Os pulsares evoluem

Grupo da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) capturou, pela primeira vez, o processo evolutivo de um pulsar, isto é, oscilando entre emissões de raios x e ondas de rádio. Pulsar é um sistema binário que orbita em torno do centro de gravidade comum a uma estrela de nêutron altamente magnetizada (à esquerda) e de uma menos massiva (à direita). No primeiro quadro, a estrela de nêutron gira muito rápido, emitindo duas faixas de ondas de rádio (roxo), mas essa rotação diminui gradualmente ao longo de milhões de anos e sua atração gravitacional começa a puxar matéria de sua companheira.
 
Com isso, os giros voltam a ser muito rápidos novamente, mas o acréscimo de densidade amortece as emissões na banda de rádio, sendo visíveis apenas em raios x (feixes brancos mais largos). Só quando o pulsar expande sua magnestofera é que consegue empurrar o material sugado para longe, intensificando, novamente, a emissão de rádio. A oscilação entre esses dois estágios acontece ao longo de várias centenas de milhões de anos, explica a ESA, até que a estrela companheira evolui para uma anã-branca (estágio final de vida) e o pulsar vira apenas uma emissora de rádio.
Fonte: Uol

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