Mercúrio, Eu Vejo Suas Verdadeiras Cores Brilhando Intensamente

A imagem acima apresenta quatro visões do hemisfério nordeste do planeta Mercúrio. Em cada painel, o canto inferior esquerdo está na coordenada 0ºN,0ºE e o canto superior direito está na coordenada 76ºN,171ºE. Boa parte da Bacia Caloris pode ser vista ao longo da borda direita de cada painel. O painel superior esquerdo é uma imagem monocromática da região, como observada pela câmera de grande angular no instrumento MDIS. Diferente do MDIS, que registra imagens da mesma forma que uma câmera digital, o instrumento MASCS captura muitos comprimentos de onda da luz de um único ponto na superfície por vez, criando um perfil espectral da superfície à medida que a sonda MESSENGER orbita Mercúrio.
 
 O instrumento MASCS/VIRS acumulou perfis suficientes de modo que a refletância na superfície possa ser interpolada para revelar os mesmos detalhes da superfície observados no mapa base do instrumento MDIS. O mapa interpolado é mostrado no painel inferior esquerdo da imagem acima. Ambos os instrumento pesquisam a assinatura espectral das rochas na superfície de Mercúrio de diferentes maneiras, permitindo que os cientistas possam mapear as variações composicionais das rochas na superfície observando como a luz interagem com elas.
 
A imagem superior direita apresenta a diversidade de cores observadas pelo MDIS filtrando a luz que é refletida por Mercúrio nos comprimentos de onda discreto visível e no infravermelho, e o painel inferior direito apresenta a diversidade espectral observada pelo MASCS/VIRS mapeando alguns parâmetros que combinam os comprimentos de onda do visível e do ultravioleta. Apesar das feições da superfície mostrarem diferenças em cores no instrumento MDIS, existem mais variações na assinatura espectral quando a luz ultravioleta medida pelo instrumento MASCS/VIRS é visualizada.
Fonte: http://blog.cienctec.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atena para a Lua

Capacete de Thor

Messier 87

Lápis grosso

Messier 81

Messier 4

Finalmente, vida extraterrestre detectável?

Banhado em azul

James Webb confirma que há algo profundamente errado na nossa compreensão do universo

Observações do JWST detectam disco empoeirado ao redor da estrela central da Nebulosa do Anel