Robô Curiosity encontrou uma pedra brilhante bastante curiosa em Marte

O robô Curiosity da NASa, que está em missão no Planeta Vermelho, continua revelando segredos sobre a superfície marciana.
Desta vez, foi encontrada uma pedra na cor branca, bastante brilhante, apelidada de "Tintina". A rocha indica a presença de minerais hidratados, do tipo que vemos na Terra, indicando a presença de água na região. A pedra foi apresentada durante a 44ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, em Woodlands, Texas. Durante o evento, foi noticiado que outra falha ocorreu no robô Curiosity e obrigou o veículo a ficar em uma pausa prolongada e inesperada. Curiosity entrou no "modo de segurança" automaticamente no começo da madrugada de domingo (horário de Brasília), enquanto operava com um dos seus dois computadores principais. Ele usa memória flash, o que economiza espaço, mas que também é vulnerável à radiação do espaço. Mas segundo a NASA, o modo de segurança foi ativado quando um arquivo de comando falhou durante uma verificação do software de proteção ao robô.
 
 "Nós podemos apenas apagar o arquivo, que não precisamos mais, e nós sabemos como evitar que isso ocorra no futuro” disse Richard Cook gerente de projetos do Curiosity. No entanto, a partir do dia 04 de abril, a NASA irá parar de enviar e receber mensagens do Curiosity, durante quatro semanas, porque a Terra e Marte estarão em posições opostas em torno do Sol, bloqueando quaisquer sinais. Enquanto isso, a descoberta da pedra Tintina move outras pesquisas, assim como o anúncio da semana passada, onde Curiosity encontrou minerais de argila em uma rocha perfurada. A presença de argila indica que o Ph da água é neutro, o que mostra que ela estaria própria para o consumo. Tintina é o mais branco e mais brilhante objeto encontrado até agora em Marte” disse Melissa Rice do Instituto de Tecnologia da Califórnia, revelando que o solo de Marte não é tão monocromático como se pensava. A descoberta de Tintina foi no dia 17 de janeiro, ao passar as rodas do robô sobre a pedra.
Fonte: Jornal Ciência

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