NASA fotografa redemoinho em Marte

Dust Devil serpenteia sobre a região de Planitia Amazonis, no hemisfério norte de Marte. A cena foi registrada pela câmera HiRise, um dos seis instrumentos a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, MRO. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona
A NASA fotografou, em 16 de fevereiro, um redemoinho rasgando em Marte. O twister marciano se ergueu em uma enorme coluna de poeira com mais de 800 metros de altura. O redemoinho de 30 metros, ligeiramente curvo, foi desencadeado por um vento a oeste do planeta. Faixas de furacões anteriores também são visíveis na imagem, aparecendo como manchas na superfície de Marte. A sombra do redemoinho também pode ser claramente vista na foto. Redemoinhos ocorrem tanto na Terra quanto em Marte. Os fenômenos são colunas de ar girando, que ficam visíveis pela sujeira que sugam do chão. Ao contrário dos tornados, redemoinhos geralmente se formam em dias claros, quando o solo absorve uma grande quantidade de calor do sol. Se as condições forem adequadas, o ar aquecido próximo à superfície pode começar a girar à medida que sobe através de pequenos bolsões de ar mais frios logo acima dele. Assim como na Terra, os ventos marcianos são alimentados por aquecimento solar. Embora Marte esteja próximo ao afélio, época do ano marciano em que o planeta fica mais distante do sol, ainda recebe energia solar suficiente para conduzir redemoinhos em sua superfície. A nave da NASA que fez as imagens, Mars Reconnaissance Orbiter, analisa Marte com seis instrumentos científicos desde a sua chegada ao planeta, em março de 2006. A nave continua a fornecer informações valiosas sobre o meio ambiente antigo do planeta, e como os processos tais como o vento, impactos de meteoritos e geadas sazonais ainda afetam a superfície de Marte até hoje.
Fonte: http://hypescience.com
[LiveScience]

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lápis grosso

Atena para a Lua

Banhado em azul

Messier 81

Finalmente, vida extraterrestre detectável?

Capacete de Thor

Messier 87

Messier 4

James Webb confirma que há algo profundamente errado na nossa compreensão do universo

Observações do JWST detectam disco empoeirado ao redor da estrela central da Nebulosa do Anel