento da Terra ao redor do Sol. A equipe disse que as superestimação da distância de V404 Cygni foi devido à uma subestimação da absorção e difração da poeira interestelar, o que pode dar uma margem de erro de cerca de 50%. A margem de erro da nova medição é de menos de 6%. A pesquisa foi detalhada na edição do dia 1 de Dezembro do Jornal de Astrofísica.
Créditos: Imagens do Universo

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