Telescópio Espacial Hubble - Aniversário de 25 anos, com imagens de tirar o fôlego!

Hubble Aniversário 25 anos - imagens
O Hubble mudou a forma que o ser-humano via o espaço, e o resultado de seu grande trabalho é impressionante!

O Telescópio Espacial Hubble (HST na sigla em inglês) foi batizado em homenagem a Edwin Powell Hubble, astrônomo norte-americano responsável por constatar que o Universo estava se expandindo.  Lançado no dia 24 de abril de 1990, o telescópio Hubble, que tem um tamanho de 13,2m por 4.2m, com um espelho de 2.4 metros, opera a uma altitude de aproximadamente 570 km, e desde 1990, tem nos dado a oportunidade única de observar o Universo de uma forma sem precedentes, através de um olhar muito mais próximo, revolucionando a Astronomia moderna.
E como em abril de 2015 esse grande telescópio completa 25 anos de operações, nada melhor do que celebrarmos seu aniversário observando algumas das mais belas imagens feitas por ele durante todos esses anos.  Confira 25 imagens sensacionais, feitas pelo Telescópio Espacial Hubble ao longo de seus 25 anos, sendo uma para cada ano útil de observações:
1990: Supernova de 1987
Um anel elíptico de gás incandescente de aproximadamente 1,3 anos-luz envolve o centro da grande supernova de 1987, como mostra esta imagem do telescópio espacial Hubble. A Camera de Objetos Fracos da Agência Espacial Europeia observou a supernova em 23 e 24 agosto de 1990, com nitidez e clareza sem precedentes.

1991: NGC 4621
Um gigante disco de gás frio e poeira com 300 anos-luz de diâmetro, suspeito de ser um buraco negro supermassivo no centro da galáxia NGC 4261.

1992: Nebulosa de Orion
O Telescópio Espacial Hubble descobriu discos prolongados de poeira em torno de 15 estrelas recém-formadas na nebulosa de Orion, uma região de nascimento de estrelas que encontra-se a cerca de 1.500 anos-luz de distância. Esses discos são um pré-requisito para a formação de sistemas solares como o nosso.

1993: Nebulosa do Véu
Esta imagem de uma pequena parte do remanescente de supernova na constelação de Cygnus foi feita pela câmera Wide Field Planetary do Telescópio Espacial Hubble, em 24 de abril de 1991.

1994: Galáxia espiral M100
Esta imagem do núcleo da galáxia espiral M100 mostra a melhora na ótica do Telescópio Espacial Hubble após reparos feitos durante a missão de manutenção do Hubble STS-61. A nova câmera pode resolver estruturas fracas tão pequenas quanto 30 anos-luz, de uma galáxia que encontra-se dezenas de milhões de anos-luz de distância.

1995: Nebulosa da Águia, M16
Essa famosa imagem do telescópio Hubble mostra os "troncos elefantes" da Nebulosa da Águia (M16). Estas colunas de poeira fria e gás contém bolsões de gás interestelar nas extremidades das características semelhantes a dedos, a partir do qual emergem estrelas recém-nascidas.

1996: Hubble Deep Field
Em 1996, o telescópio Hubble conseguiu a imagem mais detalhada e profunda do Universo. Representando uma visão estreita que se estende até o horizonte visível do Universo, a imagem do Hubble Deep Field contém pelo menos 1.500 galáxias em vários estágios de evolução.

1997: M84 (assinatura de Buraco Negro)
Esta imagem feita pelo instrumento STIS do Telescópio Hubble mostra a assinatura de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia M84. Os astrônomos mapearam os movimentos de rotação de gás e estrelas em torno do buraco negro, alinhando a fenda espectroscópica do STIS através do núcleo em uma única exposição.

1998: NGC 4314
O Telescópio Espacial Hubble obteve essa visão incrível do núcleo da galáxia NGC 4314, em Dezembro de 1995. Os agrupamentos de estrelas recém nascidas compõem o roxo-azulado do anel.

1999: Marte
O local de pouso da sonda Pathfinder fica perto do centro dessa imagem de Marte, feita pelo Telescópio Hubble. Dunas escuras de areia em torno da calota polar se fundem em uma região grande e escura chamado Acidalia, que consiste em grãos de areia de rocha vulcânica pulverizada. Abaixo e à esquerda de Acidalia, encontramos os imensos sistemas de canyons marcianos, região chamada de Valles Marineris.

2000: A Nebulosa do Esquimó (NGC 2392)
Após a bem sucedida missão de manutenção em dezembro de 1999, o Telescópio Espacial Hubble registrou essa belíssima nebulosa planetária (o que sobrou da morte de uma estrela parecida com o Sol). A Nebulosa do Esquimó (NGC 2392), como vista em telescópios terrestres, parece um rosto envolto por um capuz de pele, como usado pelos esquimós.

2001: Galáxia Torta (ESO 510-G13)
O Telescópio Espacial Hubble da NASA capturou uma imagem de uma galáxia incomum, revelando detalhes notáveis ​​de seu disco de poeira entortado, mostrando como as galáxias podem gerar formas por conta de uma colisão. A estranha galáxia torcida ESO 510-G13 encontra-se na constelação de Hydra, a uma distância de cerca de 150 milhões de anos-luz da Terra.

