Giordano Bruno
Giordano Bruno (Nola, 1548 — Roma, Campo de Fiori, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira, pela Inquisição romana (Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício), por heresia. É também referido como Bruno de Nola ou Nolano. Giordano Bruno foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira pela inquisição romana por heresia. Defensor do Humanismo, corrente filosófica do Renascimento, cujo principal representante é Erasmo, Bruno defendia o infinito cósmico e uma nova visão do homem. Embora a filosofia de sua época estivesse baseada nos clássicos antigos, principalmente Aristóteles, Bruno teorizou contra eles.
Sua forma e conteúdo são muito semelhantes à de Platão, escrevendo na forma de diálogos e com a mesma visão. No século XVI a filosofia se liberta da religião, e a ciência moderna nasce da filosofia. A ciência não mais será a busca da verdade na propriedade lógica de conceitos, mas através das lentes de microscópios e telescópios. Bruno é a figura principal nessa transição: torna-se um filósofo independente e pressente que a verdade está para além do autoritarismo lógico dos filósofos escolásticos. Embora não seja um cientista, pois não era nem matemático nem astrônomo, dá prontamente crédito a Copérnico, um observador do céu e do movimento dos astros. Copérnico ousa contrariar a cosmologia das esferas celestes perfeitas do sistema aristotélico-ptolomaico que tomava a terra, "logicamente", como o centro do universo.
Sua idéia de que o universo era infinito, e que muitos mundos deveriam existir além daquele então conhecido foi uma das grandes idéias estimuladoras da ciência, durante o Renascimento. O seu livro "Sobre o Universo Infinito e Mundos" em que faz sua afirmação da existência de outros mundos povoados por seres inteligentes é ainda hoje um grande apelo para a imaginação de muitos. Sua técnica de classificação sistemática de objetos da observação no preenchimento de tabelas, suas tábuas combinatórias, foram os germes dos métodos empíricos que marcaram o início da ciência experimental.
Sua forma e conteúdo são muito semelhantes à de Platão, escrevendo na forma de diálogos e com a mesma visão. No século XVI a filosofia se liberta da religião, e a ciência moderna nasce da filosofia. A ciência não mais será a busca da verdade na propriedade lógica de conceitos, mas através das lentes de microscópios e telescópios. Bruno é a figura principal nessa transição: torna-se um filósofo independente e pressente que a verdade está para além do autoritarismo lógico dos filósofos escolásticos. Embora não seja um cientista, pois não era nem matemático nem astrônomo, dá prontamente crédito a Copérnico, um observador do céu e do movimento dos astros. Copérnico ousa contrariar a cosmologia das esferas celestes perfeitas do sistema aristotélico-ptolomaico que tomava a terra, "logicamente", como o centro do universo.
Sua idéia de que o universo era infinito, e que muitos mundos deveriam existir além daquele então conhecido foi uma das grandes idéias estimuladoras da ciência, durante o Renascimento. O seu livro "Sobre o Universo Infinito e Mundos" em que faz sua afirmação da existência de outros mundos povoados por seres inteligentes é ainda hoje um grande apelo para a imaginação de muitos. Sua técnica de classificação sistemática de objetos da observação no preenchimento de tabelas, suas tábuas combinatórias, foram os germes dos métodos empíricos que marcaram o início da ciência experimental.
Nômade por natureza e modo de vida, Bruno baseou sua filosofia apoiado nas suas intuições e vivências fora do comum. Defendeu teorias filosóficas que misturavam um neoplatonismo místico e panteísmo. Acreditava que o universo é infinito, que Deus é a alma universal do mundo e que todas as coisas materiais são manifestações deste princípio infinito.. Por isso Bruno é considerado um dos pioneiros da filosofia moderna. Por estas opiniões quentes e perigosas para a época, Giordano Bruno foi condenado pela inquisição. Ao ser anunciada a sentença de que seria executado piamente (sem derramamento de sangue) disse: “Teme mais a Força em pronunciar a sentença do que eu em escutá-la.” Morreu na fogueira com tábua e pregos na língua, para parar de “blasfemar”.
Fontes:fragmentos de filosofia
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