Uma proposta para encontrar vida extraterrestre
Cientistas sugerem busca em várias etapas na atmosfera de planetas extrassolares: primeiro por água, depois por oxigênio e, por último, por clorofila
Os futuros telescópios espaciais lançados com o objetivo de encontrar e estudar planetas extrassolares devem obedecer a parâmetros mínimos de resolução de forma a conseguirem detectar sinais de vida neles. A recomendação é de proposta para encontrar vida extraterrestre feita por Timothy D. Brandt e David S. Spiegel, pesquisadores do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, nos EUA, e publicada na edição desta semana do periódico “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS).
Com base em modelos atmosféricos criados por eles, Brandt e Spiegel dizem que as observações à procura de organismos alienígenas devem primeiro se concentrar em encontrar sinais de água na atmosfera de planetas extrassolares parecidos com o nosso, já que a substância é considerada fundamental para que a vida surja e se desenvolva. Encontrada a água, os telescópios devem então ser capazes de detectar e medir a quantidade de oxigênio no ar destes planetas. Como o oxigênio é um gás altamente reativo, associando-se facilmente com outros elementos, sua presença de forma livre na atmosfera destes mundos é vista como um forte indicativo da existência de vida neles, pois ele teria que ser constantemente reposto por processos biológicos, a exemplo do que fazem as plantas em nosso planeta.
Com água e oxigênio livre encontrados, chegaria então a hora de buscar por sinais de clorofila, molécula responsável pela produção de energia e liberação de oxigênio pelas plantas na Terra, ou outras substâncias do tipo nos planetas extrassolares. A tarefa, no entanto, seria bem mais difícil, já que estas moléculas são muito mais complexas do que água ou oxigênio. Assim, os autores propõem que as futuras missões de telescópios espaciais possam no mínimo detectar estas duas substâncias mais simples para que, se elas estiverem presentes, seja feito um esforço de observação para encontrar as últimas.
Com base em modelos atmosféricos criados por eles, Brandt e Spiegel dizem que as observações à procura de organismos alienígenas devem primeiro se concentrar em encontrar sinais de água na atmosfera de planetas extrassolares parecidos com o nosso, já que a substância é considerada fundamental para que a vida surja e se desenvolva. Encontrada a água, os telescópios devem então ser capazes de detectar e medir a quantidade de oxigênio no ar destes planetas. Como o oxigênio é um gás altamente reativo, associando-se facilmente com outros elementos, sua presença de forma livre na atmosfera destes mundos é vista como um forte indicativo da existência de vida neles, pois ele teria que ser constantemente reposto por processos biológicos, a exemplo do que fazem as plantas em nosso planeta.
Com água e oxigênio livre encontrados, chegaria então a hora de buscar por sinais de clorofila, molécula responsável pela produção de energia e liberação de oxigênio pelas plantas na Terra, ou outras substâncias do tipo nos planetas extrassolares. A tarefa, no entanto, seria bem mais difícil, já que estas moléculas são muito mais complexas do que água ou oxigênio. Assim, os autores propõem que as futuras missões de telescópios espaciais possam no mínimo detectar estas duas substâncias mais simples para que, se elas estiverem presentes, seja feito um esforço de observação para encontrar as últimas.
Fonte: O GLOBO
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