Estrela recém-nascida tem “batimentos” registrados em raio-X
A estrela “recém nascida” chama-se V1647 Orionis, e não é de fato uma
estrela, mas uma “protoestrela” – ela não tem temperatura e densidade
suficientes para produzir luz e energia por nucleossíntese estelar, o
processo que transforma hidrogênio em hélio, e habita uma nebulosa, a
Nebulosa de McNeil, a cerca de 1.300 anos-luz de distância do Sol. A nebulosa chamou a atenção de astrônomos e astrofísicos em 2004,
quando a atividade de V1647 aumentou e iluminou a mesma. Durante dois
anos, a protoestrela esteve ativa e então acalmou-se, voltando à ativa
em 2008. Desde então, tem se mantido brilhante. A observação de V1647 começou pouco depois que ela começou a brilhar
em 2004, e tem prosseguido até hoje. Desta observação, os astrônomos
descobriram que ela tem 5 vezes o tamanho do nosso Sol, dá uma volta por
dia, e tem um milhão de anos, talvez bem menos.Além disso, ela tem dois jatos de raio-X que são alimentados pela
nuvem de gás e poeira que a rodeia. São estes os “batimentos” que os
cientistas tem observado usando telescópios de raio-X, as rotações
indicando que, pelo tamanho dela, a protoestrela está no tamanho máximo
para girar com esta velocidade e não se romper pelas forças centrífugas. Durante os próximos milhões de anos, a estrela será alimentada por
gás e poeira até poder gerar sua própria energia, como nosso Sol. O
processo de formação acaba, e ela se torna uma estrela. Os astrônomos
continuarão a vigiá-la, para descobrir o que puderem sobre seu berço de
gás e poeira.
Fonte: Hypescience.com [LiveScience]
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