Sonda Dawn entra na órbita do asteroide Vesta

© NASA/Dawn (asteroide Vesta)
A sonda espacial Dawn entrou na órbita de Vesta, um dos maiores asteroides do sistema solar. A Dawn, que se encontra a 188 milhões de km da Terra, deve passar a cerca de 16.000 km de Vesta para estudar sua superfície. "Foram necessários cerca de quatro anos desde o lançamento da Dawn para atingirmos esta meta", disse Robert Mase, diretor da missão de 466 milhões de dólares, no Jet Propulsion Laboratory da NASA. Após um ano de observações e medições em torno de Vesta, a Dawn se dirigirá para seu segundo destino, o planeta anão Ceres, em julho de 2012. A sonda será a primeira nave a orbitar dois corpos do Sistema Solar além da Terra. O principal objetivo da missão de oito anos da Dawn é comparar e contrastar estes dois corpos gigantes, o que ajudará os cientistas a desvendar os segredos dos primórdios de nosso Sistema Solar. Os instrumentos científicos da Dawn medirão a composição da superfície, a topografia e a textura. Além disso, a sonda espacial Dawn medirá a força da gravidade em Vesta e Ceres para obter informações sobre suas estruturas internas. A sonda, que foi lançada em 2007, é equipada com um espectrômetro infravermelho, um instrumento de raios gama e detectores de nêutrons, que recolherão informações sobre os raios cósmicos durante a fase de aproximação.

A Missão da Dawn

O objetivo da missão Down é caracterizar as condições e processos que ocorreram no início do sistema solar. Para isso serão investigados em detalhes os dois maiores proto-planetas que permaneceram intactos desde a sua formação.  Junto com outros objetos, Ceres e Vesta orbitam em uma extensiva zona entre Marte e Júpiter, conhecida como Cinturão de Asteroides. Cada um deles passou por processos evolucionários e dinâmicos muito diferentes, que ocorreram nos primeiros milhões de anos durante formação do sistema solar. Vesta se localiza a 3 bilhões de quilômetros da Terra e o tempo estimado para a missão ao redor do asteroide é de 12 meses. Em seguida a sonda acionará novamente seus motores de íons, que a levará para um novo encontro, desta vez com o planeta-anão Ceres, previsto para 2015. Quando se aproximar dos objetos, os cientistas e o público interessado terão acesso a uma grande variedade de novas imagens nunca vistas até então, incluindo montanhas, canions, crateras, fluxos de lava, calotas polares e possivelmente antigos leitos de lagos e desfiladeiros.
Fonte: www.nasa.gov

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