Nebulosa Boomerang

     Crédito: J. Biretta (STScI), Hubble Heritage Team, (STScI/AURA), ESA, NASA.
     Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).
A nebulosa Boomerang parece ter sido formada a partir de um vento de alta velocidade de gás e poeira que emana de uma estrela central velha. O que confina este vento, que parece atingir velocidades da ordem de 600000 km/h, é ainda um mistério. Poderá ser a existência de um disco central denso ou a existência de fortes campos magnéticos. Pensa-se que esta nebulosa está a evoluir para a fase de nebulosa planetária, estágio final de evolução de determinadas estrelas quando esgotam o "combustível" que lhes permite brilhar. A nebulosa Boomerang estende-se por mais de 1 ano-luz e situa-se a cerca de 5000 anos-luz de distância, localizada na constelação de Centauro. A nebulosa Boomerang é um dos objetos peculiares do universo. Em 1995, utilizando o Telescópio Submilimétrico do European Southern Observatory, descobriu-se que a temperatura da nebulosa é de -272 ºC, apenas um grau acima do zero absoluto (-273 ºC), a temperatura mais fria conhecida fora de um laboratório. A nebulosa se formou pelos gases expulsos de sua estrela central. A estrela tem perdido matéria na proporção de um milésimo da massa solar a cada ano durante pelo menos 1500 anos. O gás se expande em grande velocidade, em torno de 164km/s, o que causa o resfriamento da temperatura.
Fontes: Portal do Astronomo.org  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lua eclipsa Saturno

Um rejuvenescimento galáctico

Uma enorme bolha de rádio com 65.000 anos-luz rodeia esta galáxia próxima

Marte Passando

Observações exploram as propriedades da galáxia espiral gigante UGC 2885

O parceiro secreto de Betelgeuse, Betelbuddy, pode mudar as previsões de supernovas

Telescópio James Webb descobre galáxias brilhantes e antigas que desafiam teorias cósmicas:

Telescópio James Webb encontra as primeiras possíveis 'estrelas fracassadas' além da Via Láctea — e elas podem revelar novos segredos do universo primitivo

Astrônomos mapeiam o formato da coroa de um buraco negro pela primeira vez

Mu Cephei