As misteriosas estrelas primordiais
As estrelas da População III foram as primeiras a surgir no universo, e até hoje representam um grande mistério para a cosmologia. Isso porque nenhuma delas foi vista por nenhum telescópio, e não sabemos, por exemplo, se essas estrelas surgiram antes ou depois das primeiras galáxias. Nesse artigo, vamos explicar o pouco que os cientistas sabem sobre essas estrelas, cujo estudo é muito importante para modelar a evolução do universo.Essas estrelas surgiram através de nuvens de hidrogênio e hélio, sem nenhum elemento metálico. Por conter somente esses dois elementos, essas estrelas podem ser consideradas únicas no universo. Após o colapso dessas estrelas, uma quantidade muito grande de novos elementos foram lançadas no espaço, através de reações químicas e físicas. As nuvens de gás e poeira que se formaram a partir do colapso dessas estrelas deram origem à uma nova classe de estrelas, as da População II. Além de serem muito mais quentes do que qualquer estrela no universo, as estrelas da População III eram imensas, isso porque o universo era muito quente e denso em seus primórdios.
Os pesquisadores ainda não sabem o tamanho máximo que essas estrelas primordiais podiam alcançar, mas sabem que elas possuíam uma velocidade de rotação muito alta. Em suma, essas estrelas eram diferentes de tudo o que já vimos no espaço. Apesar de nunca termos visto nenhuma dessas estrelas da População III, sabemos onde procurar. Elas surgiram logo após a emissão da radiação cósmica de fundo, cerca de 380 mil anos após o Big Bang. Como curiosidade, a estrela mais antiga e distante já vista é a HD 140283, da População II, vista à mais de 500 milhões de anos após o Big Bang. A observação dessa estrela limita o fim da formação das estrelas da população III. A grande expectativa dos astrônomos com relação a primeira observação dessas estrelas primordiais está no telescópio espacial James Webb, o futuro substituto do Hubble, que trabalhará exclusivamente na faixa do infravermelho. Eles querem saber, se de fato essas estrelas existem e se as características previstas são reais.
Os pesquisadores ainda não sabem o tamanho máximo que essas estrelas primordiais podiam alcançar, mas sabem que elas possuíam uma velocidade de rotação muito alta. Em suma, essas estrelas eram diferentes de tudo o que já vimos no espaço. Apesar de nunca termos visto nenhuma dessas estrelas da População III, sabemos onde procurar. Elas surgiram logo após a emissão da radiação cósmica de fundo, cerca de 380 mil anos após o Big Bang. Como curiosidade, a estrela mais antiga e distante já vista é a HD 140283, da População II, vista à mais de 500 milhões de anos após o Big Bang. A observação dessa estrela limita o fim da formação das estrelas da população III. A grande expectativa dos astrônomos com relação a primeira observação dessas estrelas primordiais está no telescópio espacial James Webb, o futuro substituto do Hubble, que trabalhará exclusivamente na faixa do infravermelho. Eles querem saber, se de fato essas estrelas existem e se as características previstas são reais.
Fonte: Mistério do Mundo
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