Novas e Supernovas

Desde a antiguidade que têm sido observadas estrelas que aumentam o seu brilho de forma brusca e inesperada, passando de estrelas de fraco brilho ou até mesmo invisíveis a olho nu, a estrelas de brilho excepcional. Não se tratam de estrelas variáveis mas sim de 2 fenómenos diferentes: novas e supernovas. O nome nova tem origem num livro escrito pelo astrónomo dinamarquês Tycho Brahe, em 1572, que tinha como nome "De Nova Stella".
Supernova 2002BO com MMT 6.5m 
Comecemos pelo primeiro caso: o que são novas?

As novas produzem-se em sistemas binários de estrelas, em que uma dessas estrelas é uma estrela compacta, normalmente uma anã branca, ou, excepcionalmente, uma estrela de neutrões. Devido à força gravítica, muita matéria da sua companheira é transferida para a estrela compacta, até que a dada altura essa mesma matéria transferida sofre uma “combustão” nuclear dando origem à explosão da nova. Num curto período de tempo, por vezes menos de um dia, o brilho da nova aumenta muitos milhares de vezes, sendo que ao longo dos meses seguintes acaba por voltar à sua luminosidade inicial. Existem casos de novas recorrentes, que produzem explosões a intervalos irregulares na ordem das dezenas de anos.

O que são supernovas?

Supernovas são explosões de estrelas gigantes, com massa de pelo menos 10 vezes a massa do Sol, quando estas chegam ao fim das suas vidas. Quando a explosão se produz, o brilho aumenta vários milhões ou até mesmo milhares e milhões de vezes, brilho esse capaz de igualar o brilho de uma galáxia inteira com os seus muitos milhões de estrelas. Uma grande parte da massa da estrela é projectada no espaço no momento da explosão, por vezes chega mesmo a acontecer a destruição total da estrela. A última supernova a ser observada na nossa galáxia foi em 1604. Sendo que a última supernova a ser vista a olho nu foi em 1987 e ocorreu numa galáxia satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/

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