Abell 85: Energia Escura Contém o Crescimento de Estruturas no Universo

                       Creditos: raio X (NASA/CXC/SAO/A.Vikhlinin et al.); Optical (SDSS); Illustration (MPE/V.Springel)

A imagem composta à esquerda do painel é do aglomerado de galáxias Abell 85, localizado a aproximadamente 740 milhões de anos-luz de distância da Terra. A emissão roxa é um gás com milhões de graus que foi detectado em raios-X pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA e as outras cores mostram galáxias obtidas na luz óptica do Sloan Digital Sky Survey. Esse aglomerado de galáxias é um dos 86 observados pelo Chandra com o objetivo de traçar como a energia escura tem contido o crescimento dessas estruturas massivas pelos últimos 7 bilhões de anos. Aglomerados de galáxias são os maiores objetos colapsados no universo e são ideais para estudar as propriedades da energia escura, a misteriosa forma de gravidade repulsiva que está guiando a expansão acelerada do universo.A ilustração à direita mostra imagens de uma simulação feita por Volker Springel, representando o crescimento da estrutura cósmica quando o universo tinha 0.9 bilhão, 3.2 bilhões e 13.7 bilhões de anos. Isso mostra como o universo se desenvolveu, desde o seu estágio suave até conter um grande número de estruturas. O gás é mostrado nessas imagens, onde as regiões em amarelo são as estrelas e as estruturas mais brilhantes são galáxias e aglomerados de galáxias. O crescimento dessas estruturas foi inicialmente governado somente pela força de atração da gravidade, mas então mais tarde começou a existir uma competição com a força repulsiva da energia escura. Entender a natureza da energia escura é um dos maiores problemas da ciência atualmente. Entre as possíveis explicação se incluem a constante cosmológica, o equivalente para a energia no espaço vazio, uma modificação na relatividade geral em grandes escalas ou uma física de campo mais geral. Para ajudar a decidir entre essas opções, o Chandra foi usado para estudar o aumento em massa do aglomerado de galáxia com o tempo nos último 7 bilhões de anos. Os resultados são impressionantemente consistentes com os resultados anteriores de medida da expansão do universo usando as medidas de distância, revelando que a relatividade geral funciona bem como era esperado em grandes escalas. O trabalho com o aglomerado, em combinação com outros estudos, também fornece a mais forte evidência até o momento de que a energia escura é a constante cosmológica. 
Fonte:http://chandra.harvard.edu/photo/2008/darkenergy/

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