Nosso universo foi criado por um buraco negro de quatro dimensões?
Com base no que sabemos do nosso universo, muitos cosmólogos – e um popular seriado de televisão – acreditam que tudo começou com o Big Bang. Entretanto, muitas questões permanecem. É por isso que um astrofísico canadense sugeriu que há uma outra possibilidade: talvez nosso universo tenha começado com um buraco negro 4D. Escrevendo na revista Nature, a jornalista especializada em ciência Zeeya Merali explica a teoria sugerida pelo astrofísico Niayesh Afshordi, do Instituto Perimeter de Física Teórica.
Segundo ela, o modelo padrão do Big Bang indica que o universo explodiu a partir de um ponto infinitamente denso, também conhecido no meio científico como uma “singularidade”. “Ninguém sabe, porém, o que teria provocado essa explosão: as leis conhecidas da física não podem nos dizer o que aconteceu naquele momento”, escreve. Afshordi e seus colegas acreditam que o nosso universo tridimensional é apenas uma membrana que flutua através de um universo maior – este com quatro dimensões espaciais.
A equipe de Ashfordi percebeu que, se esse universo maior contém suas próprias estrelas de quatro dimensões, algumas delas podem entrar em colapso, formando buracos negros 4D, da mesma forma que as estrelas maciças do nosso universo o fazem: elas explodem como supernovas, violentamente ejetam suas camadas exteriores, enquanto as camadas interiores se transformam em um buraco negro. Em nosso universo, um buraco negro é limitado por uma superfície esférica chamada de horizonte de eventos. Enquanto que, no espaço tridimensional comum, é preciso um objeto bidimensional (uma superfície) para criar uma fronteira dentro de um buraco negro, no universo maior, parte do horizonte de eventos de um buraco negro 4D seria um objeto 3D – uma forma chamada de hiperesfera.
Quando a equipe de Afshordi estudou o modelo da morte de uma estrela 4D, eles descobriram que o material ejetado formaria uma membrana tridimensional que envolveria o horizonte de eventos 3D, e se expandiria lentamente. Os autores argumentam que o universo 3D em que vivemos pode ser apenas uma espécie de membrana, cujo crescimento é detectado pelos cientistas como expansão cósmica, de uma estrutura maior. “Os astrônomos medem essa expansão e extrapolam ao afirmar que o universo começou com um Big Bang – isso é apenas uma miragem”, afirma Afshordi.
A equipe de Ashfordi percebeu que, se esse universo maior contém suas próprias estrelas de quatro dimensões, algumas delas podem entrar em colapso, formando buracos negros 4D, da mesma forma que as estrelas maciças do nosso universo o fazem: elas explodem como supernovas, violentamente ejetam suas camadas exteriores, enquanto as camadas interiores se transformam em um buraco negro. Em nosso universo, um buraco negro é limitado por uma superfície esférica chamada de horizonte de eventos. Enquanto que, no espaço tridimensional comum, é preciso um objeto bidimensional (uma superfície) para criar uma fronteira dentro de um buraco negro, no universo maior, parte do horizonte de eventos de um buraco negro 4D seria um objeto 3D – uma forma chamada de hiperesfera.
Quando a equipe de Afshordi estudou o modelo da morte de uma estrela 4D, eles descobriram que o material ejetado formaria uma membrana tridimensional que envolveria o horizonte de eventos 3D, e se expandiria lentamente. Os autores argumentam que o universo 3D em que vivemos pode ser apenas uma espécie de membrana, cujo crescimento é detectado pelos cientistas como expansão cósmica, de uma estrutura maior. “Os astrônomos medem essa expansão e extrapolam ao afirmar que o universo começou com um Big Bang – isso é apenas uma miragem”, afirma Afshordi.
A teoria de Afshordi poderia ajudar na explicação da temperatura uniforme do universo (que permanece sendo um mistério). Suas ideias também podem fornecer pistas para a compreensão do famoso evento do Big Bang. O que desencadeou esse hipotético evento, que teria transformado uma singularidade em uma enorme explosão, sempre em expansão? Pelo que todos os físicos afirmam, dragões poderiam ter surgido voando para fora dessa singularidade”, diz Afshordi. O ponto positivo da nova teoria do canadense é de fato explicar a explosão inicial e suas consequências.
Fonte:hypescience.com
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