Veja as mais antigas estrelas de nossa galáxia

A foto acima mostra o aglomerado de estrelas Messier 107. Esse objeto estelar é um aglomerado globular pouco denso, que fica a 20.000 anos-luz de nosso sistema solar, na constelação de Ophiuchus, o Serpentário (ou portador da serpente), situada ao norte e ao sul do equador celeste, entre Escorpião e Sagitário. Quem descobriu esse aglomerado foi o astrônomo francês Pierre Méchain em 1782. Mais tarde, o astrônomo britânico William Herschel o documentou, de maneira independente. Em 1947, a astrônoma canadense Helen Sawyer Hogg catalogou o objeto como “Messier 107”, o inserindo no famoso catálogo astronômico do cientista Charles Messier. 

A imagem que vocês veem foi feita com a câmera avançada Wide Field Camera, do Telescópio Espacial Hubble, da NASA (Agência Espacial Norte-americana), em colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESO).  O Messier 107 é um dos mais de 150 aglomerados globulares ao redor da Via Láctea. Essas coleções esféricas contêm centenas de milhares de estrelas muito antigas e estão entre os objetos mais antigos da galáxia. As estrelas de Messier 107 brilham sem parar já faz bilhões de anos. 

A origem dos aglomerados globulares e seu impacto na evolução galáctica permanecem um mistério para os astrônomos. Messier 107 aparentemente apresenta regiões mais obscurecidas, incomuns para tais objetos astronômicos, além de ser menos denso do que outros aglomerados globulares. Ele aproxima-se radialmente do sistema solar a uma velocidade de 147 km/s e contém pelo menos 25 estrelas variáveis. Sua metalicidade, ou seja, sua abundância de elementos mais pesados que o hélio, é intermediária comparada aos outros aglomerados globulares.

Fonte: http://hypescience.com

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