2002: Galáxia Girino
UGC 10214, a galáxia "Girino", possui uma forma radicalmente diferente de outras galáxias espirais, com uma cauda azul extremamente para fora de seu disco compacto visto no canto superior esquerdo. A Galáxia Girino fica a cerca de 420 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Draco.

2003: V838 Monocerotis
V838 Monocerotis (V838 Mon) já foi apenas uma estrela em uma constelação até janeiro de 2002, quando de repente tornou-se 600.000 vezes mais luminosa do que o nosso Sol, tornando-se a estrela mais brilhante da Via Láctea por algum tempo. O Telescópio Espacial Hubble da NASA capturou o fenômeno chamado de "eco de luz", que consiste em luz a partir de uma explosão estelar que ecoa para fora da poeira em formato circular.

2004: Nebulosa da Hélice (NGC 7293)
A vastidão da Nebulosa Planetária da Hélice exigiu dois telescópios para capturar essa belíssima e famosa imagem: o Telescópio Espacial Hubble da NASA e a Câmara Mosaic II no telescópio de 4 metros do Observatório de Cerro Tololo no Chile. Uma nebulosa planetária como esta consiste em um envelope gasoso ejetado pela explosão de uma estrela.

2005: Galáxia do Rodamoinho (M51)
A galáxia espiral M51 (Whirlpool Galaxy em inglês), exibe seus longos braços que consistem de estrelas e gás com poeira. A pequena galáxia amarelada a direita (NGC 5195), parece dar um puxão em um dos braços do redemoinho, mas na verdade ela está bem atrás da galáxia maior.

2006: Nebulosa de Orion
520 imagens do Hubble, tomadas em cinco cores, foram combinadas para fazer esta imagem da Nebulosa de Orion, que encontra-se a 1.500 anos-luz de distância, sendo a região de formação estelar mais próxima da Terra. O brilho no canto superior esquerdo emana de M43, uma pequena região moldada pela luz ultravioleta de uma jovem estrela maciça.

2007: NGC 602
O aglomerado de estrelas NGC 602 situa-se no coração de uma região de formação de estrelas. Radiação de alta energia exala das estrelas quentes e jovens, esculpindo a borda interna das parcelas exteriores da nebulosa.

2008: Interação de Galáxias Arp 148
A interação de galáxias Arp 148 representa a grande forma após uma colisão de duas galáxias, resultando em uma galáxia em forma de anel e um companheiro de cauda longa. Arp 148, apelidada de Objeto de Mayall, encontra-se na constelação da Ursa Maior, a cerca de 500 milhões de anos-luz de distância.

2009: Saturno e o trânsito quádruplo de luas
O Telescópio Espacial Hubble tirou uma foto de quatro luas de Saturno passando na frente do Senhor dos Anéis, no dia 24 de fevereiro de 2009. A lua cor de laranja Titã lança uma grande sombra sobre a calota polar norte de Saturno. Abaixo de Titã, perto do plano do anel mais à esquerda temos a lua Mimas, lançando uma sombra menor das nuvens equatoriais de Saturno. Mais para a esquerda, fora do disco, vemos a lua brilhante Dione e a lua Enceladus mais fraca.

2010: Nebulosa Carina (Pilares e Jatos)
O Telescópio Espacial Hubble capturou essa visão de um berçário estelar chamado de Nebulosa Carina, que fica a 7.500 anos-luz da Terra. A imagem foi feita nos dias 1 e 2 de fevereiro de 2010.

2011: Interação de Galáxias Arp 273
O Hubble detectou a interação de galáxias conhecida como Arp 273. A galáxia espiral maior, UGC 1810, possui um disco que apresenta distorção em forma de rosa, pela força da maré gravitacional da galáxia companheira UGC 1813.

2012: Nebulosa Planetária NGC 5189
O site do Telescópio Espacial Hubble da NASA observou a nebulosa planetária NGC 5189, que tem cores e formas tão exuberantes quanto um enfeite de natal. As nebulosas planetárias representam o estágio final da vida de uma estrela de tamanho médio como o Sol. A estrela consome o seu último combustível do núcleo, e expele uma grande parte de sua massa para o espaço.

2013: Nebulosa Cabeça de Cavalo
A icônica Nebulosa Cabeça de Cavalo ganhou status e fama desde a sua descoberta a mais de um século atrás. Ela foi fotografado em 2013 para comemorar o 23º aniversário do Telescópio Espacial Hubble, lançado a bordo do ônibus espacial Discovery. A Nebulosa Cabeça de Cavalo faz parte de um complexo muito maior na Nuvem Molecular de Orion, a cerca de 1.500 anos-luz de distância.

2014: Espaço Profundo Abell 2744
O Telescópio Espacial Hubble fez a imagem mais profunda de um aglomerado de galáxias nessa imagem de longa exposição do maciço aglomerado de galáxias Abell 2744. Algumas das mais jovens e menos luminosas galáxias do Universo podem ser vistas nessa belíssima imagem.


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